vinte.

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"Como você conhece a Sana?" Joy perguntou uma vez que elas estavam no caminho. Jihyo se mexeu desconfortavelmente em seu banco.

"Ela é minha... uh" a menina dos olhos castanhos limpou a garganta e olhou para a janela. "Minha namorada.”

O carro quase saiu da estrada quando Joy ouviu as palavras da outra. "Sua o quê?"

“Namorada." Jihyo mordeu o lábio.

“Espere, mas não foi ela que...leu aquelas suas mensagens na escola?"

Jihyo assentiu.

Elas pararam ao lado de um bosque atrás da casa Sana e Joy estacionou, fazendo sinal para que Jihyo esperasse um pouco.

"E você tem certeza de que ela está indo adiante com isso porque não… entende?" Joy perguntou cuidadosamente e
Jihyo ficou confusa. "Ela tinha um namorado antes, não uma namorada, sabe?"

A menina dos olhos castanhos mordeu o lábio enquanto o pensamento cruzava em sua mente. Ela não inha uma resposta. Suspirando, a garota de cabelo escuro sacudiu a cabeça e saiu do carro.

"Eu não estou preocupada com isso agora." disse, inclinado-se para ver a outra. "A minha principal preocupação é fazê-la voltar para casa em segurança. Obrigada pela carona, mas você pode ir agora."

Ela fechou a porta e saiu sem dizer mais nada. Jihyo se lembrou o porquê de ela ter deixado essa cidade. Todo mundo estava com a mente tão ocupada. Ela ouviu o carro da menina se distanciando assim que chegou no início das árvores. A parte traseira da pequena casa de Sana podia ser vista através delas e Jihyo não perdeu tempo, abrindo caminho no meio do mato.

Havia fita de aviso em toda porta dos fundos, assim como nas janelas. Eles realmente não deixaram nada de fora.

Então alguma coisa chamou atenção da menina. A porta de adega. Olhando para os lados, certificando-se de que não havia ninguém, ela atravessou o quintal e puxou a maçaneta da porta. Merda, trancada.

Jihyo estava desesperada agora. Desesperada por resposta. Ela chutou a porta em frustação e, quando ia sair de lá, ouviu um barulho de rachaduras. As dobradiças.

A menina dos olhos castanhos rapidamente chutou a porta novamente. E de novo. Mais uma vez até que a porta se abriu. Ela pegou seu celular, ligando a lanterna em seguida.

Por sorte, a adega parecia estar conectada com casa. Jihyo subiu a pequena escada de ferro, empurrando a porta em sua frente para abri-la. Ela se levantou, apontando a sua fonte de luz ao redor e percebeu que estava na garagem. Missão cumprida.

Calmamente, entrou na casa. Imediatamente ela foi recebida com uma cena a fez ofegar. O piso de cerâmica branca da cozinha estava manchado de sangue e a garota estava grata por usar botas com solas grossas.

Vidro.

Mina tinha mencionado algo sobre Sana ter vidro em seus pés quando apareceu em seu apartamento. Ela não poderia ter fugido direto para lá depois do que aconteceu, poderia? Jihyo mordeu o lábio.

Tudo que ela sabia, na verdade tinha certeza, é que Sana não mataria ninguém, a menos que fosse necessário.

A cozinha cheirava a sangue seco e Jihyo seguiu em direção a uma escada de madeira. A cada passo parecia que o chão poderia cair a qualquer momento. A casa estava um bagunça. Ninguém iria suspeitar que a líder de torcida mega popular viveu ali.

Ela achou o quarto de Sana logo depois, amarelo brilhante e mordeu o lábio para tentar esconder o sorriso que nascera em seu lábio, percebendo que algumas coisas realmente não mudaram.

Yellow • sahyoOnde histórias criam vida. Descubra agora