Frenesi - Uma história Polin

Capítulo 3

O dia foi passando em uma loucura organizada. Bridgertons correndo de um lado para o outro, todos com suas funções, ajudando de alguma forma. Penelope foi o braço direito de Kate e Violet, havia feito até uma planilha para designar as funções e horários.
Era a primeira festa de aniversário do filho do seu irmão mais velho – pensava Penelope – tudo precisava sair perfeitamente bem.

- Os convidados chegam às 15 horas! – Gritou, enquanto subia em uma escadinha para pendurar algumas decorações.
- Já são 13 horas Penny, acho que precisamos finalizar isso aqui para termos algum tempinho sabe, tomar um banho ficar decente.... – disse Francesca, finalizando a arrumação da mesa de docinhos.

- Passar uma maquiagem... olha só essas olheiras, sem condições! – Eloise fala enquanto olha no espelho acima do aparador.

- Pelo jeito essa novidade, ser mãe e tudo mais, está sendo intenso para você El. – Francesca não pergunta, ela afirma. Penelope olha de canto de olho para as irmãs, mas prefere não intervir.

Eloise para de arrumar o arco de balões. Lança um sorriso fraco para as duas e passa as mãos pelos cabelos – Olha, não me importo com o cansaço, posso afirmar para vocês que está valendo cada minuto. Eu realmente me apeguei àquelas crianças, não é por Philip, sabem? Eles são maravilhosos.

Francesca sorri calorosamente para a irmã, comunicando-se com o olhar.

- Pronto meninas, acho que agora conseguimos! – Penelope desce da escada e olha animada ao seu redor. A decoração era toda no tema safari, e estava perfeito, como Kate e Anthony desejaram. Do lado de fora a movimentação era constante. Os irmãos estavam ajustando os últimos detalhes, então as mulheres decidiram que finalmente poderiam se arrumar para a festa.

Penelope se arrastou pelas horas tão atarefada, que não teve tempo de pensar na grande novidade. Ora, como assim Colin aparece de repente, sem ao menos avisar? Eles estavam sempre se falando, mantinham contato frequente, mas ele não lhe dissera uma palavra sequer. Imediatamente ela se preocupou. Será que ele estava bem? Sua saúde? Seu trabalho?
Resolveu deixar os pensamentos conflitantes de lado, afinal, se ele não disse nada, provavelmente não seria nada importante.... ou seria?
No fundo ela também se sentia magoada. Eram dois anos sem vê-lo, e ele não teve consideração em contar isso para ela. E ele a chamava de melhor amiga! Aquele sonso.

Tomou um banho revigorante e se concentrou em ficar bonita para o homem que realmente importava: o pequeno Edmund, é claro.
Colocou um vestido verde escuro que batia na altura dos joelhos, colado ao corpo, mas discreto. O decote em coração revelava apenas o suficiente para deixá-la com "ar" de mulher, mas nada vulgar ou chamativo. O vestido tinha mangas curtas com detalhes brilhantes que a fazia parecer uma princesa. Fez uma maquiagem leve que ressaltava sua beleza natural, e mesmo com pena de soltar a trança que Hyacinth havia feito, ela soltou os longos cabelos vermelhos que caíram em ondas por suas costas.
Ela se olhou no espelho e sentiu-se muitíssimo bem com o que viu. Sorriu para si mesma.

- Pen por favor, faz aquele delineado em mim? – Hyacinth entra no quarto em que Penelope está hospedada, de uma vez, acompanhada por Francesca e Daphne – Por favor por favorzinho? – Ela se senta na cama, já entregando a bolsinha de maquiagens.
A ruiva ajudou as três irmãs com as maquiagens, elas ajudaram Penelope a escolher os sapatos e então elas desceram.

Na festa, os homens já estavam recepcionando os convidados e estavam socializando. Todos eram só elogios para a ruiva, que corava com cada comentário. Depois de 4 horas de festa, ela se sentou em um canto com Edmund no colo, que dormia tranquilo.

Ela já havia aproveitado bastante da festa, comeu todas comidas deliciosas, colocou a conversa em dia, se divertiu e bebeu um pouco de champanhe – só um pouco, era um aniversário infantil. – Então quando ela viu o pequeno Edmund bocejar nos braços do seu pai, ela se apressou para pegá-lo e assim dar um tempo para que os pais pudessem aproveitar um pouco melhor. Já já iriam cantar os parabéns e o bebê precisava estar descansado.
Ok, ela também estava cansada, mas não iria admitir que estava descansando com o seu sobrinho.