You're too sweet for me. - Too sweet. /Bakudeku/DekuBaku.

Too sweet.. ~ (Hozier) 02..

I prefer to drink my whiskey neat...
My black coffee and my bed at three..

You're to sweet for me..

Katsuki.

Deveria dizer, Olá ? Enfim, me apresentar é o menos necessário aqui, então apenas sentem seus traseiros e me ouçam reclamar e falar.

Muitos diriam que isso é a única coisa que eu sei fazer. Mas um certo alguém, não falaria isso. Eu sempre fui rodeado de amigos, sempre fui rodeado de gente. Mas sempre haverá um primeiro, e também sempre haverá o último. Tinha quatro anos quando fiz meu primeiro amigo, e isso contribuiu para muita coisa na minha vida. - Oras, pelo menos eu tinha alguém para descontar minha raiva. - Mas infância é algo que eu menos prezo em lembrar, mas eu tenho minha parte de uma situação, e eu deveria esclarecer.

Esse certo amigo, foi alguém bastante importante, mas também foi alguém que não aproveitava os momentos que a vida o proporcionava. Qual era o problema ? Eu não sei dizer até os dias de hoje. Oh caro Izuku, como não lembrar de você ? Como citar o seu nome para uma situação tão besta que você criou ? Desde sempre nós fomos amigos, nunca tinha algo que nós não fizéssemos juntos. Até mesmo o judô, que foi ideia minha. Crescemos, e o ensino médio chegou. O judô ajudou na minha massa muscular. - Sempre fui atraente, então não me pergunte de onde eu tiro tanta beleza, ok ? - Eu fiquei com uma certa fama na escola, fiz novos amigos, e novos motivos para me divertir.

A vida é curta, o que me impediria de viver a cada segundo ? Apesar das amizades, nunca deixei a minha primeira de lado. Levava ele pra todo canto, arrastava ele pra lado, mas nunca deixava que ele se queixasse de que estava sendo trocado. Nunca, jamais fiz, ou faria isso. Ele se importava muito com o que queria ser com apenas quinze anos, ainda estávamos na metade do ano, e ele já sabia o que queria ser, o seu salário, e a faculdade que ele iria se matricular. Eu não o julgava como ele dizia, eu apenas falava que ele precisava aproveitar, quando ele morresse, todo seu esforço iria ficar aqui, e ele iria. Ele sempre interpretou minhas palavras de forma errada, sempre considerou as brincadeiras que eu fazia para o lado pessoal. Até para escola ele tentou deixar de ir para não ter que me aturar.

Ele falava coisas que eu não era. Eu me importo sim com o futuro, mas eu não vou me desafiar a mim mesmo para ir "além do impossível". O que estivesse no lucro para mim, estava em bom tamanho. Eu o apoiava sim, mas quantas vezes eu vi ele faltar aos treinos de judô para ler a porcaria de um livro que ele já tinha lido mais de quatro vezes ? Isso era o que me incomodava. Eu sempre queria atenção, odiava ser ignorado. E ele fazia questão de fazer isso às vezes.

Quando estávamos na primeira série do ensino médio, rolou uma conversa de que eu estava namorando com ele em casos a partes. Mas eu nunca me importei, sabia que eu não precisava provar para ninguém que eu não namorava o meu amigo de infância. Ele ria com aquilo, falava que nunca namoraria comigo, por eu ser "arrogante e solto", mesmo se fosse gay. Eu ria disso também, nunca namoraria alguém que não sabe viver. Eu fazia brincadeiras com aquilo, e ele nunca gostava. Dizia que eu não ajudava para aquela brincadeira parar. Aquilo era insuportavelmente estressante de se escutar. Ele cresceu comigo, sabia do meu jeito, então qual era o porquê de tanta reclamação ? Ele dizia que eu tirava a sua paz, tirava seus estudos para arrastar ele de um lado para o outro. Eu nunca entendi. Na verdade, nunca vou entender por que ele é tão fechado para o mundo.

Nos formamos, nós crescemos. E quanto mais a idade aumentava, mais ele ia ficando distante. Ele trabalhava, trabalhava pra caralho. Era a mesma coisa de ser condenado à morte eterna.- Que cena horrível de se imaginar. - Não demorou para sair da casa da mãe, e ir para um condomínio que ficava do outro lado da cidade. Eu sempre soube que ele não queria que ninguém soubesse seu endereço, mas ele foi se mudar logo para o condomínio onde um colega meu morava.