vinte e três.

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Após a reunião com o advogado, Jihyo foi para casa, direito para a cama. Ela remexia, mas acabou pegando no sono. A menina dos olhos castanhos acordou com um susto por volta das noves da noite, respirando pesadamente e levando as mãos até o rosto. Outro pesadelo sobre Sana na cadeia.

Desta vez, Sana e Jihyo estavam separadas por uma cerca de arame, de mãos dadas através de pequenos buracos na barreira. De repente, Jihyo sentiu uma força puxando-a para trás, e não importava a força que fazia, ela não conseguia se libertar. Assim como Sana, que foi puxada por dois guardas atrás dela.

A garota pedia para Jihyo ajudá-la, mas ela não podia responder. Bem que tentou, contudo, cada vez que abria a boca, nenhum som saía. Então, subitamente, tudo ficou escuro, e ela sentiu-se como estivesse caindo. Foi ai que acordou.

Jihyo respirou fundo, lutando para ligar a luz e convencer-se de que tudo havia sido apenas um sonho. Quando ela se acalmou e se convenceu de estar segura, chegou à conclusão de que nunca seria capaz de ter um sono tranquilo naquela noite.

Então ela foi caminhar. Andar por Nova York sozinha meio da noite provavelmente não foi a melhor idéia. Mas ela era Jihyo e agiu de acordo com seus impulsos. A menina dos olhos castanhos calçou seus sapatos e fez seu caminho para fora do apartamento silenciosamente.

Sua caminhada tomou um rumo dramático, quando ela olhou para o outro lado rua. Era o parque onde repreendeu Sana por ter colhido as flores e também onde encontrou Sana no meio da floresta debaixo de chuva. Jihyo respirou fundo, tendo uma idéia em mente.

Ela caminhava pelas ruas. Felizmente, sabia exatamente onde poderia encontrar o que precisava e, se fosse rápida o suficiente, daria tempo de fazer tudo na hora certa. Seu converse desgastado a levou até o fim bloco e, eventualmente, ela terminou bem onde precisava estar.

Depois de comprar mais do que deveria, Jihyo decidiu pegar um táxi de volta para o parque, afim de evitar levar tudo sozinha até lá. Dez minutos mais tarde, encontrou-se no canto de trás do parque, exatamente onde Sana havia colhido as margaridas.

Ela cavou por onde as flores tinham sido cultivadas. Usando o ramo que havia comprado, Jihyo plantou cada uma delas cuidadosamente ao longo da calçado, certificado que as amarelas estivessem em destaque no meio.

dissessem que Jihyo iria plantar flores à meia-noite antes de Sana, ela iria rir e pensar que tudo aquilo seria estupidez. Mas agora, agui estava ela. A outra menina trouxe espontaneidade para sua vida, e Jihyo se encontrava agora fazendo coisas que jamais pensaria ser capaz.

Uma hora mais tarde, todas as flores que foram compradas foram plantadas ordenamente no canto parque. Talvez esta foi a forma da mente dela se desculpar por ter gritado com Sana pelas margaridas, mas de qualquer forma, obteve sua mente ocupada por um bom tempo.

Ela deu um passo para trás e admirou o pequeno jardim que criara, desejando que Sana pudesse vê-lo. Jihyo pensou no dia em que disse para menina que o amor não era sobre a posse, e sim a apreciação.

Olhando para trás agora, ela odiou o fato de que aquela afirmação era verdadeira. Porque, inferno, Jihyo poderia apreciar Sana não importava o quão distante a menina estava. Mas ela queria Sana aqui. Com ela. E isso não era possível no momento.

A menina dos olhos castanhos sentou-se em um banco por um momento admirando sua obra. Ela não percebeu quanto tempo estava fora, até que um feixe de luz do sol espreitou por cima das árvores e quase a cegou. Suspirando, tomou a decisão que, embora tivesse aula naquele dia, merecia um dia de folga.

No momento em que ela entrou pela porta do apartamento, todas suas três companheiras de quarto se aglomeraram ao seu redor.

"Onde diabos você estava?" Mina olhou a menina cima para baixo para certificar-se de que estava bem.

Yellow • sahyoOnde histórias criam vida. Descubra agora