O sol da manhã adentrava nas janelas abertas, iluminando a mesa de madeira. Alguns pães estavam em uma tigela na mesa, ao lado de uma xícara de chá. Bhaylor estava sentado nela, enquanto terminava de beber o chá. Já Magnus terminava de pôr sua bota.
—Eu irei para o palácio, tenho alguns negócios para resolver na guarda real. Quero saber se você quer ir para ver o seu amigo, o príncipe.
—Eu quero! —Responde o menino entusiasmado.
—Ótimo, termine de comer e se arrume.
Em um ato ligeiro, Bhaylor vira a xícara de chá para terminá-la e corre para seu quarto para se vestir. Em poucos minutos, o menino já estava pronto. Vestira-se rápido, como se estivesse atrasado. Magnus apenas encarava a ansiedade do menino, mas logo saiu pela porta.
No lado de fora havia dois cavalos, um baio escuro e outro palomino.
—Hoje você poderá ficar com um. —Diz Magnus.
Então, em questão de segundos, Bhaylor se aproxima do cavalo creme, o qual já vira algumas vezes ali, mas nunca o montara. O cavalo tinha uma pelagem creme, com algumas manchas brancas nas patas, e sua crina era tão clara que parecia branca. O menino passa a mão no pelo áspero do cavalo, acariciando seu pescoço antes de subir à sela. O animal permanece calmo. Bhaylor não era muito experiente em montar em cavalos, mas sabia controlá-los , então com um simples toque na barriga, o cavalo começou a andar seguindo Magnus com o cavalo marrom à frente.
O caminho para o palácio não era muito longe, logo chegariam, mas mesmo ansioso, Bhaylor não estava com pressa. Ele admirava a cavalgada. O cavalo no qual montara era bom, calmo e tinha um trote bom, mesmo que Bhaylor não soubesse muito o que isso significava. Talvez seja por isso que Magnus o deixou com ele, pensa o menino.
O céu estava azul, a grama verde, e o ambiente silencioso ainda pela calma da manhã. O castelo Winchester não era um castelo enorme, mas passava uma imagem de poder. Com seus muros de pedras, suas paredes e suas torres, ele e Magnus entraram pela estrada lateral, geralmente usada pelos guardas. Quando chegaram ao portão, os soldados, ao avistarem Magnus, logo liberaram sua passagem. Ao passarem pelos muros, avistaram a área aberta, frequentemente utilizada para treinos de espadas, algo que acontecia no canto do local. No outro lado, alguns soldados levavam seus cavalos para o estábulo, outros amolavam suas espadas, e alguns apenas conversavam.
Magnus parou o cavalo perto das pilastras de amarração e logo desceu. Bhaylor fez o mesmo, não exatamente o mesmo, ele parou um pouco antes e desceu, guiando o cavalo para perto para prendê-lo.
—Eu ficarei aqui, você pode entrar no palácio para ver o príncipe, só não arrume confusão.
—Eu arrumar confusão? —Pergunta confuso com o pedido.
—Eu sei que você não fará nada, é quieto. Agora não digo o mesmo com você e o príncipe.
—Eu me comportarei, eu juro.
—Ótimo, não quero que arrume problemas com o rei nem com ninguém ali. —Diz, terminando de amarrar o cavalo na pilastra. —Poderá entrar por aquela porta, caso alguém te pare, apenas diga que é o meu protegido.
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Contos e Histórias Emperianos
خيال (فانتازيا)Do mesmo universo de "Emperys a origem" Em "Contos e Histórias Emperianos," siga Bhaylor, um jovem que supera seu passado doloroso para se tornar um sábio mestre. Ele narra as lendas mágicas, as façanhas dos grandes heróis, e os segredos das deusas...