Sophie e Akan antes de irem para casa foram a uma lanchonete perto dali, fizeram seus pedidos e já estavam comendo quando Sophie percebeu a inquietude do irmão.
— Posso saber o que tem pra me dizer? — perguntou Sophie o encarando
— Nada, eu só queria lanchar
— Sei, eu já te conheço, é alguma coisa grave?
— Não, é só uma opinião minha e se você quiser, pode ser um presente meu
— Não entendi
— Eu amo a Emma, mas você morar em um alojamento? Aquele espaço é mais para algo provisório.
— Estou provisoriamente lá, só até pensar se volto a morar com a minha mãe ou compro algo para mim.
— Esse pode ser meu presente, uma casa, um apartamento, o que você quiser.
— Tá louco? Não! Eu consigo comprar algo pequeno e confortável.
— Sophie, meu pai te deve isso, tudo que ele tinha é nosso.
— Akan, eu adoro você, adoro ter um irmão, mas não tenho interesse em nada que seja desse homem, até hoje eu não consegui falar com a minha mãe, ela sempre arruma uma desculpa, parece que sabe sobre o que vou falar com ela.
— Eu entendo, mas também tenho o meu dinheiro, me deixa te ajudar
— Não tenho tanto tempo livre para procurar alguma coisa.
— Prometo te ajudar, me deixa pelo menos te mostrar alguns lugares, conheço um corretor de imóveis que tem ótimos lugares.
— Você é mesmo insistente, tá bom, mas é só para olhar
— Por enquanto; quer que eu vá com você falar com a sua mãe?
— Não, mas podia me levar lá, pegar ela de surpresa, porque sempre que eu ligo, ela diz que vai dar aula, sair com as amigas, ir ao banco e mil desculpas mais.
— Então vamos terminar aqui e já te levo lá.
Eles terminaram de lanchar e Akan a levou até a casa da mãe dela:
— Você me espera aqui? — perguntou ela descendo do carro
— Claro e boa sorte lá
— Obrigada
Ela respirou fundo seguindo até a casa da sua mãe, abriu o portão e percebeu uma fresta aberta na porta, o que significava que ela estava em casa.
Sophie abriu a porta da casa em silêncio, a sala estava escura, iluminada apenas pela luz fraca da televisão, sua mãe dormia no sofá, com a cabeça inclinada para trás e um cobertor mal ajustado cobrindo suas pernas.
— Mãe, precisamos conversar — disse Sophie, sua voz firme e urgente, fazendo com que Lilian acordasse com um espasmo, dando um pequeno pulo involuntário.
— Sophie, que susto, o que está fazendo aqui?! — perguntou ela esfregando os olhos e se ajustando no sofá.
— Já disse que precisamos conversar, como nunca podia eu resolvi vim direto.
Lilian se sentou direito no sofá, dando lugar para sua filha sentar ao seu lado.
— Senta aqui, me fala, aconteceu alguma coisa? Você quer voltar para casa?
— Quero saber tudo sobre a sua relação com o meu pai, por que fugimos da Turquia? Sabia que eu tenho um irmão? — Desatou Sophie a perguntar sentando ao lado da mãe.
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Por que ela?
RomanceSophie Bennett sempre foi uma mulher determinada e livre, batalhando incansavelmente para realizar seus sonhos. Desde jovem, traçou o objetivo de conquistar independência financeira e trabalhou incansavelmente para forjar um futuro promissor. Aos tr...