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(+70 comentários pra o próximo capítulo, sem "." ou números, somente sobre a história!)

Um barulho invade os meus ouvidos e faço careta tentando achar oque causava, ainda debruçada na cama e de olhos fechados, estico o meu braço direito e não encontro nada, nem mesmo Juvena que era pra estar dormindo aqui também, viro a cabeça abrind...

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Um barulho invade os meus ouvidos e faço careta tentando achar oque causava, ainda debruçada na cama e de olhos fechados, estico o meu braço direito e não encontro nada, nem mesmo Juvena que era pra estar dormindo aqui também, viro a cabeça abrindo os olhos para confirmar e ela realmente não estava lá.

O barulho importunava meus ouvidos de todas as maneiras, me senti idiota quando levantei a cabeça e percebi que todo esse atormento estava de baixo do travesseiro, era o meu celular tocando, onde minha mãe me ligava seguido de quatro ligações perdidas.

Atendo o celular rapidamente. — Oi mãe. - bocejo.

— "Oi" o caralho! Você quer me matar, Pietra? - falou nervosa.

— Eu esqueci de avisar que ia dormir fora.

— Você realmente quer me matar.

— Calma mãe.

— Calma?! Você saiu ontem à tarde e até agora está fora de casa e me pede calma?!

— Aconteceram imprevistos que eu tive que dormir fora de casa.

— O que custava mandar uma mensagem falando "oi mamãe, eu estou indo dormir com o bofinho".

Ri fraco. — Eu não dormi com bofinho nenhum.

— Me engana que eu gosto, eu já tive vinte e dois anos querida.

— Tá. - reviro os olhos. — Desculpa, eu deveria ter avisado.

— Deveria mesmo.

— Eu já tô indo pra casa.

— Vem com Deus, palhaça!

— Também te amo dona. - mando um beijo antes de desligar, olhando a tela do celular, percebo que eram dez e meia da manhã, provavelmente todos estariam tomando café.

Largo o celular na cama e fico sentada, me espreguiçando e espantando toda a preguiça que está impregnada em mim, criando coragem para me levantar. Depois daquela noite, Juvena e eu conversamos bastante, atualizando tudo oque aconteceu nesses anos em que passamos sem contato por eu ter me afastado totalmente da família do Richard após o "nosso término".

Levantei da cama e abri a porta do quarto, a claridade que invadiu pela fresta incomodou os meus olhos mas aos poucos acostumaram, saio do quarto e ando pelo enorme corredor dos quartos, essa casa é enorme! No final dele, haviam as escadas que davam direto para a cozinha, desci um pouco acanhada ao escutar várias vozes misturadas, mas no final dos degraus, me deparo com quatro pessoas sentadas a mesa.

Ressentimento - Richard RíosOnde histórias criam vida. Descubra agora