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Mariana Alves|🤍🫤

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Mariana Alves|🤍🫤


- Oi... - disse, olhando para ele.

- E aí - respondeu, se aproximando e me dando um abraço.

Retribuí o abraço, sentindo meu coração acelerar.

- Seu coração tá acelerado, né? - ele comentou com um sorriso.

- Hã? - perguntei, fingindo não entender.

- Deu pra sentir daqui - disse, ainda sorrindo.

- Imagina, foi só impressão sua - respondi, me afastando um pouco.

- Sei... Mas cadê meu beijinho, preta? - ele brincou.

- Beijinho? Só no seu sonho - falei rindo.

- Até parece que você não vai me dar outro beijo - disse ele, com uma expressão de desafio. - Você não conseguiria resistir, preta - murmurou no meu ouvido.

- Será mesmo, senhor Gabriel? - sussurrei de volta, com um sorriso de canto.

- Mariana... - ele começou, se sentando.

- O que foi, bê? - perguntei, me sentando no colo dele.

- Bê? Hm, gostei - ele disse, colocando as mãos nas minhas coxas e apertando suavemente. - Posso? - perguntou, referindo-se ao toque.

- Uhum - respondi, sentindo um arrepio pelo corpo.

Ele sorriu e apertou um pouco mais.

- Melhor eu levantar - falei, começando a me afastar.

- Por que, preta? - perguntou, confuso.

- Porque acho que isso já é demais. Na verdade, acho que isso não vai dar em nada no final - disse, me afastando completamente.

- Não vai dar em nada? - ele perguntou.

- Quem deveria perguntar isso sou eu - respondi.

- Sei lá, não pensei nisso - ele admitiu.

- É... eu já imaginava - falei, com uma nota de tristeza na voz.

Eu estava curtindo muito com Gabriel, mas sabia que ele não queria nada sério. Era melhor não me envolver muito, para me proteger de uma possível decepção.

Gabriel me olhou com uma expressão séria, claramente surpreso com minha mudança de comportamento.

- Preta, eu... - ele começou, parecendo buscar as palavras certas. - Eu gosto muito de você. Sério. Não quero que você pense que estou brincando com seus sentimentos.

Balancei a cabeça, tentando esconder o sorriso triste que se formava em meus lábios.

- Gabriel, eu sei como você é. Não quero criar expectativas que não vão ser correspondidas.

Ele suspirou profundamente e me puxou de volta, me abraçando apertado.

- E se eu quiser tentar algo sério? - ele perguntou, olhando direto nos meus olhos.

Hesitei, tentando discernir a sinceridade em seu olhar.

- Você fala sério? - perguntei, meio incrédula.

- Sim, falo. - Ele apertou minhas mãos, demonstrando a intensidade de seus sentimentos. - Vamos com calma, sem pressa, mas eu quero tentar.

Senti uma mistura de alívio e ansiedade. Eu não sabia se estava pronta para isso, mas também não queria perder a chance de descobrir o que poderia ser entre nós.

- Tudo bem, mas com uma condição - disse, firme.

- Qualquer coisa - ele respondeu, sem hesitar.

- Se em algum momento você perceber que não quer mais, por favor, me diga antes de fazer qualquer coisa. Não quero ser enganada.

Gabriel assentiu, um sorriso sincero aparecendo em seu rosto.

- Combinado, preta. - Ele me puxou para mais perto e me beijou delicadamente, selando o acordo.

Depois de um tempo, ele acabou adormecendo, ainda abraçado comigo. Aproveitei o momento para tirar uma foto dele. Ele estava tão lindo dormindo, com uma expressão serena e tranquila, que não resisti.

Continua..

Aiaaiai

ALÉM DOS OLHOS •gabigolOnde histórias criam vida. Descubra agora