A Proibida - Urridalgo

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- Não podemos fazer mais isso, você esta louco! - disse a Noah - é a quarta vez que ele quase nos pega Noah! Não podemos mais ficar aqui em casa.

- Então escolhe Saby; Ou você vai contar a verdade, ou acabou nos dois

Faz dois meses daquele episódio do hospital, depois disso meu pai quase nos pegou mais 3 vezes. Não acho mais seguro fazer isso. Meu amor por Noah só cresceu, e o medo por meu pai nos pegar também.
Já falamos com Wendy e Marco, pais de Noah. Mas ainda não falamos com meu pai. Toda semana tento tomar iniciativa, mas nunca dá!

- Não faz isso Noah, não é certo!

- Você quer falar o que é e o que não é certo? O que você vai fazer?

- Para de me colocar pressão! Você sabe que eu te amo, e também sabe o quanto esse assunto é complicado.

- Não estou te colocando pressão, Saby. Mas temos que tomar uma atitude!

- Ok, me desculpe. Iremos falar com ele, amanhã, eu prometo.

- Não tem que se desculpar amor.

Como sempre, ele saiu pela janela e foi embora.
Fui até o quarto dos meus pais e sentei na cama

- Pai, amanhã quero te apresentar uma pessoa muito especial, espero que me entenda, por favor.

- É claro filha. O que acha de um jantar aqui? - concordei e me aproximei dele- Porq está tão preocupada?

- Talvez seja muito chocante, pai. E ja quero pedir desculpas, mas não conseguimos evitar.

- Está gravida? Sabina? - ele perguntou e eu discordei, ele suspirou aliviado -

....

Noah Urrea

Durante a noite Saby ligou para avisar sobre o jantar, ela havia chorado e estava nítido, hoje, fui buscá-la em casa, mas demorou muito para sair e fui para aula.
Quando cheguei ela estava sentada com Jojo a abraçando, encostei preocupado nela e ela me olhou, seus olhos estavam inchados e ela estava tremendo
Não falei nada a ela, apenas a abracei e quando finalmente se soltamos, dei três selinhos nela

- O que está acontecendo, hein?

- Estou com medo Jacob! E se meu pai nos separarmos? Isso não pode acontecer, não pode.

Eu e Joy acalmamos Saby e fomos para aula. Sabina passou a manhã inteira aérea, as vezes escutava suas fungadas e em todo momento ficava com as mãos em suas costas. Quando fomos embora, levei ela até sua casa e fui para minha

- Noah? Ja chegou filho?

- Oi mãe, já sim. Hoje eu não janto aqui tá?

- Queridoo. Plena quarta feira, amanhã tem aula heim.

- Saby vai falar com seu pai, teremos um jantar

- aiaiai vocês heim. Tudo bem, mas tome cuidado

Concordei e fui para o meu quarto, não poderia negar, estava bem ansioso também. Como entraria, e quando falaria meu nome? como Sr. Hidalgo reagiria? Senhor!

Saby Hidalgo

Estou tão nervosa, meu Deus, e se meu pai nos proibir, ainda moro na casa dele e tenho de respeitar ele, querendo ou não. Aaa que raiva, que ansiedade.
Faz vinte minutos que era para Noah estar aqui, ele não apareceu, e esse ele não viesse, e se ele tivesse desistido? Ah, eu não consigo mais esperar!!
Minha mãe está ao meu lado e meu pai na ponta da mesa, ele estava irritado e estava nítido isso.

Finalmente a campainha tocou

- Cade a Jane para atender a porta? - meu pai perguntou - JANE!

- NÃO, eu atendo pai.

Ele concordou e eu fui abrir a porta, aqueles olhos verdes estava me esperando, quando me viu, soltou um sorriso calmo e me abraçou, sendo seguido por três selinhos. Dei minha mão para ele e o guiei até a sala de jantar.
Quando entramos minha mãe se levantou e, como se não soubesse de nada, o cumprimentou,.dizendo seu nome, e Noah, apenas falou "prazer" sem nome. Mas ele teria de falar seu nome para meu pai, a que nervosismo.

- Prazer, Fernando Hidalgo, pai da Sabina. - ele falou e Noah deu um mini suspiro- Você é?

- Muito prazer Sr. Hidalgo, sou, é, Noah.

- Noah o que? - Noah ficou vermelho e tenho certeza que se ele não me amasse de verdade, teria corrido para longe, mas, ele ficou!-

- Noah Jacob... Urrea - demorou um pouco para ele soltar o Urrea, meu pai se sentou e deu um suspiro alto-

Ficamos sem reação, todos estavam de pé, apenas ele sentado. Ele abaixou sua cabeça e colocou suas mãos como apoio. Depois de um tempo, levantou sua cabeça e olhou para nós dois

- não irão se sentar? hum?