Soukoku - One-Shots

𝐽𝑒 𝑉𝑜𝑢𝑠 𝐴𝑖𝑚𝑒𝑟𝑎𝑖 𝑇𝑜𝑢𝑗𝑜𝑢𝑟𝑠

ᴇ sᴇ ᴀ ᴘᴇssᴏᴀ ǫᴜᴇ ᴠᴏᴄᴇ̂ ᴍᴀɪs ᴀᴍᴀ ɴᴏ ᴍᴜɴᴅᴏ sᴇ ᴄᴏɴғᴇssᴀssᴇ ᴘᴀʀᴀ ᴠᴏᴄᴇ̂, ᴇ ᴠᴏᴄᴇ̂ ᴏ ʀᴇᴊᴇɪᴛᴀssᴇ ᴘᴇʟᴀ ǫᴜᴇsᴛᴀ̃ᴏ ᴅᴏs sᴇᴜs ᴄᴏɴᴛʀᴏʟᴀᴅᴏʀᴇs ᴘᴀɪs ᴇ ɴᴀ̃ᴏ ᴘᴜᴅᴇssᴇ ᴇxᴘʟɪᴄᴀʀ ɪssᴏ ᴀ ᴇʟᴀ? ɴᴀ ᴜ́ɴɪᴄᴀ ᴠᴇᴢ ᴇᴍ ǫᴜᴇ ɴᴀᴋᴀʜᴀʀᴀ ᴄʜᴜᴜʏᴀ ᴄᴏɴsᴇɢᴜɪᴜ ᴛᴏᴍᴀʀ ᴄᴏʀᴀɢᴇᴍ ᴘᴀʀᴀ ᴅᴇsᴏʙᴇᴅᴇᴄᴇʀ ᴏs ᴘᴀɪs ᴇ ɪʀ ᴀᴛᴇ́ sᴇᴜ ᴀᴍᴏʀ, ᴅᴇsᴄᴏʙʀᴇ ᴀʟɢᴏ ǫᴜᴇ ᴏ ғᴀᴢ sᴏғʀᴇʀ ᴘᴇʟᴏ ʀᴇsᴛᴏ ᴅᴀ ᴠɪᴅᴀ ᴄᴏᴍ ᴀ ᴅᴏʀ ᴅᴀ ᴄᴜʟᴘᴀ ᴇ ᴅᴀ ᴛʀɪsᴛᴇᴢᴀ. ᴇɴᴛʀᴀɴᴅᴏ ᴇᴍᴅᴇᴘʀᴇssᴀ̃ᴏ, sᴇ ᴛᴏʀɴᴀɴᴅᴏ ᴀᴛᴇ́ ᴜᴍ ᴘᴏᴜᴄᴏ… sᴜɪᴄɪ́ᴅᴀ? ᴍᴀs ᴇʟᴇ ɴᴀ̃ᴏ ᴘᴏᴅɪᴀ ɴᴇᴍ ᴛᴇɴᴛᴀʀ ᴜᴍᴀ ᴄᴏɪsᴀ ᴅᴇssᴀs! ᴛɪɴʜᴀ ɢᴇɴᴛᴇ ǫᴜᴇ ᴇʀᴀ ɪᴍᴘᴏʀᴛᴀɴᴛᴇ ᴛᴀᴍʙᴇ́ᴍ ᴇ ǫᴜᴇ ᴅᴇᴘᴇɴᴅɪᴀᴍ ᴅᴇʟᴇ ᴄᴏᴍᴏ sᴇᴜ “ғɪʟʜᴏ” ᴀᴋᴜᴛᴀɢᴀᴡᴀ ʀʏᴜɴᴏsᴜᴋᴇ. ᴀǫᴜᴇʟᴀ ᴄʀɪᴀɴᴄ̧ᴀ ʜᴀᴠɪᴀ sɪᴅᴏ ʀᴇsɢᴀᴛᴀ ᴅᴀs ʀᴜᴀs ᴘᴏʀ ᴇʟᴇ… ᴇʀᴀ sᴜᴀ ʀᴇsᴘᴏɴsᴀʙɪʟɪᴅᴀᴅᴇ, ᴀǫᴜᴇʟᴀ ᴘᴇǫᴜᴇɴᴀ ᴄʀɪᴀɴᴄ̧ᴀ ᴊᴀ́ ʜᴀᴠɪᴀ sᴏғʀɪᴅᴏ ᴍᴜɪᴛᴏ ᴇ ᴀɪɴᴅᴀ ᴛɪɴʜᴀ ᴀᴘᴇɴᴀs 7 ᴀɴᴏs. ɴᴀ̃ᴏ ᴘᴏᴅᴇ sᴇ ᴅᴀʀ ᴀᴏ ʟᴜxᴏ ᴅᴇ ᴇsᴄᴀᴘᴀʀ ᴅᴇ sᴜᴀ ᴅᴏʀ ᴘᴀʀᴀ ᴅᴇɪxᴀʀ ᴍᴀɪs ғᴇʀɪᴅᴀs… ᴊᴀ́ ʜᴀᴠɪᴀ ᴍᴀᴄʜᴜᴄᴀᴅᴏ ᴀʟɢᴜᴇ́ᴍ ᴅᴇᴍᴀɪs.

『••✎••』

Chuuya estava mais uma vez tendo pesadelos com aquela noite. Era inexplicável a forma como aquilo o atormentava. No terrível sonho, o Nakahara estava sozinho em meio um breu, ele sentia seu peito doer, logo ele é sugado para um nada e cai como se estivesse se afogando, de repente uma mão envolvida de bandagens o pega pelo pulso e o puxa para fora desse mar escuro.

Uma sensação horrível percorre o corpo do ruivo. Seus pais gritam. Frases horríveis e traumas passam pela sua mente. E o pior de todos: 𝘢 𝘭𝘦𝘮𝘣𝘳𝘢𝘯𝘤̧𝘢 𝘥𝘦 𝘳𝘦𝘤𝘦𝘣𝘦𝘳 𝘢 𝘯𝘰𝘵𝘪́𝘤𝘪𝘢 𝘲𝘶𝘦 𝘋𝘢𝘻𝘢𝘪 𝘖𝘴𝘢𝘮𝘶 𝘩𝘢𝘷𝘪𝘢 𝘴𝘦 𝘴𝘶𝘪𝘤𝘪𝘥𝘢𝘥𝘰 𝘦 𝘢 𝘮𝘦𝘮𝘰́𝘳𝘪𝘢 𝘥𝘦 𝘪𝘳 𝘤𝘰𝘳𝘳𝘦𝘯𝘥𝘰 𝘢𝘵𝘦́ 𝘰𝘯𝘥𝘦 𝘩𝘢𝘷𝘪𝘢 𝘰𝘤𝘰𝘳𝘳𝘪𝘥𝘰, lá estavam policiais e bombeiros afastando uma multidão mas também… o corpo de Osamu jogado no chão e ainda intocado. Outra parte horrível é a de quando os policiais disseram que antes de pular daquele edifício o Dazai havia deixado um presente para o de olhos azuis. A garganta de Chuuya se fechou em um nó, seu coração se contraia tanto que parecia que ia explodir.

Logo, saindo das memórias que novamente foram vividas, ele vê o castanho tocar em seu ombro: “𝘐𝘴𝘴𝘰 𝘧𝘰𝘪 𝘤𝘶𝘭𝘱𝘢 𝘴𝘶𝘢! 𝘝𝘰𝘤𝘦̂ 𝘱𝘰𝘥𝘦𝘳𝘪𝘢 𝘵𝘦𝘳 𝘦𝘷𝘪𝘵𝘢𝘥𝘰 𝘴𝘦 𝘧𝘰𝘴𝘴𝘦 𝘴𝘪𝘯𝘤𝘦𝘳𝘰! 𝘝𝘰𝘤𝘦̂ 𝘯𝘢̃𝘰 𝘮𝘦𝘳𝘦𝘤𝘪𝘢 𝘰 𝘱𝘳𝘦𝘴𝘦𝘯𝘵𝘦!”, foi o que escutou. O Nakahara voltou a cair afundando ainda mais rápido, tomando em pouco tempo uma velocidade que fizeram seus tímpanos estourarem e ele acordar desse inferno com um pulo. Ele olhou para os lados com a mão no coração tentando se recuperar e viu o pequeno Akutagawa abrindo a porta trazendo um copo de água.

— Eu ia te acordar papai. Você estava tendo pesadelo de novo, né? — Disse o garoto.

— Não precisa se preocupar, estou bem. Obrigado Aku.