epílogo parte dois.

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O estômago de Jihyo instantaneamente se embalou e ela virou para Carlos.

"Onde está Sana?" ela perguntou, levantando as mãos e o olhando desesperadamente.

"Eu não sei." ele balançou a cabeça e olhou para fora, onde o céu ficava mais escuro. "Ela não entrou com a gente."

"Merda." Jihyo balançou a cabeça e passou por ele. "Merda, merda, merda." ela correu para fora, ignorando a chuva. Para onde Sana poderia ter ido? Ela estava lá seu lado um segundo atrás. Isso não era bom. "Sana!?" Jihyo chamou, no meio do pátio, circulando o perímetro. Quando ela não recebeu uma resposta, ela respirou fundo e adentrou a floreta. "Sha?!" Ela chorou, tentando fazer sua voz se ouvida por cima da chuva.

"Mika?!" ela tentou entrar mais, tentando refazer o caminho que Carlos e as crianças haviam feito. Isso a lembrou muito do primeiro dia em que Sana estava com eles, onde Jihyo a havia encontrado na floresta do parque. Só que agora, ela havia mais a perder.

Ela continuou gritando o nome delas, tentando cobrir cada centímetro da floresta atrás da casa dela. Outro estrondo de um trovão a mandou para trás, quase caindo. Ela se agarrou em uma árvore para recuperar o equilíbrio.

"Jihyo Manoban!" Ela ouviu soar sobre a tempestade e mordeu o lábio.

"Sim?!" ela gritou de volta, com as mão em volta da boca.

"Você precisa voltar para dentro!" Seu pai gritou. Jihyo correu pela floresta, abraçando o próprio corpo quando viu seu pai lhe esperando.

"Eu não posso, eu tenho que ir encon-" ela foi interrompida.

"Não é seguro ficar lá fora, Jihyo, a polícia está a caminho." ele segurou seu braço e a puxou para dentro da casa. Jihyo olhou de volta para a floresta, seu estômago embrulhando em ansiedade.

Uma toalha foi imediatamente colocada em volta dos seus ombros quando eles entraram na casa. Ela tremeu e caminhou novamente para a porta, assistindo a chuva a cair e escorrer pelo vidro.

"Nós temos que encontrá-las!" Jihyo jogou a toalha no chão e se virou, olhando para sua família, que estavam reunidos na cozinha. "E se alguma coisa as pegou? Ou... ou...?" Ela balançou a cabeça, espremendo os olhos e caindo de joelhos.

Ela não podia perder Sana de novo. Sana odiava tempestades. Ela não ficaria em uma voluntariamente. O assobio do vento forte não estava ajudando ela a acalmar seis nervos, também.

"Docinho, você deveria se sentar." a mãe dela levou sua filha para a sala, fazendo-a se sentar no sofá. Jihyo respirou fundo, olhando para a janela mais uma vez.

Ela assistiu os outros membros de sua família fazerem o mesmo, olhando pela janela e procurando um sinal de vida.

As mãos de Jihyo tremiam, e ela as fechou em punhos para tentar se acalmar. Subitamente, as luzes piscaram, fazendo as crianças gritarem. Alguns segundos depois, a casa inteira estava envolvida em escuridão.

Jihyo inalou com dificuldade, piscando algumas vezes e olhando em volta da sala escura.

"Está tudo bem!" um de seus tios falou, ligando a lanterna do celular e iluminando a sala. "É só um apagão. Nada demais."

Jihyo engoliu com dificuldade e enterrou a cabeça nos joelho, esperando que Sana estivesse bem. Um barulho fez sua cabeça levantar abruptamente.

"São elas!" Alguém gritou. Jihyo imediatamente ficou em pé, correndo para a cozinha enquanto alguém abria a porta de vidro.

Segundos depois, Sana mancou para dentro da cozinha com Mika em seus braços, caindo de joelhos assim que todos amontoaram ao redor dela.

Mika foi quase imediatamente carregada pelos adultos, Jihyo corre para o lado de Sana, deslizando de joelhos para o lado de sua namorada.

Yellow • sahyoOnde histórias criam vida. Descubra agora