013 só respire...

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Se puderem comentar e votar me ajudaria muito e só me incentivaria a escrever mais.
Não seja uma leitora(o) fantasma
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Pov: Brenner

Estávamos almoçando quando escuto um barulho, olho para Zípora e vejo ela que ela estava aparentemente com dificuldades para respirar.

Escuto cochichos das pessoas ao nosso redor, todo mundo estavam olhando para ela, olho para o chão e vejo um garfo lá, foi isso que provocou o barulho.

Olho para a sua mão e vejo ela apertando
o guardanapo que estava na mesa. Toco sua mão e sinto ela trêmula.

- Zípora... Você está bem? - que pergunta idiota, é óbvio que ela não está bem.

Vejo seus olhos lacrimejar e sua mão suar. Aperto sua mão fortemente tentando lhe reconforta, e seguro o seu queixo o erguendo fazendo-a me olhar.

Sinto seus lábios trêmulos, em minhas
mãos, e vejo seus olhos não conseguindo mais segurar as lágrimas, e sinto uma escorrer até minha mão.

- Zípora. - falo, dessa vez limpando sua lágrimas que insistia em molhar seu rosto.

Olho no fundo dos seus olhos e vejo ela desviar os olhos por um segundo, para a entrada do restaurante.

Sigo seus olhos e vejo um homem parado lá, rindo para alguém.

Não estava entendendo o que estava acontecendo, quem é aquele homem? E por que Zípora está tão vulnerável nesse momento? Saio dos meus pensamentos com sua doce voz.

- por favor... - escuto ela falar num suspiro deixando outra lágrima escorrer em seu rosto.

- vamos embora, por favor... - automaticamente sinto uma necessidade de lhe acolher.

- ok. - falo sem exitar chamando a garçonete.

Coloco algumas notas na mesa, logo em seguida me levantando ainda segurando sua mão que estava tremendo muito.

Me direciono até a porta de entrada, para irmos embora.

Vejo aquele cara olhando fixamente
para a gente.

Começo a tirar o meu palito e coloco sobre os ombros de Zípora, e a prendo em meus braços.

Logo fomos passar pela porta, passo pelo lado em que o homem estava colocando Zípora do outro lado, e sinto o olhar daquele moleque sobre nós, moleque não, ele aparentava ter uns 45 anos, enquanto íamos em frente ao carro.

Mandei meu segurança o estacionar aqui em frente.

Abro a porta do carro e vejo Zípora entrar, ando ao redor do carro e entro pelo outro lado.

Ao entrar no carro, jogo a mochila que ainda estava nas minhas costas, no banco traseiro.

Olho para a Zípora e a vejo Encolhida no banco, abraçando seus joelhos contra seu corpo e soluçando.

Parecia uma criança desamparada, em Pânico.

Escutar seu choro era agoniante, definitivamente é o pior som e o mais agoniante que já escutei.

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