A Proibida - Urridalgo

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- Então agora você vai embora?

- Não conseguiria me segurar com você sem shorts. Aliás, colocou lingerie para quem? - perguntei e percebi que deixei-la envergonhada, corada. - Está linda, você sabe

Ela se aproximou, ficou na pontinha do pé e juntou nossos narizes, coladinhos um com o outro

Escutamos barulho de escadas, uma voz masculina chamando por Sabina.

Saby Hidalgo

- É meu pai Noah! Se esconde no banheiro, logo!

Ele entrou no banheiro, coloquei um shorts jeans e logo mais abri a porta.  para o meu pai

- Como foi a aula?

- De boa, com Jojo e Josh.

- Como sempre - ele riu e deu um beijo em minha testa- boa noite, anjinha.

- Boa noite pai.

Ele saiu, tranquei a porta novamente e Noah saiu do banheiro

- Ahhh, você colocou short?

- Cala boca Noah. Já está na hora de ir, amanhã temos aula

Ele revirou os olhos e desceu pela escada da janela. Dei uma risadinha e acenei com um tchau. Logo após bateram na porta do quarto. abri e minha mãe estava esperando de costas para a porta.
Ela entrou e sentou em minha cama.

- Seu pai quase pegou vocês dois! Tenha mais cuidado Saby.

- Mãe? Como você sabe?

- O garoto fez o maior barulho para pegar a escada e vocês não paravam quietos. Não se esqueça, o meu quarto da para ver sua janela filha!

- Obrigada mãe, mas não fala nada para ninguém, por favor.

- Você está comigo,filha - ela me abraçou e depois saiu -

Fui mandar mensagem para Noah

Noah

Saby: Tenta tomar
mais cuidado. 
      

Noah: Pq gatinha? ja vai me dar.        bronca?

Saby: Minha mãe
viu nos dois

Noah: Oq ela disse?
Não?

Saby: Está tudo bem
Ela não falará nada.

Noah: Alê gentil

Saby: Como? Alê?

Noah: Tenhos meus informantes
Boa noite gatinha

Saby: boa noitee

OFF

Noah Urrea

Acordei cedo e disposto, combinei de buscar Sabina para irmos para escola juntos. Esperei ela umas casas a frente, como sempre mas em vez dela sair de casa foi a mãe dela quem saiu e se direcionou ao meu carro. Comecei a ficar nervoso

Ela bateu no vidro, eu abaixei.

- Olá Noah, sou a Alê, mãe da Saby. Ela está no hospital, querido. Teve uma intoxicação alimentar e esta em observação.

- É um prazer, Dona Alê. Mas como assim? até ontem ela estava bem! Posso vê-la?

- A menina sempre está num hospital - ela riu- mas está tudo bem querido. Olha, se eu fosse você, não iria. O pai dela está lá, vai que da B.O

Suspirei e ela ficou encostada no carro, me olhando.

- Quer entrar? Tomar um café da manhã?

- Não não. Vou para aula, até logo!

Não fui para aula, fiquei com o carro estacionado na frente do hospital, provavelmente pai de Sabina sairia por algum tempo. Quando o avistei entrando no carro fui correndo para dentro do hospital. Me apresentei como amigo da menina e entrei na ala da enfermaria. Para não haver suspeitas, coloquei um jaleco e peguei uma mascara que achei.
Cheguei em sua maca e fingi estar mechendo em seu soro, quando não havia ninguém por perto, abaixei a máscara e só assim ela me reconheceu

- Noah! O que esta fazendo aqui?

- Tinha que dar um jeito de te ver, não é?

Ela riu e ficou toda envergonhada

- Você está louco? E se meu pai nos pega?

Não sei porq ela falou, parecia karma. Não é que seu pai entrou por aquela porta?
Ela me olhou assustada e eu rapidamente coloquei a máscara novamente, não poderia piorar. É claro que podia, ele começou a falar comigo

- Quando vai acabar o soro dela doutor?

- A-ah... Daqui a pouquinho ja acaba e o médico libera, Sr. Hidalgo.

- Mas você não é o médico? - ele perguntou o que me fez engasgar - O que?

- S-so- sou sim, mas não estou responsável por ela. Até mais! - disse e me retirei-