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Bokuto e Kuroo estavam sentados no sofá, tentando ignorar o cheiro nauseante de morte e naftalina que impregnava o ar ao redor

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Bokuto e Kuroo estavam sentados no sofá, tentando ignorar o cheiro nauseante de morte e naftalina que impregnava o ar ao redor. Nem mesmo um rato suportaria viver ali, e o ambiente era opressivo. Eles se entreolharam com preocupação e incerteza, cientes do perigo que os cercava.

Diante deles, um rapaz enorme com cabelos esverdeados os encarava intensamente, sua arma ainda apontada em sua direção. A tensão era palpável. Sakusa havia desaparecido junto aos outros? A dúvida pairava no ar como uma sombra.

Kenma estava sentado no chão, ao lado de Yaku, que usava as pernas de Bokuto e Kuroo como apoio para as costas. A presença dos dois amigos maiores oferecia algum conforto aos menores, mas o medo era inescapável.

Atrás do homem de cabelos esverdeados, estava um indivíduo alto e platinado, com uma expressão de puro pavor. Aquele era Ushijima, o homem com quem haviam sido informados, e ele não parecia menos ameaçador do que seu companheiro desarmado.

A atmosfera era sufocante, cada segundo se arrastando enquanto aguardavam o próximo movimento do homem com a arma. Bokuto e Kuroo trocaram olhares rápidos, tentando comunicar um plano silencioso, mas qualquer ação parecia impossível sob o olhar vigilante de Ushijima.

O silêncio na sala era quebrado apenas pelo som ocasional de algo se mexendo na escuridão ao redor, uma lembrança constante da presença dos mortos-vivos lá fora. O cheiro de decomposição parecia se intensificar, e Bokuto engoliu em seco, tentando manter a calma.

Finalmente, Ushijima quebrou o silêncio, sua voz baixa e grave.

– Onde estão os outros?"A pergunta pairou no ar, carregada de ameaça. Bokuto e Kuroo se mantiveram em silêncio, tentando avaliar se responder era a melhor opção.

A arma na mão do homem de cabelos esverdeados parecia brilhar sinistramente à luz fraca da sala. Ele não abaixava a guarda, seus olhos nunca se desviando dos dois rapazes no sofá. Kenma e Yaku mantinham-se próximos, tentando se fazer menores e menos ameaçadores.

– Não queremos problemas.– Kuroo finalmente disse, sua voz firme, mas cautelosa. –Estamos todos apenas tentando sobreviver.

Ushijima observou-os por um longo momento antes de dar um passo para trás, indicando com a cabeça para que o Lev também recuasse. A tensão na sala diminuiu ligeiramente, mas o perigo ainda era palpável.

– Nós também.–  respondeu Ushijima, sua expressão relaxando apenas um pouco. – Mas precisamos garantir que não sejam uma ameaça.

A troca de palavras parecia abrir uma pequena janela de esperança. Bokuto e Kuroo sabiam que, para sobreviverem, teriam que encontrar uma maneira de coexistir com esses novos e perigosos conhecidos.

Bokuto quase se levantou e gritou um "amém" quando viu Sakusa entrando pela porta da sala junto aos outros. A tensão que havia impregnado o ambiente se dissipou momentaneamente. Sakusa, ao se deparar com a cena dos quatro patetas mantidos como reféns, não hesitou. Com movimentos rápidos e precisos, ele se aproximou do homem de cabelos esverdeados e desferiu uma coronhada certeira com sua arma na cabeça do mesmo.

Haikyuu Zombie - Second Time ' Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora