Capítulo XIV

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O segredo, querida Alice, é rodear-se de pessoas que te façam sorrir o coração. É então, só então que estarás no país das maravilhas.

- Alice no país das Maravilhas

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Seis anos depois

Estávamos jogando uno, sentados em uns troncos caídos enquanto o chão era forrado por um pano para que o baralho não ficasse sujo. Estávamos sentados em uma roda bem torta a sequência era: eu, Raven, Nico, Annabeth e Luke.

— Compra mais quatro, querida. — Começo a rir enquanto Raven me olhava com ódio, talvez eu devesse parar de irritá-la, porém era muito divertido fazer isso.

— Compra seis, irmãozinho.

— Compra oito pirralha. — Annabeth o encarou irritada mais pelo fato de como ele chamou ela do que pela compra de carta, Luke joga uma carta e percebo que na sua mão agora tem apenas três.

— Eu acho que temos um trapaceiro entre nós. — Falo depois de colocar minha cabeça no ombro de Raven que apenas me encara e eu indico com a cabeça o garoto com cicatriz no rosto.

Mais uma rodada foi feita e o mesmo diz Uno, uma coisa que era quase impossível já que o mesmo tinha acabado de sair de dois bloqueios, não tenho tempo de reação e quando percebo um sapato tinha voado e acertado o rosto do garoto, encaro Annabeth para tentar não rir e percebo que a garota faz a mesma coisa, se Grover estivesse aqui ele tentaria separar a garota que ainda bate em Luke com o sapato, porém ele não está. Vejo Nico mexendo no baralho enquanto ninguém olhava e o encaro.

— Que tal deixarmos o jogo de lado, está anoitecendo e o Grover falou que chegaria amanhã cedo.-— Digo me levantando do tronco e jogando as cartas em cima do baralho enquanto vou até onde Raven está e a seguro pela cintura a trazendo para perto de mim em uma tentativa de acalmá la.

— Já que o jogo acabou estou voltando para o meu chalé. Eu diria para fazer a mesma coisa com a senhorita certinha ai. — Meu querido quase cunhado diz enquanto se levanta também.

— Tudo bem, vamos lá fadinha, eu sei que ele é irritante mas você não quer matar ele ainda. — Raven para de tentar se soltar de meus braços e me encara.

— Fadinha?

— To fora de ficar de vela. — Annabeth saiu do local acompanhada de Luke e Nico que ainda estava aqui.

— Agora que eles foram... Como assim fadinha? — Sua voz irônica fez com que minhas bochechas ficassem vermelhas.

— Desculpa. — Digo baixo olhando para o chão, droga de garota que me deixa com vergonha.

 Deuses do CaosOnde histórias criam vida. Descubra agora