Capítulo 12

23 3 0
                                    


Clara

Acordo bem cedinho, 6:20, tomo o meu banho e saio do banheiro, me visto e coloco o uniforme...

Acordo bem cedinho, 6:20, tomo o meu banho e saio do banheiro, me visto e coloco o uniforme

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Com um salto azul escuro.

Vitória: bom dia Clara. - fala se levantando.

Eu: bom dia Victória.

Victória: acordou bem cedo.

Eu: a pouco tempo mesmo.

Victória: eu vou tomar o meu banho.

Eu: já coloquei o uniforme na sua parte do armário

Victoria: até que é bonito o uniforme, obrigada. - fala e entra no banheiro.

Eu: Isadora e Fey, acordem! - grito e a Fey se levanta toda sonolenta e a Isadora nem se mexeu.

Fey: bom dia. - fala se levantando.

Eu: bom dia. O seu uniforme já está na sua parte do armário. Acorda a  Isadora por favor. - falo pegando o meu laptop.

Fey: garota Mandrake. - fala e a Isadora abre os olhos fazendo um olhar ameaçador pra gente.

Eu: levanta daí garota. - falo e ela recebe uma chamada, que logo ao atender coloca em voz alta, sem ao menos se mostrar interessada pela chamada.

Isadora: o que a minha mãe quer a essa hora? - pergunta morrendo de sono.

Chamada on...

Raya: minha filha?!

Isadora: bom dia senhora Raya.

Raya: não gosto quando você me chama assim Isadora... Me sinto menos sua mãe. - fala e nós rimos.

Isadora: me ligou pra falar o que eu já sabia?

Raya: desculpa meu amor. Como dormiu?

Isadora: dormi bem.

Raya: por quê acordou tão cedo? Aqui você acorda às 10 meu amor.

Isadora: temos aulas às 7hrs. Esse é o bendito lugar onde a senhora me colocou.

Raya: me perdoa, você sabe que eu tenho uma razão. Já comeu?

Isadora: acabei de acordar.

Raya: coma antes de ir para a aula tá bom?

Isadora: tudo bem mamãe.

Raya: te amo meu amor, eu tô indo numa secção fotográfica agora mas, quando eu voltar eu ligo.

Isadora: tudo bem, beijo.

Raya: beijo minha filha.

Chamada off...

Fey: a sua mãe é um mimo.

Isadora: quando quer.

Victória: quem vai entrar no banheiro? - pergunta saindo.

Fey: eu vou. - fala e entra no banheiro.

Isadora: espera... O uniforme é esse? - pergunta se sentando rapidamente.

Eu: sim, horrível não é?

Isadora: é legal! Eu amei.

Eu: eu não.

Isadora: você é patricinha, pra você tudo precisa ser rosa, pra mim tá legal assim.

Eu: engraçadinha. Eu vou no refeitório comer alguma coisa e já volto.

Victória: bom apetite.

Eu: obrigada. - falo e saio do quarto, chego no refeitório e não encontro ninguém, só a Aline, servente do refeitório.

Eu: bom dia Aline, como vai?

Aline: estou ótima Clara, satisfação por te ver. - fala sorrindo e pisca o olho.

Eu: obrigada. Tive saudade de você.

Aline: imagina eu de você. - fala sorrindo. _ o que vai querer?

Eu: eu vou querer uma salada de tomate, suco de ananás e... Como sobremesa quero pudim de coco.

Aline: seu desejo é uma ordem. - fala e logo vai para servir a comida pra mim, minutos depois me entrega a bandeja, e eu vou me sentar.

Eu: obrigada.

Aline: disponha.

Fui me sentar, e recebo uma chamada do meu pai, logo atendo.

Chamada on:

Eu: finalmente pai.

Pai: desculpa Clara, tava ocupado.

Eu: sempre tá, eu deixei de ser prioridade faz tempo.

Pai: quem disse isso meu amor? Não é bem assim...

Eu: é sim assim papai! Acontece que o senhor tem as suas prioridades e eu não estou entre elas. Eu liguei muito ontem e o senhor não sabia o quanto eu estava precisando ouvir sua voz, mas agora nem preciso falar com o senhor, tchau!

Chamada off...

Desligo o celular, e limpo a lágrima que estava prestes a cair, e daí veio um rapaz com a bandeja dele de comida e se sentou na mesa comigo.

__ satisfação! - fala sorrindo. _ meu nome é Rafael Silva.

Eu: Clara Reis.

Rafael: prazer. Como vai?

Eu: mais ou menos.

Rafael: achei que me diria que está tudo bem, tem uma lágrima no canto do seu olho. - fala e eu logo limpo.

Eu: na verdade é o meu pai... Ele não tem tempo pra mim.

Rafael: igual o meu, mas sabe o que eu faço? vivo a minha vida e deixo a dele em paz. - fala e nós rimos.

Eu: sério? - pergunto sorrindo.

Rafael: sério! Por vezes devemos deixar os adultos se tocarem sozinhos sobre o que estão fazendo. E eu aprendi a não falar muito sabendo que a minha opinião não muda em nada.

Eu: não dói em você?

Rafael: não dói, e se dói deve ser bem lá no fundo.

Eu: obrigada.

Rafael: de nada. Agora, bora comer para ir para a aula.

Eu: certo. - falo e começamos a comer.

O colégio internoOnde histórias criam vida. Descubra agora