Voltando ao Passado

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Pov Garro

Coronado se livra das roupas ficando apenas de cueca senta na bora da piscina molhando apenas os pés, me aproximo ficando entre suas pernas olhando seu peitoral admirando seu rosto sob o brilho do sol, ele é tão lindo, mas ao tentar beija-lo ele se esquiva.

''Todo bien? Donde fuiste?'' ele me encara e eu me arrependo de ter feito tantas perguntas.

''Disse que tem mulher e filho'' ah era isso.

''Tanbien te dice que no creo que me perdonen''

Ele faz uma expressão seria o que acho sexy.

''Quer vê-los de novo?''

''Na verdade as vezes eu penso neles, se estão bem...''

Coronado sai da piscina. Saio e seguro seu braço antes que ele entre na casa. ''Te amo.'' digo e um breve silencio nos toma, ele me olha e parece ter medo de me perder. ''Jamais te deixaria'' espero que ele acredite em mim.


Pov Raniele

O silencio durante o percurso foi incomodo, mas preferi ficar na minha.

''Não vai me matar né?'' Yuri diz quando chegamos descendo desconfiado do carro me fazendo rir.

''Claro que não.''

''Sua fama não é boa''

Encaro-o.

''Eu não te faria mal Yuri''

''Estamos no meio do nada, isso parece cena de crime''

Me aproximo dele, Yuri parece mesmo receoso, seguro seu rosto e o beijo por alguns segundos aproximando seu corpo ao meu apertando sua bunda durinha desejando transar com ele aqui mesmo.

''Crime é o que eu vou fazer com você''

Tiro sua blusa e me desfaço da minha também, Yuri me olha com desejo, eu nunca tinha notado o quão sexy ele é, acho que aquele uniforme não favorecia. seguro em sua mão e desço pela água o trazendo até a queda de água da cachoeira.


Dias depois...

Pov Garro

Pego um dos carros na garagem e dirijo, mal consigo me localizar, mas perguntando consigo chegar a fronteira com a Argentina, prometi a mim mesmo que só ficaria em paz quando visse minha família em segurança. Caminho a pé por um dia inteiro e uma noite até conseguir encontrar alguns brasileiros que me dão carona até meu País, paro em um hotel para tomar um banho, comer e dormir um pouco. Saio no outro dia de manhã em direção a casa onde os deixei. Não faz muito tempo então tomo cuidado para não ser reconhecido, coloco o gorro do casaco e bato na porta, minha mulher a abre e me olha assustada.

''Saliste?''

''Me fuguei''

''Passe'' entro e ela fecha a porta apressada.

''Como estas mi hijo?''

''Eres un assassino'' ouvir isso dela me dói profundamente, o que eu esperava?

''Solo queria saber se estan bien''

''Sí, estamos, y no quiero volverte a ver''

''Te trago eso'' estendo algumas notas que Coronado me deu.

''No quiero su dinero''

''Ya me vou entonces'' Ouço uma criança chorando, meu peito se aquece. ''Me deixa vê-lo?''

Poderosos do crimeOnde histórias criam vida. Descubra agora