29. Reescreva, acenda, recomeçe!

8 0 0
                                    

"Eu tenho uma ideia!" Disse Maddie. "Nós não somos peixes. Mas peixes são peixes."

Maddie sorriu orgulhosa. Todos os outros ficaram olhando.

"Você está falando com a gente agora ou com aquela voz que você às vezes ouve?" perguntou Raven.

"Com vocês, boba. Precisamos de peixes para nos ajudar. Peixinhos na água. Ou coisas que podem nadar."

"Aah," disse Raven. "Isso é uma boa ideia. Além das sereias, quem mais vive nesta água?"

"Eu resolvo isso!" disse Cedar, e pulou na água. Afinal, ela era a campeã de natação da escola. E madeira flutua.

Ela nadou até o lago, com o rosto virado para baixo. Começou a acenar para algo e a falar debaixo d'água, as bolhas de sua fala borbulhando ao redor do seu rosto.

Enquanto nadava de volta para a margem, uma trilha branca se formou atrás dela. Alguém a estava seguindo.

"O que?" Cerise começou.

"Qu-quem?" Raven gaguejou.

Na parte rasa, alguém se levantou. Ela tinha um rosto jovem, com talvez dez anos, e sua pele era de um azul pálido. Seu cabelo, de um azul escuro quase negro, era longo e fluía sobre seu corpo. Da cintura para baixo, ela estava submersa, mas Raven suspeitava que ela não tinha pés.

"Eu ouvi sobre vocês," disse a garota do lago para Raven. "Ouvi o que você fez hoje."

"Já? Uau. As fofocas viajam rápido. Hum, você é a filha da Bruxa do Mar, não é?" disse Raven. "Uma vez, sua mãe foi a uma das festas de jantar malignas da minha mãe."

A garota assentiu. "Sou Coral Witch. Destinada um dia a viver no mar com um monte de cobras marinhas gordas como meus animais de estimação e a cortar a língua de uma pequena sereia para fazer uma poção. Bleh."

Raven se inclinou para frente com a mão fechada em um punho. "Mãe que faz poções. Confere."

Coral deu um soco leve na mão de Raven.

"Então, vocês querem atravessar?" perguntou Coral.

Ela colocou o rosto na água e fez barulhos. De repente, a margem estava cheia e borbulhante com criaturas: peixes, enguias, tartarugas, sapos, polvos. Eles se juntaram, formando uma superfície úmida e irregular.

"Pulem em cima," disse Coral.

O grupo deu as mãos e cuidadosamente pisou nas costas das criaturas, e a plataforma começou a se mover. Eles balançavam, se agarrando uns aos outros. Raven não estava ansiosa para cair na superfície pegajosa. Mas o passeio foi até que suave.

Logo chegaram à ilha, e os adolescentes desembarcaram em um píer de madeira. O grupo gritou agradecimentos aos amigos do lago.

Coral acenou para eles da água. "Obrigado! Vou pensar sobre o que você fez hoje, Raven."

O Salão, um pavilhão de mármore branco cercado por colunas esculpidas, estava no topo da ilha corcunda. Música flutuava ladeira abaixo, atraindo Raven a seguir. O grupo começou a subir as íngremes escadas cortadas na rocha.

"Vocês têm certeza de que querem fazer isso?" Raven perguntou.

"Fazer o quê?" disse Maddie. "Ir a uma festa? Claro que queremos ir a uma festa! Que pergunta boba."

Cedar torceu sua capa - rosa claro na parte superior que escurecia para um hem preto enfeitado com fios de prata. "Nada como invadir uma festa cheirando a peixe. Apropriado, não é? Já que passarei parte da minha história dentro de uma baleia." Ela olhou para cima. "Ou não. Quero dizer, eu não sei o que vai ou não acontecer mais."

The storybook of legendsOnde histórias criam vida. Descubra agora