Descritas pelo mundo juvenil, Marianne, acabou de começar seu primeiro ano no ensino médio e já começou com atormentações de uma valentona, para fugir dali, Marianne se esconde no vestiário feminino, dando de cara com o seu futuro motivo da interro...
O sol brilhava intensamente no céu, prometendo um dia quente. Dentro da escola, Marianne estava envolvida em uma conversa animada com Val sobre o próximo jogo de hóquei e a festa que se seguiria.
— Você deveria vir assistir ao jogo, Marianne. — Val disse com um sorriso. — Vai ser incrível, e depois vamos ter uma festa para comemorar.
Marianne hesitou, imaginando-se em meio a uma multidão barulhenta. — Não sei se é uma boa ideia, Val. Não sou muito fã de festas.
— Mas você vai se divertir, prometo! — insistiu Val.
Antes que Val pudesse continuar, Riley se aproximou, interrompendo a conversa. — Desculpe, Val, posso falar com Marianne por um momento?
Val olhou para as duas e, com um sorriso cúmplice, se afastou. — Claro, vou pegar um lanche. Volto já.
Riley olhou para Marianne, seu coração batendo mais rápido do que gostaria de admitir. — Podemos ir para um lugar mais discreto para conversar?
Marianne, um pouco surpresa, assentiu e seguiu Riley até o ginásio de ginástica, um local geralmente calmo durante o horário das aulas. Ao chegarem, sentaram-se no chão, as pernas cruzadas.
— Eu queria me desculpar, Marianne — começou Riley, olhando diretamente nos olhos dela. — Por ter me afastado. Eu estava confusa, e isso me fez agir de maneira errada.
Marianne sentiu uma mistura de emoções. Estava feliz que Riley quisesse conversar, mas também cautelosa. — Foi difícil entender por que você se afastou, Riley. Eu achei que tínhamos começado a sermos, amigas...
— Eu sei — disse Riley, com um suspiro. — E eu lamento muito por isso. Quero ser a amiga que você precisa, se você me der uma chance.
Marianne olhou para Riley, tentando decidir se podia confiar nela novamente. O medo de ser abandonada outra vez estava presente, mas havia algo nos olhos de Riley que a fez acreditar em suas palavras. — Vou te dar uma chance, Riley. Mas não me machuque novamente, por favor.
Riley sorriu, um sorriso que fez o coração de Marianne acelerar e suas bochechas corarem. — Prometo que não vou.
As duas ficaram ali, conversando sobre coisas triviais e se reconectando. A cada sorriso de Riley, Marianne sentia borboletas no estômago. A admiração que tinha pela loira crescia, e ela percebeu que talvez seus sentimentos fossem mais profundos do que imaginava.
Em um momento de silêncio confortável, suas mãos se encontraram casualmente. Marianne sentiu um arrepio percorrer seu corpo, e Riley olhou para ela com um brilho nos olhos. Nenhuma delas disse nada, mas aquele simples toque parecia falar mais do que palavras poderiam expressar.
Sentimentos Crescentes
Riley narrativa: Desde que comecei a me aproximar novamente de Marianne, percebi o quanto ela é especial. Sua coragem, mesmo diante das dificuldades, me inspira. Cada vez que ela sorri, meu coração bate mais rápido, e sinto um calor no peito que nunca experimentei antes. Estou começando a entender que meus sentimentos por Marianne vão além da amizade. Quero estar ao seu lado, protegê-la e vê-la feliz. Essa conexão que estamos reconstruindo é preciosa para mim, e farei de tudo para mantê-la. Mas tenho medo, gostar de garotas? Não pode ser... Mas não é qualquer garota, é ela...
Marianne narrativa: A presença de Riley ao meu lado é como um bálsamo para meu coração machucado. Embora tenha sido difícil confiar novamente, cada momento que passamos juntas fortalece esse laço que sinto. Seus sorrisos, seus olhares, tudo em Riley me faz sentir viva de uma maneira que nunca senti antes. As borboletas no meu estômago e o calor nas minhas bochechas cada vez que ela está perto me dizem que esses sentimentos são reais. Apesar do medo, estou disposta a dar uma chance a esse novo sentimento que cresce dentro de mim.
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Depois de se reconectar com Riley, Marianne voltou à sua rotina. Para ajudar em casa, ela trabalhava em dois turnos em um café temático, acumulando horas para economizar para uma nova máquina de costura que tanto precisava.
Marianne estava cansada, mas determinada. Sua mãe, amorosa e trabalhadora, fazia o possível para sustentar a casa, mas o dinheiro sempre era curto. Marianne sabia que precisava ajudar.
No café temático, ela se movia habilmente sobre patins, servindo os clientes com um sorriso no rosto. Apesar do cansaço, sentia-se feliz por poder contribuir. À noite, quando finalmente chegava em casa, sua mãe estava lá, esperando por ela com um jantar simples, mas feito com carinho.
— Como foi o trabalho hoje, querida? — perguntou sua mãe, dando-lhe um abraço apertado.
— Foi bom, mãe. Estou conseguindo economizar um pouco mais para a máquina de costura.
A mãe de Marianne sorriu, orgulhosa. — Você é uma garota incrível, Marianne. Estou tão orgulhosa de você.
Marianne retribuiu o sorriso, sentindo-se aquecida pelas palavras da mãe. Mesmo com toda a correria e dificuldades, sabia que tinha uma base sólida em casa, um amor que a sustentava. Isso lhe dava forças para continuar, para enfrentar os desafios e para acreditar que dias melhores estavam por vir.
Spoiler do Próximo Capítulo
No próximo capítulo, Val e Riley terão uma conversa crucial sobre Marianne que mudará a dinâmica entre as duas amigas. Tudo começa após o treino de hóquei, quando as duas estão guardando os equipamentos no vestiário. Val, sempre direta, começa a falar sobre a crescente proximidade entre ela e Marianne.
— Eu realmente gosto da Marianne, sabe? — diz Val, enquanto ajeita seus patins na mochila. — Ela é incrível. Tem uma força que poucos veem.
Riley para de guardar seus equipamentos e olha para Val, percebendo a seriedade nas palavras da amiga. — Eu sei. Marianne é especial.
Val suspira, encostando-se no armário. — E não vou mentir, estou começando a me interessar por ela. E não só como amiga.
A confissão de Val pega Riley de surpresa. Seu coração acelera, e ela sente um aperto no peito. — Val, eu... eu também gosto da Marianne. Mais do que uma amiga.
Val ergue uma sobrancelha, um sorriso brincalhão surgindo em seus lábios. — Então parece que temos uma competição, não é?
Riley engole em seco, a tensão crescendo. — Parece que sim.
Na mente de Riley, medo comandava, porém logo fora empurrado por raiva e ciúmes, que apertaram o painel com força, determinados á fazer Riley ganhar essa competição, enquanto alegria sabia o que era certo para a Riley, não a deixaria Marianne escapar, todos adoravam ela na vida de Riley, tudo mudou depois dela...
O clima entre as duas amigas muda, passando de cumplicidade para uma competição amigável, mas intensa. Ambas estão determinadas a conquistar o coração de Marianne, o que adiciona uma nova camada de complexidade à relação delas e ao triângulo amoroso que começa a se formar.
No próximo capítulo, essa competição trará momentos de tensão, mas também de autodescoberta e crescimento para todas as partes envolvidas. Marianne, ainda alheia à profundidade dos sentimentos das duas, terá que enfrentar seus próprios dilemas e decidir quem realmente faz seu coração bater mais forte.
