☁️. pretending to be human

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"Nada de bom dura para sempre, mas as noites com você são melhores. Vá devagar...

Eu nunca soube que precisava de você antes de te encontrar pela primeira vez. Eu estou fora de passo, estou fora dos meus pés, estou acordando dentro de um sonho. Ensine-me a voar

Você é um anjo disfarçado
Você é um anjo aos meus olhos"

Angel, Finneas

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Um despertar sucinto eletrizou todo o corpo de Nayeon, seus olhos abriram como dois faróis fortes a fim de iluminar um forte marítimo

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Um despertar sucinto eletrizou todo o corpo de Nayeon, seus olhos abriram como dois faróis fortes a fim de iluminar um forte marítimo. Suas primeiras percepções foram os sons locais, vozes sobrepostas por tilintar de xícaras ao mesmo tempo que uma música ambiente responsável não deixava que os segundos em silêncio deixassem o ambiente vazio. Ela sentia seu corpo mais pesado, sentia sua respiração quase afogar e o principal, um coração batendo. Sua palma pousou sobre seu peito sentindo o bombear latente contra a caixa torácica:

— Bem vinda de volta. - a voz conhecida por si despertou o ser etéreo de suas novas características humanóides. — Perdoe-me Nayeon... Mas ela precisa de você e você, inconscientemente precisa dela.

Namjoon estava a sua frente como um humano, o pousar da xícara de café sobre o pires foi controlada e as pernas cruzadas traziam um sinal de tranquilidade:

— O que... ai... - Nayeon gemeu de dor ao tocar a cabeça e descobrir um curativo em sua testa levemente encoberto pelas franjas castanhas. — Você me flechou, eu consigo sentir a platina fincada em minhas costas.

Era como se uma cócega leve insistente estivesse entre as costas de Nayeon, a lembrando da existência da flecha invisível para os humanos:

— É você, a profecia. - Namjoon respirou fundo ao ter sua expressão tomada por preocupação. — Você é a única cupido da qual não foi humana, a única cupido que não se apaixonou em sua vida na Terra porque você não teve uma...

Havia uma regra para ser cupido assim que você adentrava ao reino dos céus. Apenas aqueles cujo viveram o amor verdadeiro conseguem empunhar as flechas do amor. Mas Nayeon nunca foi humana, nunca foi apresentada ao amor romântico, daquele que dilacera o coração da maneira mais bonita. Ela era a exceção da exceção, a profecia enclausurada nas orbes de Minatozaki Sana:

— Eu... - a voz da cupido fora interrompida por outra que se sobressaiu a sua audição.

— Perdoe-me a demora, senhora, aqui está seu gâteau aux myrtilles. - de repente os sons secundários daquela conversa com Namjoon se tornaram ínfimos, como se estivessem ficando cada vez mais longe dos ouvidos de Nayeon.

A recém humana saboreou seu primeiro taquicardia rajado de fogos de artifício em seu estômago, sua primeira lufada apaixonada, seu primeiro dilatar de pupila ao pousar suas miradas em Minatozaki Sana segurando a caixa marrom de sua patisserie com as costas arqueadas para a mulher mais velha diante de si. O francês saindo de seus lábios parecia ser a única coisa que o cérebro de Nayeon sabia reproduzir desde então. Naquele momento Sana possuía mais de mil e um detalhes dos quais Im não havia colocado reparo antes, seu nariz parecia mais protuberante e atraente, os olhos acompanhados de uma maquiagem leve agora se fechavam num curvar gracioso e o dólmã adornado com as bandeiras do Japão e da França entalhadas na gola a deixavam mil vezes mais interessante.

e se sua flecha me amar? . sanayeonOnde histórias criam vida. Descubra agora