DŽANUM

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–Enquanto a noite cai, estou tendo o mesmo sonho(...)
Ninguém curará de jeito nenhum minha ferida

New York, USA -11/12 de junho de 2024 

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New York, USA -11/12 de junho de 2024 

— Angel, acorda — ouço uma voz familiar

Abro os olhos lentamente, sem acreditar.
Minha avó está parada ao pé da minha cama.

— Vó, é mesmo você?

— Sou eu, mi pequeña.

— Mas você está morta.

Ela não me responde, apenas se dirige à porta. Levanto-me tão rapidamente que fico tonta, mas isso não me impede de correr atrás dela.

— Vó, volta aqui!

Ela desce as escadas brancas calmamente, enquanto eu corro, mas não consigo alcançá-la.

— Vó! Por favor.

No final das escadas, ela olha fundo nos meus olhos, mas não diz nada. Continua seu caminho em direção à cozinha.

Corro para encontrá-la, mas quando entro, estou novamente sozinha.

Procuro por toda parte, mas não há sinal dela.

Finalmente, percebo que foi tudo um sonho e que ela realmente se foi. Estou no meu próprio inferno.

Acordo com um sobressalto, completamente encharcada de suor, com lágrimas escorrendo pelo meu rosto.

Acabei de ter meu pesadelo mortal. Eles se tornaram frequentes desde que ela partiu.

Sinto minha bile subir e corro para o banheiro, vomitando tudo o que tinha e mais um pouco.

Enxáguo a boca com água, mas o gosto amargo não sai. Lavo os dentes, mas o gosto ainda persiste.

Olho no espelho e vejo um monstro.

Um ser horrível... e esse ser sou eu.

Meu peito pesa como uma pedra.

É como se minha capacidade de respirar estivesse sendo tirada de mim. Tento respirar fundo, mas não adianta.

As lágrimas começam a brotar sem controle, turvando minha visão.

Saio do banheiro e me sento no pé da cama.

As lágrimas escorrem pelo meu rosto, quentes e salgadas, enquanto eu luto para manter a calma.

My Deathly NightmaresOnde histórias criam vida. Descubra agora