3 - De qual planeta você é?

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O que fazer ao conhecer alguém especial,
que possua os olhos mais sinceros e o coração mais gentil?
Que possua a alma tão linda, que te faz questionar de qual planeta esse alguém é?

Por que você tinha que ser assim?

...

...

...

Já passava das 8, quando Jihyo decidiu dar uma pausa em sua leitura recente. A coreana descansou seus óculos em uma case, antes de levantar de sua poltrona e sair de seu escritório pessoal.

O motivo para essa ação se encontrava atrás de uma porta branca, com algumas pinturas que remetiam a arco-íris e alguns animais. Porta essa que é a entrada para o local onde o maior tesouro da Park costuma dormir.

Abriu a porta em silêncio, notando que sua bebê já estava acordada em seu bercinho, e apenas parecia interessada nas orelhinhas de um Yoda de pelúcia. Deitada, a pequena Chou brincava, enquanto tinha sua chupeta azul entre seus lábios. A neném parecia concentrada, sequer percebendo que a porta foi aberta.

— Bom dia, meu amor… — Próxima ao berço, Jihyo viu a bebê agitar suas perninhas ao notar sua presença ali, tentando balbuciar algumas palavras em resposta. — Sim, minha vida, você tá feliz, hm? Rindo tanto a esse horário… O que te deixou tão feliz assim? Conta pra mamãe… — A coreana tinha uma voz boba ao falar com a bebê ainda no berço. A pequena Chou apenas ria mais, passando a morder a orelha de sua pelúcia, enquanto seus pés pareciam ter vida própria. Ainda sorrindo, Jihyo desligou o projetor de estrelas que sua bebê adorava.

Retirar a pequena do berço não foi uma tarefa muito fácil, não quando Tzuyu estava com sua bateria completamente carregada.

— Você dormiu muito bem, não foi? Ou sonhou algo bom? — Questionou, com a Chou em seus braços. Em resposta, a pequena apenas arregalou seus olhinhos e assentiu rapidamente, como se sua mamãe soubesse exatamente o que ela queria dizer, mesmo sem falar palavra alguma.

— Entendi… Então a princesinha Chewy teve um soninho bom. — Sorriu, beijando a pontinha do nariz da menina em seu colo, ouvindo algumas risadas em resposta. — O que acha de começarmos o dia com um banho morninho? — Perguntou, deitando bebê em seu trocador. Retirou as roupas da pequena, antes de fazer o mesmo com a fralda e higienizar a região. Tzuyu pareceu ter um grande interesse no rosto de sua mamãe naquela manhã, pois, enquanto Jihyo tirava sua fralda, ela apenas encarava a mais velha, mantendo seus próprios dedinhos entre seus dentes.

Percebendo a forma que sua bebê lhe encarava, Jihyo ficou sem jeito.

— Por que você está me olhando tanto, Chewy? E com esses olhinhos tão brilhantes? — Perguntou, levando sua mão para a lateral do rosto da pequena Chou, que somente agitava seus pés com o carinho e atenção de sua mamãe.

Como se segurasse algo muito frágil, Jihyo levou Tzuyu para o banho.

Após encher a banheira, a neném usou sua habilidade de se transformar em um quase peixinho. A bebê simplesmente adorava estar na água, e era óbvio pela bagunça que fazia no banho.

— Chewy, Chewy… Olha só! — A mulher tentava chamar a atenção da pequena, que naquele momento brincava com um patinho de borracha. Tzuyu lhe olhou e pareceu pensar, até que pegou um pouco da espuma do banho e levou até a ponta do nariz da mais velha. — Não acredito, Tzu! Você está ficando espertinha, não está? — A mulher ria junto com a pequena, enquanto negava com a cabeça. Tzuyu sabia ser arteira quando queria, mesmo regredindo para uma idade muito pequena.

Circulando um sabonete facial nas bochechas da Chou, a coreana finalmente a viu ficar um pouco mais calma. Tzuyu deixava seus olhinhos sumirem em um sorriso, encarando a mais velha concentrada em lavar seu rosto.

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