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Nossos pais resolveram jantar fora, mas dessa vez nos trouxeram.

Enquanto a comida não chega e eu não tenho nada pra fazer, tomo o lugar de Michael de sempre ficar acariciando minha coxa por debaixo da mesa e dessa vez, eu faço isso com ele.

"O que você tá fazendo?" Pergunta baixo.

"Nada." Dou de ombros e sorrio ao ver sua inquietação.

"Nós vamos ali resolver uma coisa, já voltamos, viu?" Mamãe diz e eu sorrio, assentindo.

Aproveito que nossos pais saíram da mesa para levar minha mão que estava na coxa de Michael para o seu membro, ele quase dá um pulo na cadeira e tudo o que eu faço é rir.

"O que você tá fazendo?" Ele repete sua pergunta anterior e eu começo a movimentar minha mão lentamente, sentindo o volume em sua calça aumentar. "Você tá querendo me provocar, é isso?"

"Não daddy."

"Não." Ele ri anasalado. E mesmo que Michael proteste ele não tira minha mão dali. "Não me provoca, você sabe o que acontece, não sabe?" Ele diz entredentes e eu aproximo meus lábios de seu ouvido, sussurrando:

"Eu sei daddy." Mordo meu lábio inferior e movo minha mão para cima, o fazendo grunhir. "Me puna, eu gosto disso." E dou um beijo em seu pescoço, deitando a cabeça em seu ombro.

"Eu vou começar a pensar na possibilidade de usar um cinto, o que você acha disso, uh?" Sua voz rouca e baixa me dá arrepios como sempre.

"Faça como quiser, desde que eu receba o que eu mereço." Vejo nossos pais voltando e me afasto um pouco, mas permaneço com a mão sobre seu membro.

"Você vai."

Daryl e Liz se sentam em nossa frente como antes e não dizem nada, o que é um pouco estranho.

"Eu vou ao banheiro." Michael se levanta rapidamente praticamente corre. Tento segurar o riso tampando a boca com a mão.

Meu Deus Luke, desde quando você é assim?

"O que aconteceu com ele?" Daryl pergunta e eu dou de ombros.

"Semana que vem é a reunião de pais da sua escola, não é Lukey?" Mamãe diz e eu arregalo os olhos, havia me esquecido disso.

Se bem que eu vou bem em todas as matérias, não preciso me preocupar.

Mas e se os professores falaram da minha relação com o Michael? Sem querer nós a deixamos bem óbvia na sala de aula.

Por favor, que ninguém diga nada sobre eu e Michael, por favor.

"Luke?" Ouço a voz de Liz novamente e só então percebo que estava viajando em meus pensamentos.

"O que?"

"A reunião de pais..."

"Ah, eu acho que vai ser na quinta e-" Vejo Michael voltando para a mesa e sua respiração parece estar ofegante, seu rosto está um pouco molhado e eu presumo que ele tenha jogado uma água no rosto e se esqueceu de secar.

-

Assim que chegamos em casa eu vou direto para o quarto de Michael junto com ele, depois que temos certeza de que nossos pais estão dormindo, o mais velho pega aquela caixa preta debaixo de sua cama e manda eu me deitar.

Já deitado em sua cama, o vejo com uma fita rosa na mão e franzo as sobrancelhas, estranhando.

"Mãos pra trás." Manda e eu obedeço. Michael envolve a fita em meu pulso, dando duas voltas, e faz um laço. "Não se preocupa, é só pra te manter quietinho."

Ele se ajoelha no espaço vazio ao meu lado na cama e levanta minha saia rapidamente, descendo minha calcinha até meus joelhos na mesma velocidade. Sei que ele está esperando por isso desde o restaurante.

"Não grita, ninguém pode te ouvir. Só eu, entendeu?"

"Sim daddy." Digo baixo e viro minha cabeça para vê-lo, ele começa a tirar seu cinto e eu sinto frio na barriga só de imaginar o que acontecerá.

Eu devia mesmo ter provocado ele naquele jantar?

Michael se aproxima e eu já fecho meus olhos esperando o som de estalo, mas ele não vem.

O mais velho coloca a mão em minha bunda, a apertando e me fazendo soltar um ofego. Ele leva seu dedo indicador para a minha entrada e começa a contorná-la.

"Vê como é bom ser provocado e não poder fazer nada? Você não pode nem se tocar porque está amarrado baby, não é bom?" Praticamente rosna a última parte e aperta minha bunda com toda a força. Michael dá um tapa mais forte ainda e eu deixo um som agudo escapar de meus lábios. "Eu disse que você iria ficar quietinho, só pode gemer baixo pro seu daddy, ouviu?"

"Sim." Respondo e agora a dor é maior, pois ele usou o cinto. "Sim daddy, sim daddy." Digo quase desesperadamente e consigo ouvir sua risada.

"Não se pode provocar seu daddy em publico, isso te faz uma babygirl tão má meu amor." Ouço som de estalo misturado com meu gemido abafado. "E você não quer ser uma babygirl má, quer?" De novo, outro estalo.

"Não daddy, nunca."

"Bom, mas você tem que aprender." A cada frase que ele diz o couro de seu cinto entra em contado com a minha pele já avermelhada, e a cada frase também se é ouvido um gemido meu. "Você gosta disso, não é babygirl? Gosta de ser punida." Ele desliza sua outra mão por minha bunda e quando a tira bate o cinto novamente. "Eu detesto te machucar princesa."

"Eu gosto daddy." Me atrevo a dizer.

"Princesas não deveriam ser sadomasoquistas, sabia?" Michael ri com escarnio e eu dou outro gemido ao sentir minha bunda começar a arder.

Devo estar todo vermelho.

"Eu acho que já está bom por hoje." Ele desliza o cinto sobre minha pele como se decidisse se quer ou não parar. "Acho que você aprendeu a lição, se não, eu não vou hesitar em fazer isso de novo."

Suspiro e ele começa a desamarrar a fita de meus pulsos, me libertando. Mesmo assim continuo na mesma posição, até quando ele me veste com a calcinha novamente e abaixa minha saia.

Michael se deita ao meu lado e acaricia meus cabelos. "Hoje você vai dormir comigo."

"Eu acho que posso."

"Não foi uma pergunta."

¤ ¤ ¤

já podemos voltar aos caps fofos de savior, né?

savior ♡ muke [crossdresser!luke]Onde histórias criam vida. Descubra agora