Uma escola onde os príncipes e princesas podem estudar juntos e se aventurar, duas rivais enfrentam aventuras e descobertas, mas após entrarem em uma missão juntas, acabam por entenderem o sentimento uma da outra e parece surgir um certo romance pro...
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" Você é do mal, uma pessoa rude e tirana...igual a sua mãe " aquelas palavras, aquelas dolorosas palavras fizeram meu peito arder e minha voz embargar, eu queria chorar, gritar e espernear, mas não podia, invés disso eu apenas corri daquele quarto com as imagens da minha mãe correndo na minha mente, entrei na biblioteca e fui para o andar dos livros mais antigos, sentei no chão e comecei a chorar, eu sabia que ninguém iria aparecer, eu pude descarregar toda minha angústia e ressentimento, não era costume eu chorar tanto, no entanto ter ouvido aquilo de Chloe foi como um tiro, certeiro e mortal.
Levantei do chão frio, enxuguei as lágrimas e desci até a sessão de livros de magia, vagando meu olhar por eles observei uns livros sobre magia com cartas, peguei um dos livros, sentei em uma das mesas e decidi treinar movimentos acrobáticos com cartas só para me distrair, os genes da minha mãe não foram tão fortes, me atrapalhei em quase todas as jogadas.
— Não é possível que eu não consiga fazer nem o básico ! – tentei jogar as cartas de uma mão para outra e falhei miseravelmente.
— Não use esse baralho, tente este!– um garoto apareceu me entregando um baralho, ele vestia roupas despojadas porém confusas, parecia que tinha se vestido no escuro, seu cabelo era ruivo e possuía uma cartola em sua cabeça, quando ele falava mostrava os dentes da frente um pouco afastados,olhei para ele com o rosto confuso e não peguei as cartas de sua mão.
— Ah é, que mal educado eu sou – ele tirou sua cartola fazendo referência — Eu sou o theophilus mas me conhecem como chapeleiro maluco – ele tirou de dentro da cartola um bule e duas xícaras.
" O pai do Maddox ! Por essa eu não esperava"
— Não tenha medo menina, pegue ! – ele estendeu as cartas novamente.
— Incrível ! – assim que toquei nas cartas, elas mudaram de um branco sem sal para um carmim irresistível.
— Aceita um chá ? – ele começou a colocar o chá dentro de uma pequena xícara.
— Não sou muito fã, mas vou aceitar – peguei a xícara e levei até meus lábios e logo coloquei de novo na mesa.
— Se concentre nos movimentos e não no processo – ele apontou para o livro e eu assenti.