"Policiais convencionais não são treinadas para a guerra, e eu não sou uma policial convencional, eu sou do BOPE, da tropa de Elite da polícia militar."
Gabriela Montenegro, futuramente Capitã Montenegro.
CAPITÃO NASCIMENTO x (O.C)
- Conteúdo sexual - violência explícita - Uso explícito de palavras de baixo calão(Palavrões)
02: A história não segue a ordem cronológica dos acontecimentos dos filmes, eu apenas pego alguns elementos e adapto com as fontes da minha cabecinha.
03: A história se passa no ano de 2022.
04 : Valorizem a autora, curtam Comentem e expressem suas opiniões sobre a história!
Plágio é crime!!
+16
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GABRIELA resmungou, quando Roberto chamou-a pela segunda vez, e ela se revirou na cama.
— Porra Gabriela, acorda — Ele sussurrou balançando-a. — Tem gente aqui dentro — Ela abriu os olhos e se levantou desesperada.
— Que?Que Merda é essa Roberto? — Ele segurava a pistola que sempre deixava ao seu lado quando ia dormir.
— Não sei, pega a pistola da segunda gaveta ali — Apontou e ela correu para pega-la, Roberto chamou-a se comunicando com os sinais que usavam no bope, ele ia na frente e ela atrás, como faziam quando subiam o morro. A pessoa que havia invadido ali, com certeza não tinha noção do perigo.
Eles avançaram com cautela, vendo dois homens mascarados revirarem a sala, ela poderia dizer que sentiu um pouco de medo, mas não, os únicos que deveriam temer eram eles.
Os homens perceberam a movimentação dos casal, se mexeram rápido, prestes a atirar, quando Nascimento, em um piscar de olhos, acertou os dois na perna, fazendo-os caírem gritando de dor. O casal se aproximou com as armas apontadas, recebendo os olhares amedrontados.
— QUE MERDA É ESSA AQUI? — Alguém poderia dizer que ele parecia menos amedrontador sem a farda pesada e o fuzilou em mãos, mas aqueles gritos ainda faziam Gabriela se arrepiar.
A mulher viu um dos homens querer pegar a garrafa de vidro em cima da mesa e logo se apressou para chuta-lo onde havia levado o tiro, fazendo-o cair gemendo de dor.
— Vadia! — Ela se controlou olhando para Roberto, que estava puto da vida, o homem fez um sinal e ela entendeu que era para colocá-los de joelhos. Foi até o homem que havia chutado batendo com a arma em seu rosto e o puxando pelo colarinho.
— Levanta caralho! De joelhos! ANDA! — Gritou e ele se ajoelhou pavoroso. Foi se aproximando do outro, que tinha um olhar de medo, e se pôs de joelhos assim que viu ela se aproximar.
— Quem é o mandante aqui?! — Não obteve respostas. — QUEM É O MERDA DO MANDANTE AQUI? — Eles tremeram e um dos homens apontou para o outro.
— E-Ele senhor — Gaguejou com medo, e um alto barulho de tiro ecoou pelo local, ele agonizava no chão agora. Os outros dois ali se surpreenderão com a atitude Nascimento entregou a arma a Gabriela que estava levemente assustada, e caminhou em passos brutos até o outro homem, levantou de uma só vez pelo colarinho.
— OQUE QUE VOCÊS QUEREM AQUI? — Ele gaguejou, recebendo tapas no rosto em resposta — FALA VAGABUNDO, FALA!
— M-Matar, senhor.
— MATAR QUEM, PORQUE? — Ele levantou uma das mãos devagar, apontando para Gabriela.
— Ela. — Nascimento a olhou, vendo sua expressão apavorada, ela acabou largando as duas armas no chão. Andou depressa até eles, puxou o homem das mãos de Nascimento e o empurrou na parede.
— Você tá' pensando que é quem, ein? QUEM? — Era estranho para Roberto ver uma mulher daquele tamanho afrontar um homem daquela forma, mas não foi a primeira vez que ele viu essa atitude dela, sorriu levemente de lado — Seu porra! — Bateu em seu rosto — Você acha que vai entrar na MINHA CASA, quebrar toda a minha sala, e ainda me matar? — Ela o prensou ainda mais — Me da' a arma Roberto — Ele exitou por um momento, mas era melhor evitar que sua mulher ficasse ainda mais irritada. — Se virou para ir até a arma e viu o homem, que rastejava e inundava todo o chão de sangue, apontá-la para Gabriela.
— NÃO! — Ele gritou antes de atravessar a sala o mais rápido possível e pular em cima do homem, mas não foram impedidos dois disparos, que acertaram Gabriela.
Ela caiu no chão lentamente, Nascimento tratou de matar aquele homem ali mesmo, vendo o outro fugir pela janela, ele correu até ela, pegando-a no colo, com lágrimas nos olhos, observava seu sorriso de dor.
Oque seria deles agora?
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