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Capítulo 9: Procurando por Marianne — Penúltimo capítulo

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Capítulo 9: Procurando por Marianne — Penúltimo capítulo.

A imagem de Val inventando histórias e Riley não se defendendo corretamente se repetia em sua mente.

A porta do quarto se abriu abruptamente, e Maya entrou, visivelmente irritada.

— Marianne, você vai ficar aí trancada o dia todo? Precisamos conversar!

Marianne olhou para a mãe, a frustração e a dor refletindo em seus olhos. Sentindo que tudo ia explodir e realmente, explodiu, tudo que nem deveria.

— Sobre o quê, mãe? O que exatamente você quer discutir agora?

— Sobre essa sua atitude! Você não fala comigo, se isola, e parece que o mundo vai acabar. O que está acontecendo?

— Você nem se importa! Está sempre ocupada, sempre trabalhando! Quando foi a última vez que realmente conversamos, mãe? Quando foi a última vez que você me perguntou como eu estava?

— Eu trabalho para sustentar essa casa, Marianne. Você acha que é fácil? Se ao menos você tentasse entender...

— Eu entendo, mãe! Entendo que você nunca está aqui! Eu entendo que estou sozinha em tudo! E entendo que tenho que ajudar você, eu só quero não entender uma vez, eu sempre entendo e digo que está tudo bem! Eu preciso da minha mãe.

O silêncio pesado caiu entre elas, cada palavra anterior ecoando pelo quarto. Maya, visivelmente abalada, tentou suavizar o tom.

— Marianne, eu sei que não sou perfeita. Mas você não pode se fechar desse jeito. E sei que cresceu mais cedo do que deveria, por minha culpa.

Marianne sacudiu a cabeça, sentindo-se ainda mais incompreendida.

— Não é só isso, mãe. Eu... eu pensei que tinha amigos, mas parece que não posso confiar em ninguém. Val, Riley... todos me decepcionaram. Não quis dizer sobre você, desculpe jogar isso em você.

Maya deu um passo à frente, tentando alcançar a filha, mas Marianne se afastou.

— Eu só quero ficar sozinha, mãe. Por favor.

Maya suspirou, percebendo que qualquer tentativa de reconciliação seria em vão naquele momento.

— Tudo bem, Marianne. Mas lembre-se de que estou aqui, mesmo que não pareça. Eu estou aqui com você, quando precisar conversar, saiba que vou estar aqui, com você — A mulher tinha ternura nos olhos.

Marianne não respondeu, apenas se virou para a parede, deixando as lágrimas caírem livremente. A porta se fechou suavemente, deixando-a novamente sozinha em seu quarto.

O final de semana passou devagar, cada minuto parecendo uma eternidade. Marianne continuou a se isolar, mergulhada em sua tristeza. O mundo exterior parecia distante, e qualquer esperança de reconciliação com Val ou Riley se dissipava cada vez mais.

Rosa é a cor do amor - Riley AndersenOnde histórias criam vida. Descubra agora