No Time to Die

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Seguindo pelas ruas desertas e silenciosas de Montgomery, vienna andava com completo cuidado para nao pisar em ovos e atrair os mortos que andavam famintos por todo canto, ela achou um pequeno mercadinho que tinha cerca de meia duzia de mortos la, era dificil pensar em uma boa maneira de entrar e pegar algumas coisas e também sair viva de dali, seu coração ficava um pouco acelerado mas ela deixou isso de lado e ouviu seus pensamentos intrusivos.

Foi avante e abriu a porta do estabelecimento, entrou silenciosamente apertando a adaga em suas mãos ficando em posição de ataque indo em direção de um morto que estava andando em sua frente, porem foi surpreendida por algo ue puxava seu cabelo, ele grunhia alto em seu ouvido, o que significava que ele estava perto de mais para morderla.

Com maestria e agilidade ela se virou e mirou na cabeça do morto, como seu pai havia lhe ensinado, ele rapidamente caiu no chão fazendo barulho suficiente para que atraisse os outros que estavam la dentro, eles eram lentos mas ela era agil e conseguia se defender e atarcar com movimentos rapidos e precisos, assim conseguindo acabar com metade deles exceto por um que estava preso nos fundos do local mas ela preferiu nao ir la.

Cinco garrafas dágua e alguns petiscos eram o suficiente para a garota, ela saiu vitoriosa limpando a adaga em sua camisa de flanela e seguiu para a casa que agora estava sendo seu refúgio, não iria ser pra sempre mas estava sendo bom e reconfortante para ela estar la ela se sentia segura.

Conforme as horas passavam,  Vienna passou por um pequeno estacionamento, onde Ela se sentou por alguns minutos, tomando um gole de água, e refletia olhando para o ceu e vendo alguns pássaros.

De repente, ouviu um som abafado. Algo como um soluço. Vienna se levantou rapidamente, os olhos varrendo a área ao redor. O som vinha de um pouco mais à frente, na estrada. Com o coração acelerado, ela seguiu o som, os sentidos aguçados.

Quando se aproximou, viu uma pequena figura parada na beira da estrada, perto de uma loja de conveniência. Era uma garotinha, chorando baixinho, seus soluços ecoando na noite silenciosa. Ela parecia completamente perdida e desesperada.

Vienna se aproximou cautelosamente, tentando não assustá-la. "-Oi,-" disse ela suavemente,    "-você está bem-?"

A garotinha levantou o olhar, os olhos arregalados de medo e lágrimas. "-Eu... eu-" disse ela, a voz tremendo. "-Meu nome é Beca. Minha mãe está ali dentro,-" ela apontou para a loja de conveniência. "-Ela está machucada e... e eu não sei o que fazer. Tem monstros por toda parte.-"

Vienna olhou para a loja de conveniência e viu vários mortos rondando a entrada. O coração apertou no peito ao imaginar a situação da mãe da garota lá dentro. "-Tudo bem, Beca,-" disse ela, tentando parecer o mais calma possível. "-Eu sou Vienna. Vamos achar um jeito de ajudar sua mãe.-"

Beca assentiu, ainda soluçando, mas parecia um pouco mais tranquila com a presença de Vienna. Vienna olhou ao redor, buscando qualquer coisa que pudesse usar como arma ou distração. Viu uma lata de lixo cheia de garrafas vazias e teve uma ideia.

"-Beca, preciso que você fique bem aqui, ok? Vou tentar afastar os monstros da entrada e então vamos ajudar sua mãe.-" disse abrindo um carro velho e colocando a garota la.

Beca assentiu novamente, os olhos arregalados de medo e esperança. Vienna pegou algumas garrafas e começou a jogá-las o mais longe possível, fazendo barulho e atraindo a atenção dos mortos. Lentamente, eles começaram a se afastar da entrada, seguindo o som.

Com o caminho parcialmente livre, Vienna correu para a loja de conveniência, o coração martelando no peito. Ela entrou cuidadosamente e viu a mulher deitada no chão, pálida e suando. O chão ao redor dela estava manchado de sangue. "-Meu deus.-"