Em Sleepy City, uma cidade que é bem diferente do significado de seu nome. Ela não é nada sonolenta, é grande o suficiente para ser comparada com a tão famosa Nova York. Podia-se ser considerada uma paródia da mesma se não coexistissem nesse maravilhoso mundo. Dizem que só pessoas extraordinárias moram ali. . . Ha, talvez sim.
Fernanda Murakame, uma garota normal que estava prestes à completar seus tão esperados 18 anos, mesmo que não goste de ficar considerando seu aniversário como uma data pra lá de importante, era um marco, querendo ou não.
Indiferente da sua idade, já estava numa faculdade de cinema na qual sempre quis estudar. . . Sonhava em se tornar uma grande diretora ou coisa assim, com certeza ela tinha capacidade para isso. Levando em conta que fazia de tudo e mais um pouco.
Praticava um pouco de teclado, desenhava, pintava. . . Realmente, de tudo. Nesse dia, estava à caminho do tão famigerado campus, louca para encontrar seus amigos novamente. Tinha um grupo bem animado com o qual gostava de sair, pode-se dizer que são como uma família para ela. Estava admirando os céus, as nuvens no céu conforme sua irmã mais velha a leva no carro.Já, em paralelo. . .
Vemos também um rapaz com um cabelo estiloso, claro que se o seu bisavô visse ele assim iria o chamar de afeminado ou coisa do tipo, não se importa. Mais um calouro que também, iria estudar na tão famigerada faculdade que Fernanda iria. Sempre gostou de escrever um pouco ali e aqui, talvez por isso quisesse ser roteirista.Usava roupas incomuns, uma calça e camisa amarelas dignas de serem um uniforme de algum tipo de dojô famoso por aí. . . Seu rabo de cavalo, parecia ser guiado pelos ares conforme o vento bate em seu corpo, estava indo à pé. As mãos no bolso, como se fosse a pessoa mais despreocupada do mundo, assim como a garota citada antes, admirava as nuvens conforme vê formas nelas.
- Vai ser um ótimo dia! - Um contraste dos dois, que disseram isso no mesmo insante. Claro, eles nunca saberiam disso. . .
Estavam emanando boas energias com certeza. . . Ah, qual o nome do rapaz? Paulo César. Um nome comum, não existe nenhum motivo especial para ser assim.Como assim esse é o nome do autor dessa obra?! Ora. . . Está imaginando coisas? Mesmo que fosse verdade, do que isso importaria de qualquer maneira? Se atente.
Finalmente, Murakame teria sido a primeira que chegou na faculdade. Era de se esperar, já que estava de carro. . . Isso, se ao longe, Paulo já não estivesse ali, andando pelo campus explorando o lugar. Não importava, ela não tinha motivos para reparar nele, então apenas foi procurar seus amigos.Espera, como ele chegou primeiro sem nenhum tipo de veículo?! Hm. . . Boa pergunta.
- E aí, pessoal. - Fernanda acena para elas, conforme se aproximava mais um pouco. Com seus curtos passos, era baixinha. . .
- Fernanda! - Uma garota considerada até que meio alta, com um cabelo cacheado e bastante engraçado vai até ela e passou o braço por trás do seu pescoço. - Finalmente chegou, já achei que iria estender mais um dia nas férias de junho e julho.
- Sei lá de onde tirou uma coisa dessas. O que elas estão olhando? - Questionou, sobre uma outra amiga, essa de cabelos lisos e que usava óculos.
Não só ela, mas uma outra amiga de Murakame estava observando o tão famigerado rapaz de roupas amarelas. Por algum motivo, ficaram olhando para Paulo como se ele estivesse fazendo um ritual ou coisa do tipo, mas ele só estava confuso com os corredores, tinha um senso de direção horroroso.
- Essas roupas dele não são estranhas? Quem diabos usa botas num dia quente desses. . . - Essa outra amiga mais baixa questiona, seu nome era Giovanna.
- Giga, você sabe que a gente já viu um cara vestido de quase tudo nessa faculdade. Essas roupas dele não tem nada demais, o que vocês comeram? Eu em. - Mesmo dizendo isso, a própria Fernanda o olha, era como. . . Se estivesse tentando achar algo que não existe.
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Mundo Atípico.
ActionSimples calouros da faculdade, querendo usufruir da sua juventude um pouco mais, decidem fazer uma das maiores aventuras de suas vidas, ir até uma casa abandonada... Lenda urbana famosa em sua cidade, não que lendas de monstros ou fantasmas assustem...