🚨ESSA OBRA É UM DARK ROMANCE 🚨
Uma noite pode mudar muitas coisas... mas disso Angel não sabia.
Em uma noite, Angel se envolve com um homem que faz uma promessa sombria:
ela será dele.
Após uma tragédia devastadora, Angel se transforma, tornando...
-Não há heróis ou vilões neste lugar Apenas sombras que dançam na minha cabeça Não deixando nada além de fantasmas em seu rastro
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New York, USA - dia 15 de Junho
Não sei bem como vim parar aqui. Estou em um porão escuro e gelado, sentindo o frio penetrar até os ossos.
- Foi bom o sono, Bela Adormecida?
- O que você fez comigo? - pergunto, olhando fundo nos olhos azuis dele.
- Estou me certificando de que você não tenha mais ideias tristes. Acha mesmo que nunca levei uma jarra na cara? Vá lá, Angel, você pode fazer melhor. - Tento me levantar, mas estou presa tanto pelos pés quanto pelas mãos. - Pois agora acho que você não consegue - ele joga as chaves para cima e as pega de volta várias vezes. - Porque sou eu quem tem o poder.
- Como você disse, agora eu não consigo, mas não se esqueça: quem ri por último ri melhor. - Reencosto-me na cadeira.
- Eu nunca perco um jogo, Angel.
- Nunca perdeu, mas vai perder, amor.
- Você tem tanta convicção disso. Posso saber o motivo?
- Porque sou igual a você. Sou um monstro que não tem medo de matar, um monstro que não tem medo de ferir. - Ele esboça um sorriso de satisfação ao ouvir minha repetição.
- Tenho uma surpresa para você, diabinha.
- Vai me oferecer sua cama de novo?
- Isso é o que você queria.
- Então qual é a surpresa? - digo entediada.
- Você vai descobrir daqui a... 3... 2... 1 - e meu celular toca. Ele o tira do bolso e coloca em viva-voz.
- Bom dia, falo com a senhora Angel O'Connor?
- Sim, sou eu. Posso saber o motivo da ligação?
- Lamento informar, mas a sua casa pegou fogo. Fomos alertados por alguns vizinhos.
- Vou já para aí - olho com raiva para Mikael e ele desliga a chamada. - Leve-me até lá, seu filho da puta.
- Pobre e mal agradecida. Dou-lhe uma surpresa e você nem um obrigado. - Ele deixa a chave cair no chão. - Liberte-se e vá até o carro, mas não demore. O tempo não espera, nem eu.
- Filho da puta - grito enquanto ele sobe as escadas do porão.
Com dificuldade, derrubo a cadeira no chão para conseguir pegar a chave. Isso me causou muita dor. Liberto primeiro as minhas mãos e, logo em seguida, os pés.
Levanto-me e arrumo o cabelo. Esse desgraçado vai pagar caro por isso.
Quando saio, fico ofuscada pela luz do sol.
- Não quer demorar um pouco mais? - diz ele, encostado ao carro.
- Seria mais rápido se não me tivessem amarrado - digo de forma cínica. - Espero que seu pau exploda - sussurro.
- Que ninguém ouça a sua reza.
- Você tem um bom ouvido, que bom. - Finjo felicidade.
- Só para aquilo que eu quero, diabinha.
Depois de alguns minutos em silêncio, Mikael abre a maldita boca e interrompe a música.
- Diabinha, nunca se esqueça de que não se pode brincar com o diabo, porque depois ele te mostra o inferno, e você vai queimar.
- Por isso, rezo todos os dias a Deus. - Digo provocando-o.
- Que boa menina. - Ele coloca uma mão na minha coxa. - Mas não se fala de Deus perto do diabo. - Ele aproxima cada vez mais a mão da minha zona íntima. - Quer que eu te mostre a tentação, anjo?
Ele toca delicadamente em minha região íntima, movendo-se de cima para baixo.
- Quero. Deus perdoa os meus pecados - suplico, tentando não mostrar minha voz trêmula.
- Deus só perdoa quem não o trai, Angel, e você o traiu. Agora você é um anjo caído, está contra o mundo.
- Sempre estive.
Talvez eu não odeie o meu caos. Na verdade, talvez eu até o abrace.
Olá, escuridão, e sejam bem-vindos ao meu lado mais negro.
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