savior ♡ muke [crossdresser!luke]

i'd love to fuck you, princess

não se acostumem porque as atts não vão ser diárias. isso é porque tá no comecinho e tal

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Aquele fora o meu melhor dia naquela escola só pelo fato de Michael ter falado comigo. Depois daquela vergonha que eu passei falando de seus olhos nós acabamos conversando um pouco.

Ele é bem simpático apesar de tudo. Acho que só consegue isso quando quer já que passa a aula toda sem olhar pra cara de ninguém.

Hoje resolvi não usar a saia xadrez do uniforme da escola e sim uma branca.

Ando pelo tranquilamente corredor e sinto um aperto forte em meu pulso. Não posso protestar pois a pessoa me puxa para uma sala e cola os seus lábios nos meus desesperadamente. Como ainda estou de olhos abertos reconheço Calum e ele me prensa contra a porta já fechada. Ouço barulho de algumas chaves e logo ele está nos trancando naquela sala.

"Você é louco? Me deixa em paz!" Inconscientemente começo a dar socos em seu peito com a minha mão livre e ele segura meu outro pulso, dando aquele maldito sorriso. "Como você consegue chaves pra todos os lugares dessa escola?"

"Meu amigo fez algumas cópias pra mim. Mas chega de papo, eu te trouxe aqui pra outra coisa." Calum solta meu pulso por um instante apenas para segurá-lo novamente junto com o meu outro braço, acima da minha cabeça. Ele leva sua mão livre para debaixo de minha saia, me fazendo soltar um suspiro.

"Para Calum, por favor." Fecho os olhos fortemente.

"Princesa, não tente fugir de mim." Sinto sua respiração quente próxima ao meu rosto e em seguida seus lábios nos meus, me recuso a beijá-lo mas ele continua.

Calum aperta minha bunda por baixo da saia e depois leva a mão até a minha calcinha, colocando os dedos por baixo dela.

Sinto vontade de chorar e chutá-lo até ele me soltar mas me mantenho imóvel por um motivo que desconheço. Por que eu não consigo me defender? Por que ele não tenta me conquistar ao invés de fazer essas coisas comigo? Eu poderia até pensar em gostar dele se ele quisesse que eu gostasse. Mas ele quer apenas se aproveitar de mim e mais nada.

O moreno leva os lábios até meu pescoço e começa a mordê-lo. Ele me surpreende ao colocara ponta de um de seus dedos em minha entrada, a circulando. Eu tento chutá-lo mas não tenho força alguma pra isso, tanto que ele nem se move.

"Eu adoraria te foder, princesa." Sussurra contra a minha pele e deixa um beijo em meu pescoço, em seguida se afastando repentinamente. Calum solta meus pulsos e eu agradeço mentalmente, suspirando. "Mas como você não vem sendo uma boa babygirl eu vou te deixar de castigo um pouquinho." Ele sorri malicioso e eu franzo o cenho. O que?

"C-como assim?"

"Você vai ficar nessa sala um pouquinho pra aprender a não tentar fugir quando eu te beijo." Ele pega as chaves do bolso e segura meu pulso novamente, me afastando da porta de um jeito brusco.

Antes que eu possa me recuperar ele destranca a porta e sai da sala, a fechando novamente.

Vou até a porta e começo a gritar, dando socos nela. Tento girar a maçaneta mas não adianta, ele trancou.

Me sento de costas para a porta e envolvo meus braços em minhas próprias pernas, sentindo as lágrimas caírem.

É um choro silencioso mas por dentro eu estou gritando.

O que foi que eu fiz?

Meus pulsos estão doendo como o inferno e eu estou trancado numa sala abandonada da escola depois de ter sido quase (se é que não fui) abusado por um carinha do terceiro ano. Mas que merda.

"Eu preciso sair daqui." Digo e me levanto, começando a socar a porta novamente, gritando. "Socorro!"

Repito aquilo várias vezes e já começo a pensar em desistir, ninguém vai passar por esse corredor agora, está no meio das aulas.

"Socorro! Por favor..." Dessa vez falo praticamente num sussurro, não vai adiantar nada.

"Luke?" Ouço uma voz do outro lado da porta e arregalo os olhos. "Luke? É você?" Reconheço a voz de Michael e começo a agradecer mentalmente a todas as forças superiores existentes.

"Michael! Sou eu, o Luke!" Grito e ouço alguns passos apressados.

Passa algum tempo e Michael não responde mais, ele foi embora sem me ajudar.

Quando penso em começar a chorar novamente ouço barulho de chaves e a porta sendo destrancada.

A porta é aberta e consigo ver Michael ao lado do zelador. O garoto mais novo me olha preocupado e sem pensar em nada eu caio em seus braços, o abraçando da maneira mais forte que consigo.

"Obrigado." Presumo que ele está falando com o zelador e logo sinto seus braços me envolvendo. Michael apoia o queixo no topo da minha cabeça e nós ficamos lá, abraçados no meio do corredor. "O que você estava fazendo trancado naquela sala?" Depois de algum tempo ele resolve perguntar.

"Eu entrei pra ver algo e al-alguém m-me trancou." Me sinto mal por mentir para ele mas não quero preocupá-lo com os meus problemas, não tenho esse direito.

"Você tem certeza Luke?" Apenas assinto e me dou conta de que ainda estamos abraçados, me afasto e olho envergonhado para ele.

"Obrigado por me ajudar." Agradeço olhando para o chão, não consigo encará-lo por muito tempo.

"Não foi nada, qualquer um faria isso."

"É, mas mesmo assim... Obrigado." Afasto uma mecha de cabelo da minha franja que insiste em cair no meu olho.

"Você se incomodaria se eu te perguntasse uma coisa?"

Olho para ele. "Pode perguntar."

"Você namora com o Calum Hood?" Congelo e penso se ele já desconfiou de algo.

É óbvio.

"Não, eu... eu não tenho nada com ele." Junto minhas mãos atrás do meu corpo e olho para os meus pés um pouco tortos.

"Você pode olhar pra mim?"

Faço o que ele pede. "Me desculpe."

"Tudo bem, desculpa se soou grosseiro demais."

"Não tem problema. A culpa é minha por ser tímido demais." Rio nervosamente. "Por que você acha que eu namoro o Hood?"

"Eu já vi vocês dois se beijando e... e ele colocando a mão embaixo da sua saia, então eu pensei que vocês pudessem ter alguma coisa." Michael coçou a nuca.

"Na verdade nós não temos compromisso nenhum, só aconteceu uma vez." Meu Deus, eu estou tão nervoso. "Eu sou completamente solteiro... se tem uma pessoa que está solteira sou eu." Mas o que eu estou dizendo?

Ele ri fraco. "Entendi."

Coloco um dos meus pés atrás do meu calcanhar. "Acho que nós precisamos ir pra sala agora."

"É, vamos sim."