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Sakusa ficou em silêncio, observando o arsenal de armas enquanto os outros conversavam

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Sakusa ficou em silêncio, observando o arsenal de armas enquanto os outros conversavam. Quando Sugawara anunciou que a comida estava pronta, todos desceram para comer. A sala ficou cheia rapidamente, com todos espalhados pelos cantos, tentando encontrar algum conforto e segurança no momento de refeição.

Apesar da comida, a preocupação era palpável. Todos estavam apreensivos com o desaparecimento de Yamaguchi e com o fato de que Tsukishima havia saído sozinho, sem comer, e ainda não tinha voltado. A noite estava se aproximando, e a falta de comunicação com o loiro tornava a situação ainda mais tensa.

Kuroo, e Bokuto  embora confiantes na capacidade de Tsukishima de se virar, não conseguiam evitar a preocupação. Eles sabiam que ele era um dos mais inteligentes e fortes do grupo, mas a raiva e a determinação que o impulsionavam poderiam levá-lo a correr riscos desnecessários.

Bokuto olhou para Kuroo enquanto mastigava pensativamente.

– Tsukki vai ficar bem, certo? Ele sabe o que está fazendo.

Kuroo assentiu, mas havia uma sombra de preocupação em seus olhos.

– Sim, ele sabe se virar. Mas é difícil não se preocupar. Ele está com raiva e isso pode torná-lo imprudente.

Sakusa, que estava sentado mais afastado, finalmente falou.

– Ele vai encontrar Yamaguchi. Mas também irá me matar quando voltar.– Sua voz era firme, mas havia uma tensão subjacente.

Todos comeram em silêncio por um momento, cada um perdido em seus próprios pensamentos e preocupações. A comida era simples, mas nutritiva, e eles sabiam que precisavam manter suas forças.

Sugawara, tentando aliviar um pouco a tensão, disse com um sorriso:

– Vamos manter a fé. Tsukishima é teimoso e determinado. Ele vai encontrar Tadashi e voltar para nós.

– Achei que a vaga de Jesus era do Asahi.– Comentou Hinata.

A noite caiu sobre a fazenda, trazendo uma escuridão pesada e uma sensação de incerteza. Mas eles se agarravam à esperança de que Tsukishima e Yamaguchi voltariam sãos e salvos.

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Longe dali, Tsukishima estava sentado em meio à escuridão da floresta, a pequena fogueira em sua frente iluminando seus arredores com um brilho tênue. Ele tinha acabado de matar um esquilo e agora o comia já assado, mantendo-se vivo o suficiente para continuar sua busca. Em volta dele, o cenário grotesco dos zumbis que havia finalizado apenas alimentava a sua raiva e desespero.

Entre os corpos dos zumbis, ele havia encontrado uma carta. Uma carta de Yamaguchi. Ele a segurava com cuidado, os olhos fixos nas palavras tremidas e desiguais, enquanto lia a mensagem deixada pelo garoto que tanto procurava.


Haikyuu Zombie - Second Time ' Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora