✧Capítulo 08✧

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✷Músicas indicadas para este capítulo:

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✷Músicas indicadas para este capítulo:

1 Início: Chris Grey - Cold Blooded
2 Meio: David Kushner - Daylingt
3 Fim: Sevdaliza Ft. Pablo Vittar & Yseult -Alibi

         ☆Tenham uma boa leitura☆

              "Tourner dans le vide"

Dançando no vazio, Sunwoo me deixou confuso, vê-lo chorar foi chocante, mas o que mais me surpreendeu foi que ele estava falando sobre sua primeira valsa... Tão lindo.
  
   Suas mãos no meu corpo... É tão fria, toda vez que sinto seu toque frio, sinto como se minha coluna estivesse formigando.
      Sua aparência... Ah, seu olhar, seus olhos esmeraldas, tenho a impressão de  que posso fazer qualquer coisa por ele, que não tem proteção correta do  mundo exterior.

_Maxymiliano?_ Sinto que Sunwoo parar a valsa, mas  suas mãos ainda seguram meu pescoço e minha mão.

_Sim? Precisa de alguma coisa?_  Presto  atenção em cada movimento seu.

_Eu..._ O mesmo suspira fundo.

_Deixo você nervoso, não é?_ Sorrir passando a língua pelos lábios carnudos.

_Idiota chato_ Ele se solta de mim.

_Calma, cabeça quente_ Eu o puxo de voltar para meus braços fazendo seu corpo roçar no meu.

_Uma das minhas melhores qualidades é ser calmo, mas você consegue me tirar do sério_ Vejo seu bico rosa formado em seus lábios finos.

  _Sunwoo_ Ele me olha de canto.

_Oi_ Seu olhar volta para minha atenção.

   Aproximo-me de seu rosto a ponto de sentir sua respiração quente e rápida.

_Você está se divertindo?

_Muito..._ Suas mãos tocam meus braços novamente, causando arrepios na minha espinha.

_Ok, vamos ver as artes?_ Pergunto, sentindo que ele me solta de novo, então faço o mesmo.

_Claro_ Ele sorri ao iniciar sua caminhada pelo museu.

   Sunwoo era um especialista nas artes, respondeu todas as minhas perguntas com firmeza e clareza, não deixando dúvidas.

_Não é a Mona..._Tentei lembrar, mas Sunwoo foi mais rápido.

_Monna Lisa_ disse olhando para a pintura à sua frente_Você sabe por que ela ficou famosa?

_Não, por quê?_ Pareço interessado neste assunto.

_A principal premissa foi para o tamanho da pintura, que mede 53 cm de largura e 77 cm de altura. O desaparecimento da obra atraiu muita atenção do público também, e continua até hoje_ Olhar para mim_ É por isso que essa é falsa, a verdadeira foi levado devido ao vandalismo_ Sorria, ainda me olho com  seus olhos esmeralda.

    Ele é tão fofo quando fala sobre as coisas que gosta, assuntos inteligentes e seus motivos o deixavam mais que lindo explicando, ainda mais que ele usava aqueles óculos redondos... Óculos redondos?

_Desde quando você usa óculos?_ pergunto confuso.

_Sempre, mas no dia em que nos conhecemos eu usava lentes de contato, mas é muito desconfortável_ Cruzo seus  braços_ Por quê?

_Nada_ Disse estralando o pescoço.

_Cansado?

_Um pouco, passei o dia trabalhando em uma tatuagem_ Digo respirando profundamente sentindo o cheiro  das pessoas próximas.

_Então que horas são?_ Vejo ele procurando algo para ver as horas.

_Você não tem celular?_ Pergunto a ele, sentando no banco acolchoado em frente a vidraçaria colorida com padrões abstratos.

  _Não, meus pais dizem que o celular só vai estragar a minha vida e não serve para nada na vida humana_ De repente eu o vejo frustado, sentado ao meu lado.

  _Idiotice_ Rir da hipocrisia_ E como eles sabem das situações que acontecem com você? Você não vai me dizer que é pelos seguranças?

_Você entendeu bem. Minha família é muito antiquada, Maxymiliano_ Ele fala cruzando os braços finos_ Às vezes  tenho inveja de você, sabe?_ O sorriso dele, por mais lindo que fosse, agora era falso, um sorriso forçado.

_Por quê?_ O olhei esperando uma resposta.

_Você é livre, independente... É livre, Maxymiliano_ Seu suspiro foi profundo, como se fosse forçado a prender a respiração. 

_Eu pareço ter tudo, não é?_ Vejo ele concordar, o que me faz rir_ A vida é horrível e hipócrita, mas nem digo que minha vida é ruim,  só não tenho medo de morrer, pois não tem nada me prendendo aqui, eu não tenho ganância de viver por não ter nada nesse mundo, que me agarre_ Vejo ele brincando com seus dedos.

_Eu tenho, tenho medo de morrer, tenho medo de deixar este mundo, antes mesmo de ter experimentado o prazer que a vida tem  para me oferecer_ Vi suas lágrimas escorrerem silenciosamente pelo seu rosto pálido e rosado.

_Sunwoo_ Tenho sua atenção. 

_Sim?_ Ele enxuga os olhos.

_Vou te mostrar algumas das coisas boas que a vida pode oferecer, por mais cruel que ela seja_ Disse colocando as mãos em seu rosto e enxugando suas lágrimas.

   Com Sunwoo dormindo em meus braços, fui até a entrada de sua residência, que não demorou muito para abrir.

  _O que você fez?_ Pergunta Kang Sungjin se aproximando de mim.

_Para um assassino, você é muito estúpido Sr. Kang_ Olho em volta_ Ele acabou dormindo no banco do passageiro no caminho para casa, onde fica o quarto dele? 

_Não se atreva e não ultrapasse seus limites Maxymiliano_ Suspirou levantando Sunwoo com dificuldade.

_Cuidado com as costas, bom senhor_ Sorrir com seus olhares nem um pouco intimidadores_ Bem, até mais, até breve, Kang Sungjin. 

  Saio da residência Kang com um sorriso no rosto  em direção à Ferrari.  Fui arrancado dos meus pensamentos por um telefonema que atendi assim que vi  quem era.

_Na entrada são quatro câmeras, que cobrem a frente e as laterais, possivelmente atrás deveria ter um pouco mais, na sala são dois, um fica no canto direito e o outro fica no centro do cômodo_ Vejo as luzes da residência se apagarem.

   Uma cobra se rasteja sozinha, mas em algumas situações ela tem um parceiro, onde a culpa da covardia é jogada em seu álibi.

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