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Não seja uma leitora(o) fantasma
_______________________________________________Pov: Brenner
Ao chegar no orfanato, Zípora sai com um pulo do carro, não me deixando terminar a minha fala.
Desço do carro e vejo Zípora nós braços de uma garota. Essa deve ser a tal amiguinha dela.
Vejo que quando a garota a coloca no cão seu vestido que já MUITO curto sobe um pouco, chego perto dela e o abaixo novamente. Posando minha mão em seu ombro.
- quem é essa? - pergunto já imaginando a resposta.
- minha amiga, Emanuelle, Manu esse é o Brenner. - fala com um grande sorriso no rosto.
Percebo que aquela garota era a mesma a qual Zípora estava se escondendo atrás, no dia em que vim a adotar.
- oi. - fala a garota.
A olho fixamente sentindo Zípora me cutucar no braço.
- oi. - falo.
- é... Vamos Manu. - escuto Zípora falar, com a intenção de tirar toda aquela tenção que estava entre nós três.
Vejo Zípora começar a andar na minha frente e seguro em seu braço a trazendo de volta pra mim.
- a gente vai embora antes das 13 horas. - falo autoritário perto de seu ouvido.
Sinto suas mãos pequenas tocarem o meu braço e vira-lo para olhar o relógio em meu pulso.
- mas são 10 da manhã. - fala me olhando sem acreditar.
- é tempo o suficiente para você pegar as suas coisas e falar com a sua amiguinha. - falo me dirigindo para dentro do orfanato não lhe dando o direito de resposta.
Ao adentrar o orfanato começo a escutar cochichos de todas as garotas, umas estavam comendo e outras só fofocando.
Olho para o meu lado e vejo o porteiro olhando com uma expressão de raiva para a Zípora e sua amiga que haviam passado ao meu lado indo em direção ao dormitório.
Fico o olhando de maneira fixa até ele notar a minha presença e se engasgar com a própria saliva e acaba tossindo, me olhando com um olhar de medo.
- ah... Bom dia senhor Romano, seja bem vindo... De... volta. - fala gaguejando, mas continuo o olhando indiferente.
Até que escuto o meu nome ser ditado um tanto quanto alto no salão e sinto uma mão tocar meu ombro.
- olá senhor Romano. - olho para o lado e vejo aquela garota que fez aquele showzinho com Zípora na última vez em que vim aqui.
- tire suas mãos de mim. - falo num tom frio, e vejo sua cara de envergonhada que ela acaba fazendo e tirando a sua mão imunda de mim.
Vejo um rubor de tom avermelhado se formar em sua bochecha. E ela da um paço para trás.
A ignoro e me direciono a sala da diretoria.
Bato na porta e escuto um "entre" assim adentrando o ambiente.
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My Girl
عاطفيةEle era frio, e ela, por coincidência, amava o inverno. " Você me vicia, pior que droga" " Você não pode só falar que me ama e desaparecer "