Camila desfilava pelas ruas balançando seu imenso rabo de um lado para o outro.
Camila tem um corpo que muitas mulheres invejam e muitos homens desejam.
Camila é odiada por muitas mulheres e amada por muitos homens.
E lá estava Camila, parada em uma esquina fumando um cigarro.
- Camila? - Um rapaz com uma expressão deprimida para o caro em frente a garota, abrindo a porta.
Camila joga o cigarro e entra no carro. O rapaz dirige em direção ao seu apartamento e ambos não falam um a durante o caminho.
- Me espere no quarto - Ele fala ao entrar no aparatamento.
Ela vai até o quarto. Tira os saltos vermelhos, o curto vestido preto, ficando apenas de sutiã, calcinha e meia arrastão. Depois ela senta na cama, cruza as pernas e acende um cigarro.
O rapaz entra no quarto só de cueca e com uma garrafa de uísque, coloca a garrafa em cima do criado mudo junto a dois copos.
- Qual seu nome? - Pergunta Camila tragando o cigarro.
- Luís - Ele responde cabisbaixo.
Camila enche o copo dela e e o dele de uísque.
- Minha mulher me deixou, levou tudo o que eu tinha e semana que vem ela vem para pegar o apartamento, única coisa que sobrou foi essa garrafa de uísque - Ele fala com os olhos úmidos.
- Sinto muito, mais alguma coisa? - Camila o encara, sentia pena dele.
- Perdi meu emprego.
- Mais?
- Mais o que? Não tenho mais nada - Ele começa a chorar, chorar igual a um bebê.
Camila o abraça, deitando sua cabeça em seu peito. Percebia que ele estava na merda, mas não era diferente de muitos outros homens que, Camila, encontrava todas as noites, não dava para ver qual era o mais fodido.
- Pode ficar na minha casa até encontrar um emprego novo, mas acho melhor parar de pensar nisso, melhor nos distrairmos.
Os dois terminaram de tomar o copo de uísque e foram para cama juntos. Camila gostava de sair com pessoas fodidas, sentia prazer em ajuda-los no que podia, gostava de consola-los.
Os dois acabaram dormindo e Luís acordou já era umas 3 ou 4 horas da manhã aos berros.
- QUERO EU MORRER! QUERO MINHA MULHER DE VOLTA! EU A AMAVA! - Ele gritava desesperado pelo apartamento.
Camila acordou num susto com os berros do outro e corria atrás dele tentando acalma-lo com palavras doces. Mas não adiantou de nada, quanto mais Camila falava mais Luís gritava, chorava e lembrava de sua mulher. Até que ele saiu para a sacada, gritando que ia se jogar, Camila tentou impedi-lo, mas era tarde de mais, quando ela viu ele já estava estirado no chão com um lago vermelho em volta.
- Oh droga! - Camila entrou no quarto e vestiu suas roupas rápidos, não ficará traumatizada e nem nada, esse não era o primeiro que se matava em sua frente.
Ela saiu do prédio o mais rápido possível e de longe viu aquele bando de curiosos se amontoando em volta do corpo.
E lá estava Camila, de volta balançando seu imenso rabo de um lado para outro esperando o próximo fodido.
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Contos sem título.
Short StorySão só alguns contos feito com muito amor, ou nenhum, sobre prostitutas, drogados, bêbados e fodidos.