018 uma visita ao veterinário

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Não seja uma leitora(o) fantasma.
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Pov: Zípora

Estávamos indo pra clínica. O cachorro estava deitado em meu colo dormindo... Eu espero...

O carro preto e lustroso parou em frente à pequena clínica veterinária
no centro de Nápoles.

Era um contraste gritante entre a elegância fria do veículo e a simplicidade
calorosa do lugar.

Brenner, saiu do carro com um olhar severo, impaciente. Vestindo um terno escuro impecável.

Ao lado dele, com passos ligeiros e preocupados, eu descia com o cachorro
em meus braços.

Enquanto ele exalava frieza e violência, olhando pro cachorro impaciente,
eu estava preocupada.

pois o cachoro não estava se mechendo muito, mas prefiro acreditar que ele só está dormindo pois sinto seus batimentos lentes.

- Anda logo com isso, Zípora. Não tenho o dia todo pra perder com um cachorro pulguento - Brenner resmungou.

acendendo um cigarro, os olhos escuros escaneando o ambiente com desdém

entro na clínica às pressas, como se estivesse carregando algo precioso, e Brenner entra logo atrás.

O cachorro era magro e frágil, os olhos suplicantes a faziam sentir um nó na garganta.

- Você devia ser mais gentil, sabia? - murmuro, enquanto esperava a recepcionista atender. - Ele é só um filhote. Tá machucado, e com medo.

- Eu não dou a mínima, Zípora -Brenner respondeu com frieza. - Você me faz gastar tempo com isso. Tempo é dinheiro, e o meu vale muito.

Bufo irritada, e apertou o cachorrinho contra o peito.

- Se não quer ajudar, por que veio? - pergunto irritada

Ele deu de ombros, recostando-se na parede da recepção, sem se importar com os olhares que lhe lançavam.

- Porque você me fez vir. E eu...- ele me encarou com os olhos frios - sou responsável por você apesar de tudo. E porque você não é esperta o suficiente pra saber se defender sozinha ou cuidar desse cadáver.

o fuzilo com o olhar

- Eu sei me cuidar! - rebato, com o estresse evidente em minha voz. - Só porque você é grosso e cruel, não significa que todo mundo seja assim!

Vejo ele revirar os olhos e antes que ele pudesse responder, o veterinário apareceu.

Um homem de meia-idade, com um sorriso gentil, que imediatamente se aproximou de mim.

- O que temos aqui? - perguntou, avaliando o cachorro em meus braços.

- Eu o encontrei no quintal da minha casa... Ele tá machucado, pode ajudar? - minha voz era doce, quase suplicante.

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