✷Músicas indicadas para este capítulo:
1 Início: Chris Grey - Cold Blooded
2 Meio: David Kushner - Daylingt
3 Fim: Sevdaliza Ft. Pablo Vittar & Yseult -Alibi☆Tenham uma boa leitura☆
"Tourner dans le vide"
Dançando no vazio, Sunwoo me deixou confuso, vê-lo chorar foi chocante, mas o que mais me surpreendeu foi que ele estava falando sobre sua primeira valsa... Tão lindo.
Suas mãos no meu corpo... É tão fria, toda vez que sinto seu toque frio, sinto como se minha coluna estivesse formigando.
Sua aparência... Ah, seu olhar, seus olhos esmeraldas, tenho a impressão de que posso fazer qualquer coisa por ele, que não tem proteção correta do mundo exterior._Maxymiliano?_ Sinto que Sunwoo parar a valsa, mas suas mãos ainda seguram meu pescoço e minha mão.
_Sim? Precisa de alguma coisa?_ Presto atenção em cada movimento seu.
_Eu..._ O mesmo suspira fundo.
_Deixo você nervoso, não é?_ Sorrir passando a língua pelos lábios carnudos.
_Idiota chato_ Ele se solta de mim.
_Calma, cabeça quente_ Eu o puxo de voltar para meus braços fazendo seu corpo roçar no meu.
_Uma das minhas melhores qualidades é ser calmo, mas você consegue me tirar do sério_ Vejo seu bico rosa formado em seus lábios finos.
_Sunwoo_ Ele me olha de canto.
_Oi_ Seu olhar volta para minha atenção.
Aproximo-me de seu rosto a ponto de sentir sua respiração quente e rápida.
_Você está se divertindo?
_Muito..._ Suas mãos tocam meus braços novamente, causando arrepios na minha espinha.
_Ok, vamos ver as artes?_ Pergunto, sentindo que ele me solta de novo, então faço o mesmo.
_Claro_ Ele sorri ao iniciar sua caminhada pelo museu.
Sunwoo era um especialista nas artes, respondeu todas as minhas perguntas com firmeza e clareza, não deixando dúvidas.
_Não é a Mona..._Tentei lembrar, mas Sunwoo foi mais rápido.
_Monna Lisa_ disse olhando para a pintura à sua frente_Você sabe por que ela ficou famosa?
_Não, por quê?_ Pareço interessado neste assunto.
_A principal premissa foi para o tamanho da pintura, que mede 53 cm de largura e 77 cm de altura. O desaparecimento da obra atraiu muita atenção do público também, e continua até hoje_ Olhar para mim_ É por isso que essa é falsa, a verdadeira foi levado devido ao vandalismo_ Sorria, ainda me olho com seus olhos esmeralda.
Ele é tão fofo quando fala sobre as coisas que gosta, assuntos inteligentes e seus motivos o deixavam mais que lindo explicando, ainda mais que ele usava aqueles óculos redondos... Óculos redondos?
_Desde quando você usa óculos?_ pergunto confuso.
_Sempre, mas no dia em que nos conhecemos eu usava lentes de contato, mas é muito desconfortável_ Cruzo seus braços_ Por quê?
_Nada_ Disse estralando o pescoço.
_Cansado?
_Um pouco, passei o dia trabalhando em uma tatuagem_ Digo respirando profundamente sentindo o cheiro das pessoas próximas.
_Então que horas são?_ Vejo ele procurando algo para ver as horas.
_Você não tem celular?_ Pergunto a ele, sentando no banco acolchoado em frente a vidraçaria colorida com padrões abstratos.
_Não, meus pais dizem que o celular só vai estragar a minha vida e não serve para nada na vida humana_ De repente eu o vejo frustado, sentado ao meu lado.
_Idiotice_ Rir da hipocrisia_ E como eles sabem das situações que acontecem com você? Você não vai me dizer que é pelos seguranças?
_Você entendeu bem. Minha família é muito antiquada, Maxymiliano_ Ele fala cruzando os braços finos_ Às vezes tenho inveja de você, sabe?_ O sorriso dele, por mais lindo que fosse, agora era falso, um sorriso forçado.
_Por quê?_ O olhei esperando uma resposta.
_Você é livre, independente... É livre, Maxymiliano_ Seu suspiro foi profundo, como se fosse forçado a prender a respiração.
_Eu pareço ter tudo, não é?_ Vejo ele concordar, o que me faz rir_ A vida é horrível e hipócrita, mas nem digo que minha vida é ruim, só não tenho medo de morrer, pois não tem nada me prendendo aqui, eu não tenho ganância de viver por não ter nada nesse mundo, que me agarre_ Vejo ele brincando com seus dedos.
_Eu tenho, tenho medo de morrer, tenho medo de deixar este mundo, antes mesmo de ter experimentado o prazer que a vida tem para me oferecer_ Vi suas lágrimas escorrerem silenciosamente pelo seu rosto pálido e rosado.
_Sunwoo_ Tenho sua atenção.
_Sim?_ Ele enxuga os olhos.
_Vou te mostrar algumas das coisas boas que a vida pode oferecer, por mais cruel que ela seja_ Disse colocando as mãos em seu rosto e enxugando suas lágrimas.
Com Sunwoo dormindo em meus braços, fui até a entrada de sua residência, que não demorou muito para abrir.
_O que você fez?_ Pergunta Kang Sungjin se aproximando de mim.
_Para um assassino, você é muito estúpido Sr. Kang_ Olho em volta_ Ele acabou dormindo no banco do passageiro no caminho para casa, onde fica o quarto dele?
_Não se atreva e não ultrapasse seus limites Maxymiliano_ Suspirou levantando Sunwoo com dificuldade.
_Cuidado com as costas, bom senhor_ Sorrir com seus olhares nem um pouco intimidadores_ Bem, até mais, até breve, Kang Sungjin.
Saio da residência Kang com um sorriso no rosto em direção à Ferrari. Fui arrancado dos meus pensamentos por um telefonema que atendi assim que vi quem era.
_Na entrada são quatro câmeras, que cobrem a frente e as laterais, possivelmente atrás deveria ter um pouco mais, na sala são dois, um fica no canto direito e o outro fica no centro do cômodo_ Vejo as luzes da residência se apagarem.
Uma cobra se rasteja sozinha, mas em algumas situações ela tem um parceiro, onde a culpa da covardia é jogada em seu álibi.
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Uma Clássica História Atualizada
Teen FictionUma história de amor, entre dois homens quase totalmente opostos. Um amor atualizado, entretanto, sem a mocinha, porém com os mesmos riscos de uma velha e doce história clichê, ou nem tanto. •Créditos da capa e personagens: @Matthew Vilas Boas / Tio...