014 garota medrosa

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Não seja uma leitora(o) fantasma
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Pov: Zípora

Acordo sentindo minha cabeça latejando, parecendo que iria explodir.

Me sento na cama meio tonta.

Observo ao meu redor e vejo que estou no quarto.

Olho para a Janela e percebo que já é noite.

Meu Deus, quanto tempo se passou desde o restaurante? Pera...

E então todas as lembranças de mais cedo vêm átona em minha mente.

Francesco saio da cadeia, eu tive uma crise de Pânico, Brenner quem me acalmou e...

Sinto minhas bochechas arderem, eu me sentei no colo de Brenner e pior, eu dormi lá.

Ele poderia ter feito o que quisesse comigo, como eu pude ficar tão vulnerável na frente de um HOMEM no qual eu acabei de conhecer!?

Bato algumas vezes na minha cabeça por tamanha burrice.

Suspiro derrotada, olho para a escrivaninha e vejo que já são 21:26 da noite.

Sinto minha barriga roncando, estou com fome.

Me levando da cama meio zonza, ando até o banheiro e me olho no espelho.

Eu estava acabada, destruída. Parecia com um Zombi.

Meus cabelos estavam grudados na minha testa, meus olhos inchados, minha boca e bochecha avermelhadas, e meus olhos borrados por conta do meu rímel derretido.

Respiro fundo, amaro o meu cabelo meio frouxo, lavo o meu rosto e dou uns tapinha para eu acordar por completo.

Criando coragem para olhar na cara do Brenner.

E se ele me fizer pergunta? Aaaaa eu vou entrar em Pânico.

Vou entrar debaixo daquelas coberta lá e não sair nunca mais.

Mas eu tô morrendo de fome...

Depois de uns segundos me olhando no espelho, num dilema mentalmente, finalmente crio coragem para descer as escadas.

Estava descendo as escadas, com os meus pés em uma meia branca e fina, sentindo o chão gelado da um choque em meu corpo.

Hoje está fazendo muito frio, mais do que o normal.

Ao descer toda aquela montanha de degraus ando em direção a cozinha, rezando para que o Brenner não estivesse lá.

Ao chegar lá vejo o Brenner de costas, em frente ao fogão.

Mas que merda, parece até que ele não sai daqui nunca, ele sempre está aqui.

Me viro de costas, e ando na ponta dos pés tentando sair do ambiente despercebida.

- Zípora? - escuto Brenner me chama.

Mordo os lábios e pressiono um olho me virando de volta para ele. Quando o olho, ele está me olhando.

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