Capítulo 36

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Isadora...

Sábado...

Nem acredito que já é final de sábado, eu quase não aproveitei esse final de semana, passou muito rápido.

Mas enfim... A gente tem um encontro entre amigos lá na vila onde a Victória mora, o pessoal vai estar lá então também iremos. São agora 21:02, tomo um banho e coloco essa roupa...

Termino de me arrumar e passo o perfume, óleo da pele, coloco alguns acessórios e pego na minha mochila e saio do quarto indo até as escadas

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Termino de me arrumar e passo o perfume, óleo da pele, coloco alguns acessórios e pego na minha mochila e saio do quarto indo até as escadas.

Desço as escadas e encontro a minha mãe e o lume assistindo TV, ignoro a presença deles e vou em direção a sala.

Mãe:  Isadora, onde você está indo tão tarde? - pergunta olhando pra mim.

Eu: Vou sair com meus amigos. Não preciso ficar dando satisfação de tudo. - falo me virando calmamente.

Mãe: são quase 10 horas da noite. Eu não me sinto confortável com você saindo a essa hora. Você pode pelo menos me dizer onde vai?

Eu: mas eu me sinto confortável! eu não sou uma criança, mãe. Tenho 16 anos!

Mãe: não é questão de ser uma criança ou não. É uma questão de segurança. O mundo lá fora é perigoso, e eu não posso ficar tranquila sabendo que você está por aí sem um aviso. -  fala levantando-se, visivelmente preocupada.

Eu:  você não confia em mim! Nunca confia! Eu estou cansada disso! Você me sufoca! - falo já irritada.

Mãe: não é que eu não confie em você, Isadora. É que eu me preocupo com você. É minha responsabilidade garantir sua segurança. - fala se aproximando um pouco de mim e eu me afasto.

Eu: você não entende! Só quero um pouco de liberdade. É sempre sobre o que você quer, nunca sobre o que eu preciso. - falo com lágrimas nos olhos.

Mãe: eu estou tentando proteger você do que eu vejo como perigo. Se você não consegue entender isso, não sei o que mais posso fazer. - fala com uma expressão de dor.

Eu:  você não pode simplesmente deixar eu viver minha vida? Vou sair e não vou voltar tão cedo! - falo me virando para sair.

Mãe: Isadora, espere! Por favor, não faça isso...

Eu: Adeus, mãe. Eu não preciso da sua permissão para viver minha vida! - falo abrindo a porta sem olhar para trás.

Saio batendo a porta com força. Minha mãe  fica na sala, chorando e visivelmente angustiada.

O colégio internoOnde histórias criam vida. Descubra agora