trinta e sete.

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COMEÇO a passar o pó translúcido no meu rosto, entrando na etapa final da maquiagem

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COMEÇO a passar o pó translúcido no meu rosto, entrando na etapa final da maquiagem.

Hoje é domingo, dia da minha festinha aqui em casa. Eu sei que vai ser algo pequeno, mas não é motivo pra mim ficar toda feia na celebração do meu aniversário.

Eu uso um vestido preto longo e justo no corpo, as mangas também são longas e ele tem um belo decote em formato de V. Nos pés, eu uso apenas um par de chinelos e meias. Não vou botar tênis estando em casa.

Meu pai e a minha tia estão lá embaixo, terminando os últimos preparativos de tudo e as meninas estão aqui em cima comigo, como sempre. As duas estão sentadas na minha cama, me encarando pelo espelho da penteadeira a qual eu estou sentada.

— Você sabe que tá apaixonada, né, Katherine? — Amelia diz do nada após uns segundos em silêncio, me fazendo parar a maquiagem e a olhar pelo reflexo do espelho.

— O quê?! — exclamo.

— Kath, eu te conheço há exatos dezenove anos, ou seja, desde que você nasceu. Você chamou ele pra cá na terça-feira, sabe o que isso significa? — ela argumenta e eu nego com a cabeça, voltando a espalhar o pó.

— E o que tem? Somos amigos. — dou de ombros.

— Katherine, vamos aos fatos. — Emily começa. — Você sempre diz que gosta de passar os seus aniversários em família, só com pessoas extremamente próximas e que não é qualquer um que participa. Pra você me chamar pra esses momentos foram necessários quase dois anos de amizade. E eu não estou reclamando, fico extremamente feliz de você me ver como família, de saber que de alguma forma eu faço parte dela. Assim como você e a Lia também fazem parte da minha. Mas, a partir do momento que você chama um garoto pra isso, é porque o buraco está mais embaixo. — ela fala tudo isso de forma paciente, me fazendo prestar atenção em cada palavra dita.

Respiro fundo.

— E o que tem ele ser um garoto? — pergunto, rindo de nervoso.

— Katherine, você nunca chamou um garoto pra isso! Tenho propriedade pra falar porque a gente faz isso desde quando a gente ainda usava fraldas! — Amelia exclama, e eu me viro pra elas, olhando-as.

𝗯𝗹𝗲𝘀𝘀𝗲𝗱 - jobe bellingham.Onde histórias criam vida. Descubra agora