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Harry estava sentado na sala de espera do St. Mungus. Ele e Ron saíram em uma missão juntos, e Ron acabou tendo um pequeno acidente, nada grave. O ruivo já estava a caminho de casa com sua namorada, então Harry resolveu passar no consultório de Blaise para fazer uma pequena surpresa. E se tivesse sorte, talvez repetir o que fizeram da última vez no banheiro apertado do consultório. Harry riu com os próprios pensamentos e resolveu ler o Profeta Diário que estava na sala de espera enquanto aguardava Blaise ficar livre.

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Draco havia acabado de aterrissar em Londres. Sim, aterrissar. Lowell gostava de fazer as coisas do jeito trouxa, e ele e Jean estavam passando bastante tempo juntos agora. A relação deles não tinha um rótulo, mas Draco acabou saindo com o pintor em sua turnê de exposição pelos museus bruxos da Europa. Draco vestia ternos caros e elegantes e posava para as fotos ao lado de Lowell, até que retornassem ao quarto do hotel, onde Lowell tirava sua roupa, adorava e pintava cada centímetro de seu corpo. A imprensa estava eufórica. A cada dia, havia uma matéria sobre como o herdeiro Malfoy havia enfeitiçado o pintor queridinho da alta sociedade bruxa francesa. Ou como Draco Malfoy passou de quase Comensal para namorado troféu de um rico pintor francês em ascensão.

Lowell parecia adorar a atenção que ser associado ao herdeiro Malfoy trouxe à sua exposição, ao contrário de Lucius, que fez questão de deixar claro o quanto abominava a relação que Draco mantinha com o pintor. Segundo o Malfoy mais velho, Lowell estava apenas usando Draco para ter a atenção da mídia, o que Draco sabia que não era de todo mentira. Mas ele também estava usando Lowell como uma fuga da vida que deixou em espera em Londres. Então, estava funcionando para ele; era uma situação em que todos ganhavam.

— Tem certeza que não vai ficar no hotel, mon prince? — Lowell perguntou. Os dois estavam na frente do aeroporto; Draco estava esperando que o pintor pegasse um táxi que o levasse até seu hotel para que pudesse aparatar.

— Não me tente, Lowell. Tenho que ir até o meu apartamento e tenho amigos para rever. — Draco respondeu divertido. — Mas prometo almoçar com você amanhã.

— Ou... — Lowell disse, sorrindo maliciosamente. Parou em frente a Draco e o puxou pela cintura, aproximando o corpo de Draco do seu. — Tu peux me retrouver à l'hôtel plus tard et tu pourras être mon dîner.

— Você vai ter que jantar sozinho essa noite, francês. — Draco disse, rindo, e deu um empurrãozinho em Lowell. — O seu táxi.

Lowell olhou para trás e viu o motorista do táxi esperando. Ele ajudou Lowell a guardar suas malas e voltou para dentro do táxi. Lowell sorriu e se aproximou de Draco, roubando um beijo dele. Draco riu.

— Vejo você amanhã, mon prince?

— Te vejo amanhã.

Lowell sorriu e entrou no táxi. Draco ficou parado com um sorriso bobo até que o táxi de Lowell sumiu de vista e ele caminhou até o ponto de aparatação mais próximo para finalmente voltar ao seu apartamento depois de quase quatro meses. Ele já podia sentir a dor de cabeça chegando.

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Era quase onze da noite. Depois de vários feitiços de limpeza, feitiços para ressuscitar algumas plantas e um pouco de limpeza do jeito mundano, Draco, após um banho revigorante e ter vestido seu pijama favorito, estava sentado no sofá da sala assistindo a uma reprise das Kardashians quando seu celular vibrou com uma videochamada de Pansy.

— Olha quem finalmente voltou.

— Oi, Pans.

— Oi, Pans. — Pansy imitou o jeito de Draco. — Deixa de ser cínico, garoto. Como pode sumir por quase quatro meses e não levar o celular? E ainda teve coragem de só responder as minhas cartas duas vezes. Eu tenho cara de palhaça, Draco?

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⏰ Última atualização: Jul 26 ⏰

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