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— GOOD days always in my mind. — cantarolo, atravessando o pequeno portão e procurando as chaves de casa.
Depois que o jogo acabou, eu me arrumei e decidi ir pra academia.
Eu não sou uma pessoa muito atlética — diferente do meu pai, que é viciado em vários esportes —, mas ir pra academia sempre me ajudou bastante com a ansiedade.
De uns dias pra cá, as minhas crises aumentaram muito. Creio que seja por causa da faculdade. Toda vez que chega perto de entrega de trabalhos e seminários eu fico assim.
Fecho a porta e me viro, tomando um susto ao dar de cara com o meu pai e o Mark vidrados assistindo a uma partida de futebol. Desligo a música e guardo os fones, me aproximando do sofá.
— Oi, gente. Boa noite. — cumprimento, ainda meio assustada. Eles desviam o olhar pra mim.
— Oi, Kath. — o Bellingham mais velho acena.
— Oi, filhota. — meu pai diz e eu me aproximo, deixando um beijo em sua bochecha. — Você tava aonde?
— Fui pra academia. Trouxe comida. — levanto a sacola e ele ri.
— Essa menina é um anjo mesmo. — diz pra Mark e ele riem, me fazendo sorrir.
Me dirijo pra cozinha, com o intuito de deixar o que eu comprei lá, mas tomando um susto ao ver uma silhueta de 1,91 mexendo na geladeira.
— Nossa, vocês tiraram o dia pra me assustar, né? — ele se vira, com a jarra de água na mão.
— Oi pra você também, Kath. — ele diz baixo e eu rio fraco.
— Oi, Jobe. — deixo a comida em cima da bancada, indo no armário e pegando um copo. Ele enche o meu também. — Obrigado. — agradeço.
— Achei que estivesse na casa da Amelia. — puxa assunto.
— Não, eu fui à academia. — ele me mede rapidamente, assentindo. Termina de beber o copo d'água e vai pra pia lavar.
Ergo as sobrancelhas, o analisando. Jobe costuma ficar quieto, é o jeito dele. Mas eu nunca vi ele dessa forma.
