🚨ESSA OBRA É UM DARK ROMANCE 🚨
Uma noite pode mudar muitas coisas... mas disso Angel não sabia.
Em uma noite, Angel se envolve com um homem que faz uma promessa sombria:
ela será dele.
Após uma tragédia devastadora, Angel se transforma, tornando...
-Você não me ouve quando eu digo Mãe, por favor, acorde Papai está com uma prostituta
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
New York, USA - 18 de Junho de 2024
Sento-me na cama e penso em tudo o que ele me disse esta manhã. Eu só queria voltar no tempo e não ter acreditado nele. Tudo seria mais fácil. Assim, eu nunca teria ficado esperando que ele me salvasse, e nunca teria tido esperanças de que tudo isso acabaria.
Há um ano e sete meses, eu estava trancada no meu quarto. Não conseguia andar. Eles tinham deslocado minha perna e quebrado meu pé. Também me lembro de ouvir gritos, e uma das vozes era a dele. Meu coração se encheu de esperança, pensando que ele finalmente me levaria embora. Mas, em vez disso, Mikael foi embora com as mãos vazias. Usei todas as minhas forças para me levantar e vê-lo pela janela, acreditando que ele encontraria outra maneira de me salvar. No entanto, ele entrou no carro e foi embora, sem mim. E, depois disso, as coisas só pioraram para mim. Ele nunca voltou, e eu perdi a esperança de que ele o faria. Desde então, ele ocupa o primeiro lugar na minha lista negra. Mesmo assim, moro na mesma casa que ele, e toda vez que olho para ele, lembro de todas as promessas que ele nunca cumpriu. Às vezes, isso é bom, pois aprendi a me defender e a esconder o que sentia, porque tudo era sinal de fraqueza, e eu não posso ser fraca.
Olho para frente e vejo a carteira de Mikael em cima da cômoda. Abro a carteira e pego seu cartão de crédito. O que é justo, já que não tenho casa, roupas e maquiagem por causa dos jogos dele. Vou fazer umas comprinhas no cartão dele.
Quando ouço passos, volto a me sentar na cama.
- Diabinha, vou sair. Volto daqui a umas horas.
- Vê se no caminho se joga de uma ponte.
- Não tenho a porra das suas ideias - cospe com raiva.
Levanto-me e saio do quarto, e ele vem atrás de mim.
- Aquele dia é prova do que eu faria para te salvar. Eu morreria por você.
- Nunca te pedi isso, nem vou pedir - continuo andando até encontrar a porta do meu quarto, esperando que ele saia de casa.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.