Capitulo sem título 1

223 2 2
                                    

Levantei onze horas da manhã fui direto para a cozinha pegar uma garrafa de uísque, sentei no sofá apenas de cueca e camiseta e comecei a beber e fumar. A campainha toca "Ding Dong". Me levanto e vou até a porta. Era Diana.

- Que diabos você quer vagabunda? - perguntei.

- Esqueci minha calcinha - Ela fala nervosa, parecia estar chapada.

- Ok, entre e pegue a maldita calcinha e vá embora. RÁPIDO!

Diana é minha ex-mulher. Separei-me dela ontem a noite, pois a vagabunda queria fazer orgia e acabamos brigando e eu odeio orgias. Isso que dá casar com uma prostituta, mas apesar de tudo ela era uma boa foda e boa companhia para beber e fumar.

Ela entra e começa a vasculhar meu apartamento atrás de sua calcinha e passa pela cozinha e pega algumas DAS MINHAS GARRAFAS DE UÍSQUE!

- Ei! Vagabunda deixe isso aí, elas são minhas!

- Somos casados em comunhão de bens, tenho direito a metade de suas coisas.

- LEVA A PORRA DO MEU CARRO, A PORRA DO MEU APARTAMENTO E DO MEU DINHEIRO, ATÉ A PORRA DO MEU GATO, MAS NÃO LEVA A PORRA DOS MEUS UÍSQUES!

- Eu só quero algumas garrafas.

- NÃO! NENHUMA!

Vou andando rápido até ela, pego minhas garrafas e a empurro fazendo-a cair em cima da mesa onde estava várias garrafas de bebidas que acabaram quebrando e cortando suas costas.

- SEU MALDITO, OLHA O QUE VOCÊ FEZ, TÁ DOENDO! - Ela passa as mãos pelas costas que já estava ensopada de sangue.

- A vai se foder maldita, saia daqui, rápido, antes que eu resolva te jogar pela janela.

- Vai ter volta filho da puta. Buk, você é um grande filho da puta! - Ela sai correndo do apartamento.

Durante a tarde finalmente resolvi limpar o apartamento, fazia alguns meses que não limpava. Tirei sacolas gigantes de lixo, a maioria cheia de garrafas de uísque.

A noite por volta da meia noite resolvi ir até a avenida principal observar as prostitutas. Me encosto num poste, com uma garrafa de uísque na mão esquerda e um cigarro na direita. As prostitutas eram todas tão lindas, em seus curtos vestidos vermelhos, verdes, rosas e azuis, deixando suas calcinhas coloridas a mostra e desfilando em seus saltos altos enquanto fumam ''Black'' e seus cabelos coloridos ao vento.

Aquilo me fascinava e me excitava, gostava de ficar ali as observando. Olho para o lado e vejo Diana, tão linda quanto as outras, até mais linda que todas elas, em seu vestido preto, coturno de salto e cabelos ruivo curto todo desgrenhado. Ela estava segurando uma arma em minha direção e só ouço o barulho ''POW'' e tudo fica escuro.

Nunca mais vou ver as prostitutas desfilando na avenida principal.


Contos sem título.Onde histórias criam vida. Descubra agora