011 seus cachinhos

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Não seja uma leitora(o) fantasma
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Pov: Brenner

Ao chegar no orfanato, Zípora sai com um pulo do carro, não me deixando terminar a minha fala.

Desço do carro e vejo Zípora nós braços de uma garota. Essa deve ser a tal amiguinha dela.

Vejo que quando a garota a coloca no cão seu vestido que já MUITO curto sobe um pouco, chego perto dela e o abaixo novamente. Posando minha mão em seu ombro.

- quem é essa? - pergunto já imaginando a resposta.

- minha amiga, Emanuelle, Manu esse é o Brenner. - fala com um grande sorriso no rosto.

Percebo que aquela garota era a mesma a qual Zípora estava se escondendo atrás, no dia em que vim a adotar.

- oi. - fala a garota.

A olho fixamente sentindo Zípora me cutucar no braço.

- oi. - falo.

- é... Vamos Manu. - escuto Zípora falar, com a intenção de tirar toda aquela tenção que estava entre nós três.

Vejo Zípora começar a andar na minha frente e seguro em seu braço a trazendo de volta pra mim.

- a gente vai embora antes das 13 horas. - falo autoritário perto de seu ouvido.

Sinto suas mãos pequenas tocarem o meu braço e vira-lo para olhar o relógio em meu pulso.

- mas são 10 da manhã. - fala me olhando sem acreditar.

- é tempo o suficiente para você pegar as suas coisas e falar com a sua amiguinha. - falo me dirigindo para dentro do orfanato não lhe dando o direito de resposta.

Ao adentrar o orfanato começo a escutar cochichos de todas as garotas, umas estavam comendo e outras só fofocando.

Olho para o meu lado e vejo o porteiro olhando com uma expressão de raiva para a Zípora e sua amiga que haviam passado ao meu lado indo em direção ao dormitório.

Fico o olhando de maneira fixa até ele notar a minha presença e se engasgar com a própria saliva e acaba tossindo, me olhando com um olhar de medo.

- ah... Bom dia senhor Romano, seja bem vindo... De... volta. - fala gaguejando, mas continuo o olhando indiferente.

Até que escuto o meu nome ser ditado um tanto quanto alto no salão e sinto uma mão tocar meu ombro.

- olá senhor Romano. - olho para o lado e vejo aquela garota que fez aquele showzinho com Zípora na última vez em que vim aqui.

- tire suas mãos de mim. - falo num tom frio, e vejo sua cara de envergonhada que ela acaba fazendo e tirando a sua mão imunda de mim.

Vejo um rubor de tom avermelhado se formar em sua bochecha. E ela da um paço para trás.

A ignoro e me direciono a sala da diretoria.
Bato na porta e escuto um "entre" assim adentrando o ambiente.

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