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QUEM NAO LER AS NOTAS FINAIS É GAY

LEIAM AS NOTAS FINAIS





Depois da grande revelação que Bradley era gay, Max definitivamente passou a vê-lo de forma diferente. Por algum motivo, ele parecia muito mais gostoso do que antes e isso dificultava a vida de Max. O que fazer quando um cara com uma cintura fina daquelas fica sem camisa no meio do quarto? Suspeitava que Brad estivesse fazendo isso de propósito, mas obviamente não falou nada. Ficaram ainda mais próximos, em todos os sentidos aliás, compartilhavam mais coisas e andavam quase colados, as vezes com os amigos de Max e também com os de Bradley. Ainda brigavam frequentemente, mas nada de sair no soco. Ainda que Bradley ficasse hesitante perto de Max, uma hora ficando distante outra presente, a rotina dos dois seguia normalmente

Conversavam enquando iam pelos corredores cumprimentando os amigos. Se isso fosse um filme, com certeza seriam a dupla mais popular com as garotas da universidade. Bradley tentou converser Max a irem na direção oposta ao ver uma certa pessoa ruiva vindo até eles

"Bradley, olha só" Mocha começou a falar em um tom provocante " Viraram melhores amigos é? Só andam colados agora"

Max riu e virou a cabeça para Brad, que estava com o rosto roxo, como se estivesse vermelho e azul ao mesmo tempo

"Vocês dois são amigos?" Perguntou apontando para os outros dois, que acenaram com a cabeça

"Foi a um tempo atrás, ela trabalha no bar, ai tivemos umas brigas e viramos amigos. É complicado" Explicou Brad. Logo depois a ruiva foi embora e passaram por vários grupos de pessoas, onde falavam sobre uma semana de folga. Max se surpreendeu quando viu que tinha esquecido da semana em que todos poderiam tirar uma folga e voltarem para casa, andava distraido demais esses dias. Olhou de canto para Bradley, esperando a mesma reação animada, mas ao ver seu rosto sério, lembrou que ele não tinha mais casa para voltar. Foi aí que teve uma ideia, mas precisava falar com o pai antes. Depois de longas aulas, os dois voltaram ao dormitório

"Bradley" Max começou sério " O que acha de passar a semana na minha casa?"

"Oi?" Brad arregalou os olhos

"É melhor do que ficar aqui na faculdade, mas se não quiser tudo bem" Insistiu

"Eu nunca disse que não queria"

"Ótimo, então te daqui a dois dias te levo pra minha casa"

"É. Ótimo."

Foi muito mais fácil do que Max imaginou, e começou a rezar para que seu quarto estivesse arrumado quando chegasse na casa. Com os passar do dia Bradley pareceu ainda atordoado pelo pedido vindo do nada de Max, mas deixou pra lá

Os dois dias se passaram mais rápido do que esperava, aumentando cada vez mais o nervosismo de Bradley, afinal, não era todo dia que ele ia para a casa da pessoa que  gostava. Colocou as melhores roupas que tinha na mala, mas repensou e achou que ficar arrumado demais ia ser estranho, então tirou e colocou roupas até desistir. Para sua sorte Max estava fora e não viu seu desespero. Tudo estava pronto, e como já estava anoitecendo decidiu tentar dormir para acordar bem no dia seguinte. Quando estava prestes a adormecer, se lembrou que Pateta, pai de Max tinha trabalhado para seu próprio pai, esse que tinha demitido Pateta e provavelmente o chamado de muitas coisas, com ênfase em muitas, como sempre fazia com pessoas que considerava inferiores. E com o pensamento de que o pai de Max provavelmente ia se lembrar disso assim que o visse o atormentado, teve uma noite de sono turbulenta. Ainda sim, conseguiu acordar energético no dia seguinte. Iam sair da faculdade por volta das 10 da manhã e Bradley conseguiu acordar uma hora antes, encontrando Max arrumando umas coisas em sua bolsa. Murmuraram um "bom dia" um para o outro e Brad foi se trocar

MaxleyOnde histórias criam vida. Descubra agora