○●¿Fim?●○

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HOPE ESTIVERA EM MUITAS festas de Hogwarts, mas nenhuma igual a esta. Todos estavam felizes e conversando, e a comemoração durou a noite inteira. Hope não sabia se a melhor parte fora Mione correndo para ele aos gritos de "Vocês solucionaram o mistério! Vocês solucionaram o mistério!" ou se fora Ernie saindo às pressas da mesa da Lufa-Lufa para apertar a mão de Harry com força e pedir desculpas infindáveis por ter suspeitado dele, ou se fora Hagrid aparecendo às três e meia, dando socos tão fortes nos ombros de Harry, Hope e Rony que os garotos quase foram parar em cima dos pratos de gelatina caramelada, ou se foram os quatrocentos pontos que eles tinham ganhado para a Grifinória, garantindo, assim, a posse da Copa das Casas pelo segundo ano consecutivo, ou se fora a Profa. McGonagall se levantando para anunciar que todos os exames tinham sido cancelados como um presente da escola ("Ah, não!" exclamaram Mione e Hope juntas), ou se fora Dumbledore anunciando que, infelizmente, o Prof. Lockhart não poderia voltar no próximo ano, porque precisava se afastar para recuperar a memória. Muitos professores participaram dos aplausos que saudaram esta última notícia.

- Eu fico muito triste com uma notícia dessas. - Falo rindo.

- É, que pena! - disse Rony, servindo-se de uma rosquinha com geleia enquanto começava a rir também. - Eu estava começando a gostar dele.

- Ah, calem a boca vocês dois. - Hermione falou revirando os olhos.

O restante do trimestre final passou numa névoa resplandecente de sol. Hogwarts voltou ao normal com apenas algumas diferenças: as aulas de Defesa Contra as Artes das Trevas foram canceladas ("Mas tivemos bastante treinamento nisso", disse Rony a Mione irritada), e Lúcio Malfoy foi dispensado do cargo de conselheiro. Draco parou de se exibir pela escola como se fosse dono do lugar. Pelo contrário, parecia cheio de rancor e mágoa. Hermione descobriu sobre a Hope ser agora uma animaga, no começo ficou brava, mas por outro lado, ficou feliz pela irmã ter feito uma poção tão complicada. E por fim, Gina Weasley voltou a ser absolutamente feliz, mas ignorando completamente a existência de Hope, o que logo fez cair a ficha: Gina gostava de Harry...

Demasiado cedo, chegou a hora de voltar para casa no Expresso de Hogwarts. Harry, Hope, Rony, Mione, Fred, Jorge e Gina conseguiram uma cabine só para eles. Aproveitaram ao máximo as últimas horas em que tinham permissão para fazer mágicas antes das férias. Brincaram de snap explosivo, queimaram os últimos fogos Filibusteiro de Fred e Jorge e treinaram como desarmar uns aos outros com feitiços. Harry estava ficando muito bom nisso.

- Ai, espera, acho que derrubei um livro no caminho. - digo revirando as malas - É sério isso? Até os livros? Não me surpreenderia se eu perdesse a cabeça. - digo saindo ao encontro de uma das moças que rondavam o trem.

- Com licença, a senhora viu um livro de poções...

- Granger! - Uma voz fria disse atrás dela. - Acho que você esqueceu isso - e levantou o livro de poções.

Era Malfoy, Draco Malfoy, sendo gentil, isso era estranho.

- Obrigada, Malfoy...

- Draco. - Murmura calmo, porém aparentando estar nervoso.

- Saúde. - Falei, pois não escutei o que ele tinha falado.

- Pode me chamar de Draco...

Hope percebeu gentileza genuína vinda da parte do menino, mas ainda assim estava desconfiada dele. Sentiu algo dentro das páginas do livro e então o abriu. Havia um cartão roxo marcado com um D preto:

"Boas Férias"

"P.S.: Que bom que está bem."


"D."

L

evantou o olhar para ver o menino com uma sobrancelha levantada, mas ele já estava voltando para sua cabine.

- Você queria alguma coisa, menina? - Perguntou a moça que carregava um carrinho cheio de doces.

- Hm... O quê? N-não, obrigada.

E se dirigiu até a cabine, com uma enorme confusão na cabeça.

- Será que eu bati muito forte nele... Algo que errado não está certo. - Murmurei enquanto caminhava.

- E então? - Perguntou sua irmã. - Achou o livro?

- Ah, sim! Devo ter derrubado por aí. - digo, sentando ao seu lado.

Demorou alguns minutos até que o Expresso de Hogwarts reduziu a velocidade e finalmente parou.

Harry tirou uma pena e um pedaço de pergaminho e se virou para Rony, Mione e Hope.

- Isto se chama um número de telefone - disse a Rony, escrevendo três vezes, rasgando o pergaminho em três e entregando um pedaço a cada um. - No verão passado, contei ao seu pai como se usa um telefone, ele vai saber. - Disse Harry. - Nos liguem na casa dos Dursley, está bem? Não vou suportar outros dois meses tendo só o Duda para conversar...

- Mas os seus tios vão se sentir orgulhosos, não vão? - perguntou Mione quando desembarcaram do trem e se juntaram à multidão de alunos que se dirigia à barreira encantada. - Quando você contar o que fez este ano?

- Orgulhosos? - falou Harry. - Você enlouqueceu? Depois de todas aquelas vezes que eu podia ter morrido e não morri? Eles vão ficar furiosos...

- Ter Tios como esses a gente,a gente nem precisa de inimigos. - Falei pousando a mão no ombro de Harry.

E juntos eles atravessaram a barreira para o mundo dos trouxas.



E juntos eles atravessaram a barreira para o mundo dos trouxas

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Eɴᴄʜᴀɴᴛᴇᴅ ʜᴏᴘᴇ ● Hᴀʀʀʏ Jᴀᴍᴇs PᴏᴛᴛᴇʀOnde histórias criam vida. Descubra agora