Inicio da Segunda prova

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Os portões se abriram, e os grupos de Mia e Apolo se separaram, correndo em direções opostas. O labirinto era colossal, com colunas de pedra tão imensas que faziam os competidores parecerem formigas. Era como se tivessem sido transportados para outro mundo, fora do castelo. Os grupos foram divididos em cinco integrantes cada:

Mia (líder do grupo), com Lyra, Daniel, Caleb e Isaac, foram para a esquerda.

Apolo (líder do grupo), com Elizabeth, Sara, Lucas e Henry, foram para a direita.

Apolo liderava seu grupo com confiança, enquanto Sara segurava a mão de Elizabeth, sentindo-se intimidada pelo ambiente estranho. Mesmo sabendo que era dia, o labirinto parecia envolto em uma penumbra constante. Após certa distância, Apolo parou abruptamente.

— A partir daqui, vocês vão sozinhos.

Elizabeth e os outros pararam também, confusos. "Como assim, sozinhos?" pensavam, perplexos com a atitude de Apolo. Com um sorriso cínico, ele continuou:

— Por que eu ajudaria vocês? Não ouviram o que o príncipe disse? Eu já estou classificado. A única coisa que devo fazer é esperar que o outro time perca. Só uma pessoa será o mago de Gilbert. Por que eu ajudaria vocês, se são meus concorrentes?

Elizabeth soltou a mão de Sara, intrigada com a atitude de Apolo. "Então é isso que significa ser um nobre?" pensou. Na teoria, nobreza significava honestidade, gentileza e bom caráter, mas, na prática, era o oposto. Em pouco tempo na capital, Elizabeth percebeu que os nobres raramente possuíam virtudes verdadeiras. Apolo, o exemplo perfeito do oposto do que deveria ser um nobre, estava bem à sua frente.

Apolo sorriu para Elizabeth e disse: — Boa sorte. — Então, virou as costas para eles. Sara estava intrigada, sem saber como resolveriam aquela situação, quando Elizabeth tomou uma decisão.

— Ah, é? Boa sorte pra você também! — Elizabeth disse, marchando atrás de Apolo. Antes que ele pudesse reagir, ela deu um soco certeiro no nariz dele.

Sara e os outros ficaram boquiabertos com o movimento repentino de Elizabeth e correram para segurá-la, enquanto Apolo caía no chão, com um olhar de total surpresa no rosto.

— ELIZABETH, MAS O QUE FOI ISSO? — gritou Sara, segurando Elizabeth.

Elizabeth olhou para Apolo no chão, com um desprezo que beirava o cômico, suas mãos ainda tremendo de raiva.

— Ele estava pedindo um soco — respondeu Elizabeth com um encolher de ombros.

Lucas, um dos integrantes do grupo, correu para ver se Apolo estava bem. O rosto de Apolo estava roxo, com um galo do tamanho de uma maçã. Lucas balançou Apolo, tentando acordá-lo, mas os olhos dele continuavam fechados.

— VOCÊ NOCAUTEOU ELE! — gritou Henry, incrédulo.

Elizabeth sorriu de uma maneira totalmente sinistra, como se tivesse feito um "bom trabalho". Sara, ao notar essa reação de Elizabeth, segurou no ombro dela e começou a balançar o corpo da amiga.

— Elizabeth, e agora? O que faremos? Você está encrencada! Ele é o herdeiro da família Sol! O que faremos?

Elizabeth olhou para o corpo de Apolo no chão e disse — Não vou me preocupar com isso, ele que foi um traidor.

Sara continuou a balançar Elizabeth, desesperada, enquanto Henry e Lucas deixavam o corpo de Apolo no chão.

— É, ele está apagadinho mesmo — disse Lucas.

Então, Lucas se aproximou de Elizabeth e Sara, enquanto Sara ainda estava balançando os ombros de Elizabeth, que ainda mantinha seu sorriso cínico.

— O que faremos? — perguntou Lucas.

Eclipse: Quem é você?Onde histórias criam vida. Descubra agora