Minatozaki Sana: A maior sem vergonha da história

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Minatozaki Sana é uma jovem de 21 anos, nascida no dia Vinte e Nove de Dezembro de 2003. Ela é Fluminense | Carioca com ascendência Japonesa. A mesma é muito conhecida na favela de Copacabana por ser muito "sem vergonha" e por desafiar os policiais, principalmente a capitã Jihyo — a qual não era segredo pra ninguém que Sana gostava dela.

Sana veio de família classe média, nem baixa nem alta, média. Mas, aos poucos, arranjando uns trabalhos aqui e ali, sua condição financeira estava melhorando. Ela fazia faculdade de Medicina — seus pais só concordaram em pagar a faculdade se Sana fosse mais responsável e fosse morar sozinha. Morar sozinha ela foi, mas ser mais responsável... Bom, isso é outro assunto.

Sana tem uma "trupe" com mais 7 mulheres; Im Nayeon, Yoo Jeongyeon, Hirai Momo, Myoui Mina, Kim Dahyun, Son Chaeyoung e Chou Tzuyu. Elas eram grudadas desde sempre, porque moravam todas no mesmo lugar — exceto por Tzuyu, que era um pouco mais riquinha.

Sana conheceu as meninas quando criança, por morarem bem perto. Desde então, ficaram inseparáveis. E eram o terror do bairro — especificamente quando Sana estava com Momo e Mina, que eram outras duas garotas com ascendência Japonesa. O trio tacava o terror.
         
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Era mais um dia normal em Copacabana, uma tarde de Sexta-Feira.

Sana já estava bronzeada — e um pouco queimada —  de tanto ficar na praia. A Japonesa estava animada, porque era sua primeira vez indo ao Shopping Leblon, um shopping consideravelmente chique no Rio de Janeiro. Ela estava no carro de seus pais, até que viu a sua amada: capitã Park.

— Coé, lindeza! Tudo certo? — Sana perguntou, dando uma leve buzinada para a policial.

Jihyo, no mesmo segundo que viu ela, quis se esconder e sumir da vista da mulher. De novo não. A garota que vinha atormentando os seus pensamentos estava outra vez ali.

— Pare de agir feito um moleque, Minatozaki. E pare de me chamar assim, por favor. Você não tem noção do perigo, idiota? — Disse Park, completamente enfurecida com a garota.

— Poxa, gatinha. Achei que 'tu ia me dar uma chance. Pensei em você essa noite, sabia? — Sana respondeu enquanto ria de leve. Realmente, era um pouco sem noção.

Jihyo se levantou e foi até a janela do carro em que Sana estava, parando ali, sua expressão firme e seu corpo tenso.

— Minatozaki, escuta aqui. Eu estou começando a me irritar com você, de verdade. Larga do meu pé, sério mesmo. E só pra você ver que eu não estou brincando, vou lhe dar uma multa bem linda. — A capitã disse, seu rosto meio vermelho por estar irritada.

— Tudo bem, amor. Faço de tudo por ti. Quanto custa isso? Trezentos reais?

Jihyo quase riu amarga com a pergunta. — Oito mil reais, Sana.

Sana ficou estática, esperando que a mais velha fosse abrir um sorriso e falar "brincadeira!". Mas não aconteceu.

— Como é que é, parça?! — A mesma responde a capitã, suando frio, sabendo que não podia pagar tudo aquilo e que o carro nem sequer era seu. — Capitã, eu não posso pagar isso, 'cê sabe que eu não tenho lá as melhores condições de vida..

Sana foi cortada pela Jihyo, que foi firme e direta com ela.

— Bom, isso já não é problema meu. Que se vire. Soubesse disso antes de ficar de gracinha comigo. — A Park respondeu, enquanto dava a multa para a Japonesa com tamanha tristeza; pois querendo ou não, a capitã já estava começando a ter sentimentos pela mais nova.

Queria expulsar aquela sensação de borboletas no estômago toda vez que via Sana. Aquela sensação estranha. Queria acabar com aquilo. Talvez ser grossa tirasse aqueles sentimentos de si.

— Ugh, eu vou pagar. Só... preciso de um tempo, se 'tu permitir, claro... — Sana disse, pegando a multa, seu tom de voz baixo, tristonho. Sabia que a capitã era difícil, mas não à esse ponto.

— Não me importa. Só me pague essa multa completa. Agora some daqui.

Sana assentiu, ligando o carro e dando partida. Estava realmente magoada, tanto que desanimou de ir ao shopping que ela queria tanto conhecer.

Estacionou no estacionamento de uma sorveteria perto, saindo do carro e entrando na sorveteria. Iria tentar esfriar a cabeça... Talvez esquecer aquilo.

Até que ouviu uma voz familiar.

— Sana? — Ouviu. Era Nayeon. — Ei, Sannie.. O que foi? Por que você está assim, tristinha, hm?

Sana suspirou, segurando algumas lágrimas. Não parecia, mas era sensível. Mesmo. — Oi, Nayeon. É... foi por conta da Jihyo. Ela simplesmente me deu uma multa que eu não tenho condições de pagar, e foi grossa pra caraca comigo hoje. — A mulher respondeu, sua voz trêmula.

— Sana, eu e as meninas já te dissemos; para de correr atrás dela. A Jihyo é complicada, muito difícil conquistar a confiança dela. E do jeito que você é, pior ainda. — Nayeon disse, de forma meio sincera.

— Poxa. Ajudou, hein? 'Cê acha mesmo isso? — Sana perguntou, meio sarcástica.

— Sim, acho. Sabe com quem você deveria ficar? Com a Tzuyu. 'Pô, ela também não gosta muito de você, mas... É mais fácil. E sempre que nós todas estamos juntas, eu vejo ela olhando 'pra ti de certa forma.

— Nayeon, você enche minha cabeça de minhoca, sério. Eu já fiquei com a Tzuyu, com a Dahyun, com o mundo inteiro se duvidar. Mas não é tão fácil esquecer alguém que eu amo de verdade. — Sana respondeu, dessa vez meio firme.

Nayeon respirou fundo. Sana tinha que esquecer Jihyo. — Dá outra chance. Tenta de novo, por favor. Vai que dessa vez funciona, Sana.

Sana ficou em silêncio por alguns segundos, antes de finalmente assentir.

— Merda, me convenceu. 'Tá, Nay. Eu vou... pensar nisso.

Capitã Park Jihyo Onde histórias criam vida. Descubra agora