Capítulo 4 Madeline

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Me entregar para o meu Palyboy foi a melhor coisa que me aconteceu, a forma de como ele venerou o meu corpo ele me fez sentir coisas que nunca tinha imaginado e que poderia sentir por um homem. E quando ele me pediu em namoro? Foi um sonho! Eu poderia ter ido com ele, porém conheço muito bem o meu pai, eu precisava ganhar tempo assim meu pai não me encontraria tão fácil assim, e não levaria problema para a família do David.
Quando chegou o dia dele partir eu vi que estava feliz pois iria reencontrar a família, porém triste por me deixar aqui. Tentei ser forte e o prometi que iria ao seu encontro, e logo poderíamos Vivier em paz o que sentimos um pelo outro. Quando ele me deu a sua correntinha, me senti a mulher mais feliz, era algo especial, presente de sua mãe, eu disse que quando estivéssemos juntos eu o devolveria. Sempre me pegou alisando pensando no meu playboy! Quem diria que algum dia eu iria me render assim a paixão? Por mais que ele tenha ido eu sinto de alguma forma que ele está perto de mim. E é isso que me conforta. Ele sempre falando comigo e eu tentando não demonstrar o quanto estava feliz por falar ele, me contando que não vê a hora de me ter em seus braços, até eu chego a sonhar com esse momento.
Meus pais sempre estranhando o meu comportamento, sempre falando no casamento de como será bom e que até mesmo assim quando retorna de viagem faria um jantar assim poderia conhecer o meu futuro noivo, tentei manter o meu papel de revoltada para que ninguém desconfiasse, assim eu teria como fugir, infelizmente no final de semana que eu estava planejando fugir eu já tinha esquematizado tudo, meu pai já tinha saído cedo para viajar e eu teria que fazer naquela noite, pois ele não voltaria no dia seguinte e sim em três dias, quando se desse conta eu estaria longe. Então só peguei uma bolsa discreta e coloquei alguns pertences meus e documentos assim ninguém iria saber que eu iria embora.
Momentos antes de sair de casa a empregada foi até meu quarto e disse que a minha mãe estava passando mal, eu não poderia ir sem saber o que tinha acontecido com ela. Fui correndo para o quarto e quando cheguei minha mãe estava estranha com semblante de dor.
- Mãe, o que a senhora está sentindo?
- Estou com uma dor forte no peito Madeline.
- Calma mãe, eu vou chamar o doutor Ferraz, a senhora logo ficará boa._ quando eu falo isso, ela segura minha mão, me fazendo olhar para ela.
- Filha, me prometa que não vai me deixar?_ ela me pergunta, e eu fico temorosa. Ela nunca falou assim comigo, essa apelação desse jeito como se realmente ela se importasse comigo.
- Não pense nisso mãe, eu vou chamar o médico e logo a senhora ficará boal!
Naquela noite liguei para o médico e não demorou para ele entrar em nossa casa, disse que minha mãe estava com uma dor forte. Ele me pediu para examinar ela sozinho. E que eu me mantivesse a calma. Eu não sabia o que poderia acontecer, sei que nem sempre tive o seu amor de verdade mais não queria que nada de ruim acontecesse a ela ou ao meu pai.
Fiquei no corredor andando de um lado para outro, eu não queria ligar para os meus irmãos, sem saber o que realmente estava acontecendo. Foram os minutos mais tensos que já passei, quando o médico saiu, disse que ela estava com nível de estresse alto, e que precisava se manter bem e calma, nada estresse, ou agitação, deixou medicada e qualquer coisa era para ligar para ele.
Agora por que disso agora? O agradeci e volto para da minha mãe, ela ainda estava com semblante diferente, ela me pediu pela primeira vez que eu ficasse ali com ela, não sabia ao certo que eu estava sentindo, mais fiz o seu desejo.
Eu não poderia negar um pedido da minha mãe e acabei ficando. Depois eu tentaria avisar para o David sobre a demora de me encontrar com ele. E fiquei ainda mais surpresa por que meu pai voltou da viagem na mesma noite, o que me surpreendeu, ele nunca tinha deixado de seguir com seus compromissos, mesmo um de nós doente, só mostrou que a situação da minha era séria naquele momento.
Infelizmente eu perdi a oportunidade de fugir, não sei por quê, me pai quis me levar para viajar com ele. Eu estranhei, mais eu tinha que fingir que estava tranquila. Nessa viagem foi só para ver um dos seus projetos e que logo seria inaugurado, era na cidade vizinha, eu mantive contato com David, porém pouco pois meu pai sempre estava de olho em mim. Quando voltamos de viagem, fiquei em seguir o meu plano de fugir, mais algo deu errado, meu pai descobriu tudo que eu pretendia fugir e até mesmo que estava apaixonada por uma advogado de meia tigela! Quando ele mencionou o David dessa forma não consegui me segurar e bate de frente com ele, o que me resultou um tapa na cara, eles nunca tinha me agredido na vida, desde que meu pai cismou em querer me casar não cansava de insultar e até mesmo me tratar como uma criança birrenta, apertando meu braço ou empurrão e agora essa, um tapa, mas dessa vez eu nunca iria o perdoar por ter feito isso.
- O senhor nunca mais encosta um dedo em mim, eu nunca vou te perdoar, ouviu bem nunca!
Nesse dia eu jurei que nunca mais iria o perdoar sai que nem uma louca de casa mais antes que eu mesma chegasse no portão os seguranças do meu pai me levaram de volta para dentro de casa, e mesmo eu me debatendo, gritando, ninguém fazia nada, nem mesmo a minha mãe. Olha dela estava frio outra vez quando os seguranças me jogaram dentro do meu quarto, meu pai já tinha retirado o monte de coisa e meu celular estava quebrado, meu diário rasgado e a bolsa que estava pronta para fugir desfeita.
- Você não vai a lugar algum, nem que pra isso você vire um prisioneira Madeline! Nunca mais você pisará fora de casa outra vez, ou você aprender a ser um mulher ou vai morrer aqui dentro!_ Ele grita, e me joga na cama me fazendo chocar com agressividade na cabeceira.
Ele saiu do quarto e fechou com chave, eu não tinha mais força para gritar ou debater estava me sentindo fraca, cansada. Fiquei dentro daquele quarto por dias, minha vontade era de me jogar da janela mais eu estava no terceiro andar, Concerteza não sobreviveria a queda. Só via os movimentos das pessoas entrando em saindo da nossa casa, todos os dias o segurança trazia minha refeição, não falava com mais ninguém, até mesmo o meu irmão veio para falar comigo, dizer que eu estava errado era só pedir perdão para nosso pai que tudo voltaria como era antes. A verdade é que eu não queria viver como antes, isso nunca mais seria o mesmo. Não falava com a minha mãe.
As poucos meu pai foi liberando o meu acesso na casa, mais sempre com o segurança ao meu lado. Não falava com ninguém daquela casa, fazia questão de fazer minhas refeições na cozinha. Meus irmãos vieram almoçar todos juntos com a minha mãe, mais eu não fiz nenhum esforço de estar com eles, prefiria estar entre os empregados. Era como eu me sentia. Certo estava Hugo que saiu desse inferno e não voltou nunca mais. Eu não tinha desistido de fugir, peguei o meu chipe e o papel que tinha anotado os números e guardei em uma saquinho, assim quando eu tivesse oportunidade eu iria embora daquele lugar, eu não queria nada do meu pai, e se fosse preciso eu pederia esmola. Tentei sondar sobre o Hugo, mais não consegui muito, então no dia que meus pais sairiam para comemorar o aniversário do meu sobrinho, pois eu me recusei a ir fui até o quarto dos meus pais e comecei a vasculhar as coisas da minha mãe, até achar a sua agenda e vi o número do meu irmão, anotei em uma pedacinho de papel, no momento certo eu pediria a sua ajuda, assim que sai do quarto dos meus pais, o segurança estava a minha procura. O sombra! Aff que inferno. Já tinha se passado mais de três meses e não tinha desistido nem do David e muito menos de fugir desse inferno.
Em uma das noites eu sentir uma vontade louca de comer chocolate com creme de alho, isso chegava a salivar a minha boca, sair do meu quarto já era tarde da noite, segui para cozinha, e quando é estou descendo a escada o segurança estava lá que inferno! Mas minha vontade era maior, segui para cozinha e comecei a caçar, cada vez que eu lembrava dava mais água na boca, uma das empregada tinha acordado e eu perguntei se tínhamos, o creme tinha acabado mais ela se pôs a fazer ali, enquanto isso eu esperava comendo o chocolate e não demora para o creme ficar pronto começo a comer que não consigo nem parar para respirar estava divino na mistura com pedacinho de chocolates, a empregada fica rindo de como eu como e quando eu paro do nada dá uma vontade de vomitar saio correndo para o banheiro dos empregados e não demora para pôr tudo para fora, cheguei a ficar fraca, sem ar. Merda! Estava com tanta vontade que me fez mal e quando eu consegui ficar de pé que lavei meu rosto a empregada me fez parar com que ela pergunta.
- A senhorita estar grávida?_ essa pergunta ficou latejando em minha mente.
- Não, eu só exagerei na mistura maluca do creme com chocolate.
- Senhorita Madeline, não pense que eu quero o seu mal, mais vendo a senhora assim, posso afirmar que está grávida, se quiser amanhã posso dar um jeito de comprar o teste e a senhora faz, não se preocupe não direi nada para os seus pais...

Mais um capítulo liberado!!!
Coitadinha da Mel!
Que Barra ela está passando!

David - Advogado, acordo sem julgamento - Série Superação -4Onde histórias criam vida. Descubra agora