Capítulo 6 - Os Outros.

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Uma experiência sem precedentes com toda certeza. Fernanda realmente lutou com um monstro de verdade, o medo que engoliu seu corpo também se transformou em uma coragem inacreditável. Era assim que seu amigo se sentia? Caramba. . . Se pudesse despertar poderes ia ser mais fácil, não que tivesse nascido super-humana ou coisa assim. Mas com certeza ia ser legal.

- Ele disse que não tem poderes, queria conhecer outros que tivessem. - Ela parecia coçar o olho, estava sentindo umas dores estranhas desde o acontecido na florestam

Para informação de contexto, só se passaram algumas horas após a luta. As meninas apenas arranjaram uma espécie de Uber para chegarem em casa. Óbvio que explicar as dores que sentia no corpo foi algo difícil, mas deu desculpa de que apenas não estava acostumada com exercícios. . . Não estava mesmo, afinal.
Conforme relembra dos acontecimentos, também consegue lembrar de Clara quase morrendo. Sinceramente, não ia saber explicar para seus pais o que teria acontecido com ela, agradece à Deus neste momento.

De certo modo, Paulo também não saberia explicar o que aconteceria se chegasse um pouco mais tarde. Lembra também, da culpa que ele apenas mostrou para todas naquele momento, devia estar se sentindo tão responsável por chegar tarde. Pensando bem, ter poderes realmente lhe dá grandes responsabilidades. . .

Murakame então, mexe na própria mochila para tirar algo que agarrou antes de deixar seu amigo sozinho. Sua camisa amarela, totalmente rasgada, sabe que ela é importante para ele. Iria consertar.

- Acho que ele vai gostar da surpresa, só espero conseguir. Isso é quase um trapo. - Suspirou, deixando aquilo de novo na mochila. Mas, quando pensou em fechar os olhos e dormir um pouquinho. . . Sentiu um olhar na sua janela, mas não viu nada.

Achou que estava alucinando, então apenas ignorou e deitou-se novamente. Nem notou, um olhar ameaçador e realmente incômodo na escuridão da noite. Sim, acabou anoitecendo conforme chegou em casa.

- Não me percebeu? Hm. . . - Pelo menos, não era um monstro. Mas sim, um homem humano. Com roupas chamativas, com as cores preto e branco, usava uma máscara. . . Com um brilho avermelhado saindo do olho esquerdo.

E tinha razão, ninguém o percebeu

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E tinha razão, ninguém o percebeu. Ninguém que fosse humano, pelo menos.

- 'Preste atenção, super-humano. Ela é minha protegida, entende?!' - Nikolai surgiu totalmente recuperado, por trás daquele homem.

- Oh, era você quem eu queria ver! - Nem mesmo virou-se para cumprimentar Nik, somente se jogou para a estrada e saiu correndo em alta velocidade.

- 'Quer me atrair? Vamos fazer seu jogo então. . .' - O desumano seguia o homem na alta velocidade em que corre. Estava se perguntando como ele sabia de sua existência. . . Mas também, por que estava espionando Fernanda?

Algo incomum que também notou, era uma espécie de maleta grande que o homem segurava. Quando notou, viu que estavam indo na direção da floresta onde Paulo ainda está dentro da cabana, se recuperando do choque de sua própria falha e arrogância.

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