A Proibida - Urridalgo

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Três semanas se passaram do episódio que eu perdi Sabina, três semanas mais lentas. Estou lhe enviando flores com fotos nossas e ursinho todos os dias, mas ela me bloqueou em todas as redes e pouco depois que pedi a enviarem flores a ela, a floricultura ligou falando que não aceitaram as lindas flores do arranjo, apenas o ursinho, que tinha um bordado escrito Saby.
Os irmãos também se afastaram e Luna nunca mais ligou pelo contato de sua mãe, oq já era de costume dela fazer.
Não tinha mais nenhum motivo para ficar em Los Angeles, então fui para Nova Jersey, aonde meus pais estavam. Eles ficaram felizes por mim estar ali, mas tristes pelo motivo de me levar até lá.
Linsey me mandava notícias de Hidalgo as vezes, elas manteram o contato como amigas e as vezes até postam fotos juntas.
Continuo fazendo minha faculdade de medicina, mas agora em Nova Jersey, minha nova casa.

Estava lendo alguns relatórios da faculdade quando vejo um número esquisito com algumas mensagens apagadas e um áudio enorme, vai que era importante

Áudio:
"Oi Noah, é a Sabina. Fiquei sabendo que não esta mais em Los Angeles, voltou para Nova Jersey. Estava criando coragem para te enviar essa mensagem, queria agradecer dos arranjos que enviou para casa. São um mais lindo que o outro, não tenho mais lugar para colocar. Sua presença está na casa toda. E obrigada pelos ursinhos, são lindos também. Me desculpa ce se sentiu culpado, não quero guardar rancor e espero que também não guarde de mim, mas não é esse o motivo do áudio. Por favor, não fique chateado e nem volte para cá, pelo menos por enquanto. Descobri a 3 dias, minha gravidez. Estou grávida, de você, ele tem 3 meses,Urrea. E eu não sei como lidar com isso, eu não sei se isso é bom ou ruim, se vai me fazer bem ou não, porq tem um pedaço de você dentro de mim e eu não queria ter que e te contar desta forma, por um áudio idiota.
Obrigada por isso. Até. "

Seus choros e suas fungadas eram profundas, eu sabia. Mas me assustou, ela me contar que esta grávida e não querer que eu fique perto dela, como assim?
Mostrei o áudio para minha mãe e ela me abraçou, estava prendendo minha emoção e meu sentimento, estava preocupado. Mas quando entrei em contato com o ombro de minha mãe, senti minhas lágrimas raras sairem de meus olhos.
O que iria fazer? Ela não quer minha presença, ela não quer mais uma família. Criei coragem e a respondi

Áudio:
Sabina. A mais ou menos um ano, depois da nossa primeira vez, você falou que me via como o pai de seus filhos, mas agora, porq não quer que eu volte? Para não te machucar mais? Tudo bem, eu sei que te machuquei, mas te prometi que nunca mais iria acontecer isso, fui irresponsável, de trazer nosso filho a você e irresponsável de ter dito e feito rudo o que eu fiz, mas, se não guardou rancor, porq não poderia ir para ai, te ver? ver meu neném? para depois, dizer que eu não fui um pai presente, ou que fui irresponsável e larguei você? Eu quero estar presente na vida dele ou dela, que seja. Eu irei até ai e ficarei com você

Saby: Você não vira. E
eu nunca falaria isso
de você, prometo.

Noah: Ja prometemos muita
coisa um para o outro e no
final, não valeu de nada.
Eu irei até ai.

Saby: Não quero
te ver

Noah: Não irei para
te ver, irei ver meu filho.

OFF

Peguei minha mala, coloquei algumas peças de roupa e fui até o aeroporto, ver se ainda tinha lugares no próximo avião para Los Angeles. Por sorte, tinha ainda alguns assentos para o próximo avião.

Escutei o chamado do meu vôo e me dirigi para o embarque.

Saby Hidalgo

- Eu sabia que não deveria ter contado a ele! Não quero ver a cara dele por um ano!

- Pare de ser Infantil Sabina. Ele errou, se desculpou e está aqui pelo filho de vocês dois, não por você! Então você ira receber ele muito bem e dar o apoio necessário, assim como ele dará para você por estar carregando uma parte dele em você. Chega dessa birra, não é mais uma criança! - Meu pai me corrigiu fazendo eu revirar meus olhos com realmente uma criança- Estamos entendidos Sabina? - concordei com ele, ele saiu do meu quarto e eu suspirei-

- Daria tudo para ter você aqui vovó - sussurei enquanto passava a mão pelo retrato enquadrado de minha avó Dona Gege. A mulher mais doce que ja conheci, mas eu era a única que ela era doce, por trás dos outros, era casca grossa, assim como eu, eu era a única que poderia lhe dar um apelido, seu nome era Angélica, eu nunca a chamei pelo seu nome. Sempre foi e sempre será Gege, ou vovó.

Se estão pensando que ela morreu, não morreu não. Ela é muito ocupada e não tem mais tempo para sua família, mora na Itália e não manda mensagem para ninguém. Apenas para mim, mas só no fim do ano, enviando uma carta com uma foto sua em algum ponto turístico na Itália e algum presente. Luna morre de inveja, mas não deixo ela pegar por nada, apenas ver essas lembranças de longe, elas valem como ouro para mim.