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Vienna corria pela floresta, o coração ainda batendo forte da luta brutal em sua casa. As sombras das árvores altas a envolviam, mas a luz da lua cheia iluminava o caminho à sua frente. Cada som do vento nas folhas e o estalar dos galhos fazia seus nervos ficarem à flor da pele.

Após o que pareceram horas correndo, ela finalmente chegou à borda da floresta e avistou uma estrada deserta. A lua brilhava sobre o asfalto, revelando um cenário desolador. Casas abandonadas com portas e janelas arrombadas, carros largados no meio da via e o silêncio opressivo. Vienna se perguntou quantas dessas casas já tinham sido invadidas por mortos, assim como a sua.

Ela caminhou lentamente pela estrada, tentando ouvir qualquer sinal de vida – ou de morte. Cada passo ecoava no vazio, aumentando a sensação de solidão. A adrenalina começava a se dissipar, e a exaustão se instalava em seu corpo. A sede e a fome apertavam, mas ela sabia que parar agora não era uma opção. Precisava encontrar seu pai e seu irmão e garantir que estavam a salvo.

Enquanto caminhava, Vienna refletia sobre os momentos desesperados da fuga. Como eles tinham se separado? Teriam seu pai e Nolan conseguido escapar ilesos? A incerteza a corroía por dentro, mas ela se obrigava a seguir em frente, um passo de cada vez.

Conforme as horas passavam, o cansaço aumentava. Vienna passou por um pequeno mercado saqueado, onde encontrou algumas garrafas de água e barras de cereal intactas. Ela se sentou por alguns minutos, tomando um gole de água e mordendo um pedaço de cereal, tentando ganhar forças para continuar.

O frio começou a se prorrogar e vienna notou que precisava sair dali, ela se levantou da porta do pequeno estabelecimento que antigamente costumava ser um mercado populoso e seguiu rua a diante, a rua era repleta de casas grandes e suburbanas que parecia ser habitadas por familias de grande porte. a garota adentrou o hall de uma bela e simpatica casa da cor bege meio fosco, ela foi olhando pelas janelas para ver se não havia nenhum morto dentro ou algo do tipo, vendo que nao tinha nada ameaçador la ela entrou, o comodo era extremamente limpo parecia que cuja a familia que habitava la teria saido as pressas.

Ela subiu no segundo andar, em passos silenciosos e com um rifle velho nas mãos olhou quarto por quarto, estava vazio o que era bom porem triste... ela olhava os retratos da familia que parecia tão feliz, mas agora quem garante que estão vivos?

Entrando em um pequeno quarto azul com vários desenhos de animais marinhos na parede ela se recordou de seu irmão, nolan o que fez ela retornar ao sentimento de culpa e saudade, ela se sentou na cama que era muito aconchegante por sinal e se deitou, e para afastar esses sentimentos ruins ela tentou imaginar cenários onde ela reencontrava sua familia e todo esse pesadelo acabasse.

A noite fria foi longa e carregada de cansaço e pensamentos impuros e intrusivos, mas também deu um belo sono para a garota que quase não dormia para tentar garantir a sua sobrevivencia. Em um despertar inesperado, vienna se levantou com os grunhidos que os mortos faziam do lado de fora da casa, ela se dirigiu a janela e notou que eles estavam longe mas o silêncio da pequena vizinhança tornava os barulhos tão pertos e tão altos.

Ela se dirigiu para o banheiro do quarto e foi descarregar sua bexiga devido a todas as garrafas de agua que havia tomado, enquanto lavava suas mãos ela se encarou no espelho e a imagem ha sua frente nao lhe agradava muito, seus cabelos estavam emaranhados, sua pele estava suja ela mal se reconhecia, ela nao pode deixar de se perguntar como o mundo que ela costumava conhecer um dia se tornou isso.

Se despindo e com os pensamentos as alturas, vienna entrava embaixo do chuveiro que apesar da agua estar um pouco fria pelo menos havia agua e aquilo ja era uma conquista, la havia um shampoo tao cheiroso que fez ela acabar lavando o cabelo que ja estava sujo ha dias, aquele havia sido o melhor e mais tranquilo de sua vida? - pensou consigo mesma.

Pelo menos em uma vez depois de tudo ela estava se sentido bem, claro que ainda estava triste mas agora ela estava um pouco mais esperançosa. seguindo para o quarto maior que supostamente era dos adultos da casa, ela abriu o grande closet de madeira e se chocou um pouco com a variedade de coisas que continha la dentro, era tudo muito lindo que provavelmente em algum dia no passado ela conseguiria algum daqueles sapatos que estavam em sua frente. 

Ela optou por vestir apenas uma regata preta, uma calça confortavel que antigamente era chamada de skatista e uma blusa de flanela verde. A garota foi em frente a uma penteadeira e começou a escovar seu cabelo, passando o pente mecha por mecha ela lembrou de sua mãe, que ela havia puxado os fios vermelhos, vienna tinha muitas memorias sobre tudo mas quando se tratava de sua mãe, Merliah era sua memoria inconsolavel.

Por mais que ela quisesse ficar imersa em seus pensamentos, o mundo nao era como antes, ela se apressou e calçou seus sapatos e desceu para a cozinha procurar algo para se alimentar, abrindo a geladeira seu semblante que antes era um pouco triste agora era mais animado graças a um saco de batatas, parecia besta, mas fazia tempo que ela não se alimentava com coisas que ela realmente gostava.

Rapidamente ela montou seu proprio almoço com algumas coisas que tinha na casa, nao era tao perfeito pelo fato dela estar sozinha mas era o que tinha, ela nao pode deixar de pensar em sua familia "se eles estavam bem, ou com fome, vivos". 

...

Ela arrumou uma pequena mochila para sair e procurar mais algumas garrafas dágua pois a agua da casa nao duraria para sempre, saindo para o hall tinha alguns mortos porem para sorte dela eram poucos nada que ela nao conseguisse resolver com uma pequena adaga que havia achado na casa, ela conseguiu amparar eles e seguiu diante para sua busca antes que o sol se adormeçesse novamente.

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No Time to DieOnde histórias criam vida. Descubra agora